Sensualidade e Benefícios com a Dança do Ventre


Sensualidade aflora durante a dança

inegável que a dança do ventre mexe com a libido e estimula a fantasia de homens e mulheres. Corpos à mostra, maquiagem misteriosa e gestos delicados e sensuais trazem uma explosão de sensações.
O olhar entre os véus, os movimentos de quadris, a projeção do tronco e o balançar da cabeça, mãos e ombros compõem gestos envolventes e que podem apimentar a vida a dois. As mulheres não falam claramente se querem usar a dança do ventre para o sexo, mas dá para usar os movimentos e fazer surpresas para os namorados, diz Lulu Sabongi.
Outro ponto extremamente picante é ser observada por olhares atentos e ávidos por acompanhar o jogo da dança. Só isso já representa uma injeção de auto-estima.


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Quando vemos uma mulher fazendo dança do ventre, não se tem como tirar os olhos dela. É maravilhoso ver o corpo executando movimentos naturais e que a deixam ainda mais bela. Cada músculo, osso, pele e órgão se movem em harmonia para a dança e criam um clima de sedução e mistério. Nesse momento, a mulher, que faz uma intensa jornada de trabalho, pode deixar a feminilidade aflorar e é ai que consegue atingir a naturalidade, livrando-se do estresse e colocando as pressões do dia-a-dia bem longe de toda a delicadeza permitida ao universo forte e sensível das mulheres. Há muitos benefícios que a dança oferece:


Desenvolve a dissociação corporal;

Estimula a memória, a concentração e a atenção;

Aumenta a confiança no seu potencial individual;

Resgata a feminilidade;

Ativa a circulação,

aumenta os reflexos e alivia as tensões;

Aumenta a flexibilidade e alongamento;

Auxilia em problemas menstruais, hormonais e partos, diminuindo cólicas, equilibrando as funções sexuais e facilitando contrações e dilatações;

Trabalha músculos, enrijecendo e tonificando;

Atua diretamente no centro de energia do corpo, que se encontra no ventre, distribuindo a mesma de forma equilibrada;

Ajuda no emagrecimento;

Corrige a postura, conferindo elegância;

Modela os braços e ombros,

dando contornos mais definidos;

Fortalece e enrijece o ventre, diminuindo a barriga;

Afina a cintura;

Endurece os músculos do quadril e glúteos;

Tonifica e desenvolve os músculos das pernas, principalmente as coxas e panturrilhas;

Alonga toda a musculatura;

Pode queimar até 400 Kcal em uma hora de aula;

Melhora o ritmo, coordenação, equilíbrio e memória;

Melhora o condicionamento físico;

Melhora a auto-estima;

Trabalha energeticamente os chackras, que são importantes centros de força e energia;

Relaxa e traz bem estar emocional;

Traz desenvoltura e desinibição;

Estimula os órgãos reprodutores;

Os movimentos embalados pelo ritmo forte das melodias mediterrâneas e orientais ativam a circulação sanguínea na área do ventre, o que melhora o impulso nervoso e o tônus muscular dessa região,

aumentando a sensibilidade da vagina;

Melhora a circulação sanguínea geral do corpo;

Desperta a feminilidade.


A redescoberta da dança, que reorganiza particularmente as funções do ventre, tem significado elevado e é facilitador do processo de conscientização das pessoas. Abrir-se para o contato com as energias telúricas do próprio ventre, com o objetivo de elevá-las e transmutá-las em movimentos espirais, é muito útil para as mulheres.Esta dança porém não pode ser vista como um mero exercício, ela faz parte de uma religião muito antiga, ligada ao culto da terra e do útero de uma poderosa deusa. Os procedimentos da dança do ventre são sérios e merecem o respeito de uma filosofia transcendente e sagrada.
A dança do ventre também é considerada sensual, o que é um dos motivos que atrae a atenção tanto de mulheres como de homens. Vale experimentar, pois além dos benefícios citados, a dança do ventre é uma atividade muito interessante e divertida, onde você irá conhecer um pouco mais do seu corpo.
http://www.luxordancadoventre.com.br//index.php?codpagina=00019135#terapia

Olhar Cigano....(Interessante)


Olhar Cigano
O escritor e Prêmio Nobel de Literatura, em 1999, Günter Grass,que doou metade de seu Prêmio aos ciganos de Kosovo, assim se refere aos olhos ciganos:They, have the Evil Eye and that stunning beauty that makes us ugly to ourselves. Because their mere existence puts our values in question..Eles, têm olhos feiticeiros e aquela estonteante beleza que nos torna feios. Porque sua mera existência põe nossos valores em questão.O olhar, em detalhes, desta inconfundível marca cigana.Sabemos de outras qualidades exteriores, mas não falamos de suas qualidades físicas,psíquicas intrínsecas e, dentre todas, sobressai o seu olhar que é como que uma impressão digital, indelével, inconfundível, intransferível. Os ciganos têm usos e costumes peculiares: Se nômades, usam roupas estampadas, tranças nos cabelos, dentes claros e alguns dourados. Têm moral especial sobre virgindade, amor aos filhos, respeito aos velhos, danças celebrando a vida, leitura de sortes etc. Se sedentários ou seminômades, trajam como os não-ciganos. Variam esses detalhes de uma familia para outra, e entre os autores que enfatizam ou minimizam certos estilos, comportamentos ou maneiras de ser. Num ponto todos são concordes: o poder do olhar cigano. Sempre encontrei referências no mesmo sentido, qual seja um olhar de que não se esquece facilmente, um olhar que escrutina nossa alma, que desvenda nossos mais secretos pensamentos.

Dançar!!!!!!


Obs.: Vi este texto no site de uma bailarina famosa que gosto mt e resolvi colocar aqui no meu blog...

espero q gostem...

bjssssssss




Dançar é muito mais do que se pode imaginar!
Seria maravilhoso se a dança oriental pudesse receber o reconhecimento devido por sua importância. Ainda estamos engatinhando nesse caminho, pois essa forma de arte é ainda pouco conhecida, e em função da falta de informação, ainda confundida com apresentações caricatas que não fazem justiça à mesma.É uma técnica muito favorável as formas femininas e as linhas arredondadas dos movimentos se adaptam perfeitamente ao desenho natural de nosso corpo. Baseada na consciência corporal e no isolamento de grupos musculares específicos, bem executada, a dança oferece flexibilidade e tônus muscular de forma suave e duradoura.A delicadeza dos passos e deslocamentos retoma a graça feminina do andar e o reconhecimento de quanto a mulher pode ser suave e assertiva sem se desfazer de sua natureza.Aprendendo de novo a expressar nossas emoções através da música e da dança, uma nova perspectiva se abre ampliando as possibilidades de aplicação da dança na vida cotidiana.Muitas seqüências concentradas na região do baixo ventre, movimentos gerados a partir do quadril que reverberam em uníssono com o resto do corpo, nos deixam a sensação de que a música e a dançarina são a mesma coisa e não se movem em separado mas em perfeita harmonia.O ritmo é sempre presente e muito importante na música árabe, o corpo de forma geral estimulado pelos movimentos tem aquecida sua circulação e em conseqüência uma oxigenação uniforme. Esta propriedade da dança do ventre favorece a melhora de cólicas menstruais e pode aliviar a famigerada "tpm" feminina.(...)As pernas recebem alta dose de esforço, o que se traduz depois de algum tempo em pernas bem torneadas e fortes. Nem só de musculação e academia podemos esperar um corpo condicionado. A dança pode oferecer isso e muito mais de forma sensível e personalizada já que seu desenvolvimento caminha de acordo com seus limites, sempre respeitando a velocidade de aprendizado que varia enormemente de pessoa para pessoa.(...)Enfim, dança do ventre é o máximo, criada pelas mulheres e para as mulheres; lamentamos dizer que aqui o clube é da Luluzinha: homem não entra.

Artigo Importante para bailarinas- ( A meia ponta na Dança Oriental)

Posições dos pés e pernas.

O ballet foi baseado na concepção de que ao virar os pés e as pernas pra os lados externos do corpo, isto é, para fora, não somente se conseguia atingir mais estabilidade e maior facilidade na movimentação, como também maior beleza de linhas.Essa concepção é chamada de en dehors (para fora), o que é adquirido lentamente sem ser forçado. Não se deve pedir a alunos principiantes um perfeito en dehors antes de seus músculos estarem aptos a executá-los sem demasiado esforço. Porém, este movimento antinatural deve se tornar para um bailarino uma segunda natureza.Portanto, no ballet, o princípio básico mais importante é o de aprender a virar as pernas, que em sua posição normal estão para a frente, para os lados, com a ponta dos pés para fora, os calcanhares para dentro, os joelhos e as coxas acompanhando as pontas dos pés. É importante adquirir a facilidade de virar as pernas en dehors a partir da coxa até o pé, sem a ajuda dos quadris e do corpo. Porém, não é recomendável forçar demais os principiantes para evitar defeitos posteriores nos pés e nos joelhos.Para tudo isso, porém, é também necessário uma boa colocação dos pés, que devem estar relaxados e com o peso do corpo bem distribuído (sem deixá-los cair nem para um lado nem para o outro). Distribui-se o peso do corpo em cima do pé tomando como ponto de apoio o seu meio. Além disso, quando no ar, o pé deve estar extremamente esticado, sendo que as pontas dos dedos vão para baixo forçando assim o calcanhar para fora (frente).En Dedans - Para dentro. Em passos e exercícios o termo en dedans indica que a perna, à terre ou en l'air, se mexe em movimento circular em sentido anti-horário de trás pra frenteEn Dehors - Para fora. Em passos e exercícios o termo en dehors indica que a perna, à terre ou en l'air, move em uma direção circular, em sentido horário de frente pra trás.Relevé - Elevado. Uma elevação do corpo em pontas ou meia pontas, ponta ou meia -ponta. Foi feita seqüência de oito tempos, segurando na meia ponta durante 2 tempos, depois quatro. E etc. Utilizamos também troca de peso, sustentar numa perna só para ajudar no equilíbrio para os arabesques.Tendu - esticado. Termo utilizado quando para designar um movimento em que uma das pernas é esticado. Foi feito exercícios indo frente, lateral e trás. Importante lembrar: trajetória do pé, o dedão (ou melhor os dedos) são os últimos a sair do chão, o pé sai como que lambendo, e na volta é o contrário, o calcanhar é o último a encostar no chão. GirosSouteni – sustentado. É quando sai normalmente de sua posição para girara sobre si mesmo. O passo pode ser feito para as laterais ou para frente (utilizado na dança do ventre em seqüências com arabesque).Chainés - Uma série de voltas rápidas na ponta ou demi-pointe feitos em linha reta dentro de um círculo.Literatura de Ballet - IndicaçõesDicionários: Dicionário de Ballet – Madeleine Rosay – Editora NórdicaDicionário de Ballet e Dança – Antonio José Faro e Luiz Paulo Sampaio – Jorge Zahar EditorHistória dos Grandes BalletsGiselle e outras histórias de Ballet I – Luiza Lagoas – Editora NórdicaCarmem e outras histórias de Ballet II - Luiza Lagoas – Editora NórdicaSílvia e outras histórias de Ballet III - Luiza Lagoas – Editora NórdicaBallet Uma Arte – Dalal Achar –Ediouro“É uma enciclopédia, tem nomenclatura, histórias dos ballets, sobre a dança, as coreografias, o mundo do ballet, um capítulo sobre a alma na dança, além de noções de música clássica, glossário e algumas bibliografias sobre grandes nomes como Martha Graham, Nijinsky, Fokine e outros.” Sasha HoltzAna Botafogo Na Magia do Palco Ana Botafogo e Suzana Braga – Editora Nova Fronteira“É o 1o. Livro da Ana.Ela conta a história do ballet e juntamente a sua, os primeiros passos, o reconhecimento, as derrotas, as dificuldade e os obstáculos durante sua carreira. Conta também as histórias dos Grandes Ballets que dançou em sua carreira, e o seu envolvimento com os papéis, o trabalho de interpretação, de se deixar viver na pele da personage. Enfim, todo o trabalho por trás dos bastidores, entre ele e o coreógrafo,ou ela e um mestre. É uma viagem junto com a Ana”Sasha HoltzAna Botafogo na ponta dos pés , a trajetória de uma estrela Baseado em entrevistas para Leda Nagle e Dalal Achar – Editora Globo.“Nesse 2o. livro, Ana nos leva para o mundo do Ballet onde se desenrola o dia-a-dia de uma bailarina. Não deixa de ser o mundo de `glamour` que nos vem á mente, mas o mundo de árduas batalhas diárias, do medo de um novo desafio, dos medos de qualquer grande estrela, dos ensinamentos sutis de grandes mestres. É uma lição não só de dança, mas de persistência e amor á arte”Sasha HoltzMárcia Haydée – Uma Vida para a DançaDe Telma Mekler e Márcia Haydée – Relume Dumará“É um dos livros que guardo comigo com certo carinho para de vez em quando abri-lo e ler alguns trechos, devido aos grandes ensinamentos que foram transmitidos á Márcia e que ela transmite nesse livro.Ela conta sua trajetória desde que deixou o Rio em busca de uma oportunidade no exterior. Mostra como é vida árdua de uma artista em início de carreira, mas o mais sábio de sua trajetória é quando ela conhece Cranko (John), o coreógrafo que a levou para o Stuttgart, e que a transformou em “ Musa Inspiradora”. Foi ele quem acreditou no potencial dela e a fez crescer, tanto que muitos chamavam-a na época de“ A Bailarina de Cranko”. Além disso ela conta a época em que trabalhou com Maurice Béjart, e seu envolvimento com os homens de sua vida, como seu avô, Maurice, Cranko, Jorge Donn e outras que sem´re estiveram ao seu lado tanto nas horas boas como nas ruins..Uma das coisas que aprendi é o que um mestre faz. Os mestres são aqueles instrumentos divinos que sabem desenvolver um talento quando o encontram, fazendo com que estes se libertem do físico, colocando o sentimento, e emoção e sobretudo á entrega de alma no palco. (sorte dos talentosos que os encontram!). Como diz Béjart “ Eu não ensinei nada para a Márcia. Somente ajudei-a a se liberar”Sasha HoltzMemória do Sangue – uma autobiografia de Martha GrahamMartha Graham – Editora Siciliano“Martha nos leva para o seu mundo, o mundo de suas inspiraçõe e, de sua trajetória.Nos conta o que ensinava aos seus discípulos, a essência que a movia, como os ensinava á umtrapassar os obstáculos que se levantavam. Para mim é um livro de ensinamentos e de descobertas, aprendo cada vez mais com suas lições.Sasha Holtz

Artigo retirado em pesquisa feita pela internet-Autora : Sasha Holtz

A Dança Cigana


A Dança Cigana
Os ciganos adoram dançar. A dança nasce com eles no momento em que abrem osolhos para enfrentar a dura vida de cigano. Desde criança os ciganos ouvem edançam as seguidillas, a rumba, as alegrias e o flamenco - ritmos e sonstradicionais - produzidos pelas guitarras, violinos, violões, acordeões,címbalos, castanholas, pandeiros, palmas das mãos e batidas dos pés, queaprendem desde cedo com parentes e amigos nas festas.Não existem ciganos profissionalizados através da dança cigana e sim aquelesque fazem apresentações para divulgar esse lado tão belo e cheio de magia dessa tradição que a todos fascina.A dança cigana não é portanto, encarada como um ofício pelos ciganos.Montagens de balé e de óperas (como Carmen, de Bizet) são representadas por profissionais de balé não-ciganos (gadjes). Ciganos não freqüentam academias nem aulas de dança, pois quando dançam, o fazem com a alma, o coração e os movimentos naturais do corpo, sem nenhuma coreografia pré-concebida.Como diz Niffer Cortez (uma das poucas dançarinas ciganas) "Marcar uma coreografia, para o cigano, é prende-lo; é não dar liberdade para os seus movimentos". Se a colocassem dentro de uma coreografia, com certeza,cortariam grande parte da emoção espontânea e do inestimável encanto que ela nos transmite quando dança com toda a sua desenvoltura, arte e beleza.Como os ciganos eram intrusos no país, muitas leis foram feitas contra eles.Tinham uma vida difícil e tentavam ganhar dinheiro de todos os modos.Assim, aproveitavam as apresentações de música e de dança por todos os lugares que passavam, levando seus ritmos e músicas que mesclavam-se com os da cultura local.

A Dança Cigana é um encanto!!!!!!

Um pouco sobre Dança do Ventre


HISTÓRIA
A origem da Dança do Ventre remonta a tempos muito antigos, sobre os quais existe muito pouca ou nenhuma documentação. Muitas lendas e histórias envolvem o seu surgimento.
Alguns autores afirmam que a Dança do Ventre teria suas origens nos rituais religiosos do Antigo Egito, onde a dança era praticada como forma de homenagear as divindades femininas associadas à fertilidade. Ela teria sido mais tarde incorporada às festas palacianas, e por fim conquistado também as classes mais inferiores. Outra versão atribui o surgimento da Dança do Ventre aos rituais Sumérios, a mais antiga civilização reconhecida historicamente. Estes habitavam, junto com os semitas, a Mesopotâmia (região asiática delimitada pelos vales férteis dos rios Tigre e Eufrates, atual sul da Turquia, Síria e Iraque).
Durante o século 19, o Oriente estava na moda. Muitos viajavam para os exóticos países e ficavam fascinados pela diversidade cultural encontrada lá. Autores e pintores descreveram seus encontros com bailarinas, que usavam seu corpo de forma a chocar os expectadores ocidentais, educados na era vitoriana. A dança foi vista na Europa pela primeira vez na Mostra Mundial de Paris ,em 1889; foram trazidos diversos artistas de rua algerianos para se apresentar dentro da mostra. No meio deles, havia alguns dançarinos, não como os de hoje, que estavam apropriadamente vestidos com costumes típicos. Este espetáculo interessou ao “American Sol Bloom”, que levou-os para a Exibição Mundial de Chicado em 1893. Uma das dançarinas da troupe ficou na América e, mais tarde, tornou-se a conhecida dançarina “Little Egypt”. O termo, em francês, “danse du ventre”, foi traduzido para dança do ventre, nome pelo qual hoje a dança é conhecida. A dança logo se tornou “burlesca” e ganhou má reputação; até hoje as amantes dessa arte lutam para retirar esse rótulo e colocá-la numa posição privilegiada ao lado de outras formas de arte.


DANÇA DO VENTRE
A Dança do Ventre é a mais feminina e sensual de todas as danças. A mulher, através da música árabe, une seus movimentos, sua expressão e sua sedução, transformando-os, no palco, em sentimentos, que compartilha com seu público.
Há quem diga que a Dança do Ventre está ligada a rituais religiosos e danças sagradas. Não há qualquer ligação da Dança do Ventre com tais práticas, e não devemos levar em consideração este conceito, pois hoje a bailarina é considerada uma artista.

BENEFÍCIOS DA DANÇA DO VENTRE
Seus benefícios, tanto físicos como psicológicos, são comprovados. Ativa a circulação sangüínea, melhora o funcionamento do aparelho digestivo, dos rins e dos órgãos sexuais. Proporciona a redescoberta do feminino, com todo o sensualismo que lhe é peculiar.

A DANÇA DO VENTRE NOS PAÍSES ÁRABES
No mundo árabe, podemos assistir à Dança do Ventre em lugares distintos. Nas casas de shows, teatros e night-clubs (que geralmente encontram-se em hotéis cinco estrelas), as apresentações são montadas em um palco com conjunto musical, onde a bailarina comanda o show e os músicos. Os músicos sempre estão atentos aos movimentos da bailarina, para que sua música esteja sempre em sintonia com a mesma.

A IMAGEM DE BAILARINA
A bailarina é sempre vista como uma "rainha".
Na maioria dos casos, não é permitido que a bailarina seja tocada ou que suba nas mesas, nem tampouco que coloquem dinheiro em seu corpo. Em alguns casos, as oferendas são jogadas no palco, como acontece também no caso de cantores e cantoras.
Em poucos países árabes, a Dança do Ventre também é executada em cabarés. Nestes, encontramos "dançarinas", e não bailarinas.

AS PRINCIPAIS QUALIDADES DE UMA BOA BAILARINA
É óbvio que para ser uma grande artista e uma boa bailarina é necessário ter talento. Porém, o talento por si só não é suficiente. Ela tem que ter disciplina de ensaio, manter-se constantemente atualizada, saber receber críticas de verdadeiros professores de dança ou daqueles que possuem muitos anos de experiência e intercâmbio com mestres reconhecidos internacionalmente. Necessita possuir exímia técnica da dança oriental, além de conhecer os ritmos, as melodias e saber expressar-se através das músicas e comportar-se diante do público.

MANTENDO A HUMILDADE
Nós estamos sempre aprendendo. Aquela que não passa as informações corretas para as alunas ou escondem conhecimentos demonstram uma grande insegurança e falta de sabedoria. Quem diz que já sabe tudo e não necessita de mais nada ou não possui humildade quando necessário está sofrendo da "Síndrome do Estrelismo" e este é o começo do fim.

COMPRANDO BONS PRODUTOS
Alguns comerciantes de produtos para Dança do Ventre entram no mercado oferecendo artigos de má qualidade, de procedência desconhecida ou copiados de pessoas que estão a muito tempo no mercado.Verifique e confirme a procedência desses artigos e não se deixe enganar.

ALUNAS E BAILARINAS DE DANÇA DO VENTRE
Escolha da professora
Para a escolha correta de sua professora, é necessário verificar seu curriculum, isto é, os cursos de aperfeiçoamento que participou, o trabalho que desenvolve e o tempo que dedica para estudar. Toda boa profissional está sempre estudando e buscando novas técnicas. Um indício negativo numa professora é quando ela acha que sabe tudo, não participa de cursos e não treina diariamente. Porém, o mais importante é verificar a veracidade das informações do curriculum da sua professora.
Escolha da bailarina
Quando se escolhe uma bailarina para um show, deve-se observar, em primeiro lugar, se realmente é uma boa profissional. Ela precisa ter técnica, emoção, sensualidade e expressão, além do bom conhecimento das músicas e dos ritmos árabes.
O espaço da bailarina no show
Toda bailarina deve ter, na medida do possível, um espaço físico que possa demonstrar toda sua performance (movimentos, coreografias) de forma artística. Para isso, é importante um palco ou uma pista, que proporcione boa visibilidade a todos os espectadores.

A Expressão na Dança do Ventre

A Expressão na Dança do Ventre


Um dos maiores enclaves na dança do ventre é visível, logo aos primeiros momentos de uma apresentação: a expressão facial que a bailarina assume quando executa os movimentos.
Quantas vezes vemos bailarinas dançando inexpressivamente, independente de como se desenvolvem os ritmos, as paradas e retomadas, aberturas e grand finales. Sua técnica pode ser desenvolvida, mas não cativa seu público e seu espetáculo mais parece pura demonstração de agilidade corporal.
A música é, antes de tudo, uma manifestação de sentimento. O artista é o expert em expressar sentimentos, crenças e sensações. Quem dança tem que saber interpretar, a seu modo essa manifestação. Só que o movimento , sem a expressão facial condizente, denota amadorismo, tensão e insegurança para incorporar a música.
A bailarina pode ser ótima tecnicamente, mas se seu rosto não traduz emoção, sua dança fica comprometida. O público divaga e o espetáculo perde a força.
Esqueça os aplausos por enquanto. Seja realista e deixe de lado as fantasias acerca de seu conhecimento e experiência. O público vai apreciar isso ou não com o tempo. Tenha em mente a idéia de que somos eternas aprendizes.
Sua expressão deverá alterar-se ao longo do tempo, sempre buscando o equilíbrio.
Imagine uma dança onde você vai observar somente a expressão facial . Temos um gráfico para tentar ilustrar essa hipótese:



Rosto impassível (inexpressível)
Sorriso constante
Equilíbrio harmonia com a música
Sorriso exagerado
Caras e bocas (vulgaridade)


Texto : Lulu Sabongi

Sobre a Dança do Ventre


O que se conhece por dança do ventre hoje em dia, no mundo ocidental, é a dança árabe (Oriente Médio e Norte da África) miscigenada com e influenciada por várias outras culturas, compilada em seus movimentos mais populares, adicionada de um breve ocidentalismo (véus, meia-ponta), muito bem vestida com lantejoulas e franjas e transformada em espetáculo.


A história da dança do ventre é tão antiga quanto a história do homem, ou melhor, da mulher. É a primeira dança feminina de que se tem registro. Enquanto as outras danças eram executadas pelos homens e claramente ligadas à sobrevivência (chuva, caça, etc), desenhos em cavernas de mulheres dançando, mostram-nas com ventre em evidência. Os movimentos de contração, ondulação e vibração foram desenvolvidos pelas mulheres e para as mulheres em função de aliviar dores menstruais e preparar os músculos para a sustentação da gestação e o trabalho de parto, também como um culto à Grande Deusa (natureza) em prol da fertilidade - do ventre e da terra.

Do norte da Índia, originam-se os ciganos que, como nômades, espalharam-se pelo mundo levando consigo sua cultura e modo de vida. Avançaram cada vez mais em direção ao ocidente, passando pela Pérsia, Mesopotâmia, Turquia, Norte da África, chegando ao sul da Europa. Usavam seus dotes artísticos como forma de sobrevivência, cantando e dançando em feiras; sua cultura e estilo iam se misturando e aos costumes locais e novas manifestações, resultado dessas miscigenações, foram surgindo.

A dança que chegou ao conhecimento ocidental foi através do contato com povos como os Gawazee - ciganos provenientes do norte da Índia - que se instalaram no Cairo e os Ouled Nail que habitam a Argélia.

Os Gawazee mantiveram-se a parte da sociedade e preservaram suas tradições e história de forma oral através de uma língua própria e única. Sua dança, viva até hoje, é caracterizada por contínua vibração dos quadris.

Os Ouled Nail se mantiveram confinados em suas tribos. As mulheres saiam delas apenas para dançarem nos centros urbanos. Em sua vestimenta carregavam o dinheiro obtido com a dança: enormes coroas e cintos com moedas, jóias, pedrarias, correntes e pingentes. Muitos símbolos identificados como vindos de Fenícia, Cartago e Babilônia. Sua dança inclui rolamentos dos músculos abdominais que começam lentos e pouco a pouco vão se acelerando e acrescentando movimentos de pés, quadris, braços e ombros.

Quando os ocidentais chegaram ao Cairo (final do séc. IXX) em busca de safáris e tesouros ficaram extasiados com o exotismo da dança e suas dançarinas. Elas, por sua vez, trataram de adaptar a dança e as vestimentas ao gosto ocidental e trocaram a rua pelos clubes noturnos e cassinos. Algumas dançarinas foram levadas à Europa e Estados Unidos aonde puderam refinar sua dança e sua vestimenta. Em contato com o balé clássico e contemporâneo, incorporaram braços delicados, pés na meia-ponta ou em saltos, véus esvoaçantes e roupas de duas peças cheia de brilhos e franjas. Transformada assim em espetáculo, a dança do ventre pode ganhar os grandes teatros, casas de show e telas do cinema.

Apesar das antipatias ao termo "dança do ventre" - que muitos julgam pejorativo, eu, particularmente, não o considero impróprio, pois ao meu ver, a dança é sim do ventre em todos os sentidos: fisicamente, já que se baseia na movimentação rotatória, ondulatória, vibratória e de impacto do tronco e dos quadris o que movimenta intensamente todo o abdômen, além dos próprios movimentos de abdômen; e histórica e simbolicamente já que a dança é a representação da fertilidade e do nascimento.


Mas, afinal de contas, o que é a dança do ventre? O único e verdadeiro significado desta dança, é o poder de criação incutido nela, a fertilidade, a gestação, a maternidade. Ela é dançada pelas mulheres árabes durante o trabalho de parto - tanto pela parturiente que repete os movimentos de contração e vibração de abdômen, como pelas outras mulheres que, junto com a parteira, assistem o parto formando um círculo em volta da futura mamãe, dançando e cantando uma ladainha para purificar o ambiente e estreitar o contato com o divino. Este ritual é executado tanto nos países do Oriente Médio como nos africanos até os dias de hoje.

Uma dança mais festiva e alegre é dançada quando uma menina menstrua, quando se sabe da gravidez de uma mulher, no batizado das crianças, enfim, tudo que for ligado à criação de uma nova vida.

Ocasiões festivas como casamentos, colheitas, aniversários, festas religiosas, bênçãos, curas, afazeres do dia-a-dia, enfim, tudo que faz parte da vida é comemorado com música e dança por esse povo, cada região, cada tribo, com suas tradições e particularidades, mas sempre honorando à vida.


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O que é Dança do Ventre ?



“A dança do ventre é uma expressão poética do corpo cheia de gestos e significados. É uma celebração a feminilidade, desenvolvida por mulheres e para mulheres.”

(Rhamza Alli)

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