A sua saúde e a do seu bebê tem que estar em 1º lugar!!!
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Texto abaixo Fonte :http://www.shangrilahouse.com.br/cursos/indexmain.html
A Gravidez e a Mulher que Dança
Num momento tão importante quanto a gestação nosso corpo se modifica a cada dia. Novos contornos se desenham e formas se arredondam trazendo para a realidade o desenvolvimento do bebê, ainda escondido do mundo, mas tão presente dentro de nós.
Muitas mulheres, durante esse período são assaltadas por dúvidas, as mais diversas possíveis, sobre suas limitações e cuidados durante a gravidez.
Para uma mulher saudável e em forma para dançar é uma das coisas mais gostosas que podemos fazer durante essa fase. Nosso corpo se transforma mês e mês e, de acordo com o ganho de peso, vamos sentindo cada vez mais a força da gravidade, e a oscilação do equilíbrio se modificando e adaptando na mesma medida em que a gestação prossegue.
Os limites para a prática da dança durante esses meses devem ser estabelecidos em harmonia com suas sensações, respeitando seu conforto e bem-estar. A movimentação de nosso corpo grávido favorece a leveza e a adaptação gradativa às mudanças mensais e nos prepara de forma suave para o parto, na medida em que alongamos e flexibilizamos as diversas partes do corpo, exercitando através da dança através da dança a expressão e liberando nossas emoções, sejam elas quais forem.
Dançar antes de tudo é uma forma de exteriorizar o que sentimos, seja bom ou ruim, alegria ou medo, incerteza ou prazer, o movimento interioriza suas sensações e devolve para o mundo de forma diferente através da música e dos desenhos que delineamos no ar quando nos movemos.
Talvez por não ser uma cena comum, a visão da mulher grávida dançando provoque tantas reações adversas. Surpresa, espanto, curiosidade são apenas algumas, mas depois de alguns minutos, tudo se transforma em encantamento.
Uma vez tivemos o prazer de receber uma de nossas bailarinas, então no quinto mês de gestação, se apresentando na casa de chá. Era dia das mães e ela foi o nosso presente para as mulheres que nos visitaram naquele dia. Devo dizer, que eu própria, me senti presenteada com a sua presença naquela noite. Shams estava linda, muito feminina e delicada, no melhor momento da gravidez, dançando com o coração. Cada sala que assistia a sua apresentação se via envolvida numa aura especial, difícil descrever. Até hoje me lembro daqueles momentos e guardo para sempre as impressões que recebi.
A mulher grávida dançando tem algo a mais, plena em feminilidade, ela é o próprio símbolo da natureza. Iluminada por seu próprio estado ela pode cantar e emocionar a qualquer pessoa tocada por sua dança.
A gravidez não é um tempo reservado para hibernação ou exclusão do mundo mas sim a aceitação plena de nossa função nesse mundo, receber vida e doar vida através de nosso corpo. Uma mãe dançando é a visão mais criativa que podemos ter da dança do ventre, pois essa mulher está criando em todos os sentidos...
No mundo oriental, diferente do que a maior parte do público imagina, as origens da dança não são tão fortemente ligadas ao erotismo e à sexualidade apenas.
Sendo uma das mais antigas formas de dança, originam-se com rituais religiosos, anteriores ao período bíblico, os ritos veneravam a maternidade e faziam parte da preparação das mulheres para o parto. Talvez seja esta a forma mais antiga de instruir as mulheres para o momento de dar a luz.
Segundo Farab Firdoz, uma dançarina de Bahrein na Arábia Saudita, a dança ainda era apresentada em sua forma original até os anos 50 nas partes menos ocidentalizadas de seu país, em volta da cama do parturiente, por um círculo de companheiras de sua tribo. Nesta forma ritualística, homens nunca eram convidados para assistir e nem sua entrada no quarto era permitida. O propósito dessa dança em especial era hipnotizar a mãe em trabalho de parto para que ela imitasse as outras mulheres com seu corpo e dessa forma reagisse melhor aos estímulos e contrações do útero, trabalhando a favor do nascimento do bebê não contra, concentrando-se na dor. Isto ajudava a mulher a se movimentar com as contrações e não se opor a elas.
Infelizmente o ocidente trouxe junto com a tecnologia a sua própria visão da dança, erotizando-a sem necessidade. Gerações de mulheres beduínas poderiam ter seus filhos hoje não apenas com os benefícios de modernos hospitais e condições perfeitas de assepsia, mas também os conhecimentos milenares de sua avós sobre o parto e o papel da dança nisso tudo. Até mesmo esse povo começa a ver o sexo num simples exercício para auxiliar as funções naturais de nosso corpo.
Como resultado, a prática do ritual tradicional de parto morre e dá lugar à modernização de tudo, até mesmo daquilo que nunca deveria ter sido modificado. Outros povos como os Maoris e Havaianos tem um ritual próprio de preparação para o parto, envolvendo exercícios pélvicos e abdominais específicos. A idéia de que a criança tem que ser trazida ao mundo com dor é uma idéia religiosa, baseada no conceito do pecado original e na penalidade por isso. A bíblia diz: “em sofrimento vós dará a luz...” nada é dito sobre exagerada ou insuportável dor, e ainda assim, a idéia de uma dor absurda paira sobre as nossas cabeças, desde que somos crianças, desde que o parto natural é mencionado. No lugar de trabalhar nosso corpo e prepará-lo para o momento do parto da forma mais suave possível, relaxando a musculatura e propiciando o relaxamento necessário, tencionamos cada vez mais e construímos nós mesmas as barreiras para um nascimento feliz. Hoje em dia, nosso mundo felizmente vive um instante de mudança e a procura pelo parto natural cresce cada vez mais.
Médicos interessados nesse processo oferecem suporte às suas pacientes com equipes multidisciplinares que auxiliam a mulher durante toda a gestação e lhe dão apoio e a orientação necessária para que o movimento do nascimento do seu filho passa ser vivido e necessário como ele deve. Trazer uma pessoa nova ao mundo é uma grande aventura e todos os envolvidos nessa viagem devem estar preparados para o caminho e a prazerosa chegada.
Esta ,msg é uma pequena homenagem a minha mãe e a todas as mães!!!
bjssssss
:)
Este texto eu Li no site e postei aqui em meu blog:
http://www.shangrilahouse.com.br/cursos/indexmain.html
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