Mais uma letra do Cantor Amr Diab " Tamally Maak"!

Amr Diab meu cantor árabe favorito amo suas músicas, seu estilo "moderninho", sua mistura de ritmos..sua voz.......além de ser LINDOOO!!!!!!
adoraria que ele viesse ao Brasil!!!!!!!!!!



Esta foto abaixo é um colírio..............
ai..ai..ai....................

Tamally Maak

Amr Diab

Composição: Amr Diab

Tamally maak

We law hata ba eed any,

Fe alby hawak.



Tamally maak

tamally fe baly we fe alby

Wala bansak

Tamally waheshny,

Low hata akoon waiak.



Tamally maak

We law hata ba eed any

Fe alby hawak.



Tamally maak

Tamally fe baly we fe alby

Wala bansak

Tamally waheshny,

Low hata akoon waiak.



Tamally habibi bashtaklak

Tamally alaya men badlak

We law hawalaya kol el doon

Bardo ya habibi bahtaglak.



Tamally habibi bashtaklak

Tamally alaya men badlak

We law hawalaya kol el doon

Bardo ya habibi bahtaglak.



Tamally maak

Maak alby, maak rohy

Ya aghla habib

Ya aghla habib.



We mahma tekoon baeed any

Le alby areeb.

Ya omry el gai wel hader,

Ya aghla naseeb.



Tamally maak

Maak alby, maak omry

Ya aghla habib

Ya aghla habib



We mahma tekoon baeed any

Le alby areeb.

Ya omry el gai wel hader,

Ya aghla naseeb.



Tamally habibi bashtaklak

Tamally alaya men badlak

We law hawalaya kol el doon

Bardo ya habibi bahtaglak.



Tamally habibi bashtaklak

Tamally alaya men badlak

We law hawalaya kol el doon

Bardo ya habibi bahtaglak.



Tamally habibi bashtaklak

Tamally alaya men badlak

We law hawalaya kol el doon

Bardo ya habibi bahtaglak.



Tamally habibi bashtaklak

Tamally alaya men badlak

We law hawalaya kol el doon

Bardo ya habibi bahtaglak

Letra da música do cantor Amr Diab " Leely Nhary"


Leely Nhary

Amr Diab

Leely Nhary taala habeebi

La malama habeebi khodni leek

Leely Nhary taala habeebi

Albi yama habeebi khaf aalaik



Ya rait ana ashoofak osadi

Ya rait hawak da kan hob aadi

Ya rait ana ashoofak osadi

Ya rait hawak da kan hob aadi

Ganbak hayati di agmal haya



Leely Nhary taala habeebi

La malama habeebi khodni leek

Leely Nhary taala habeebi

Albi yama habeebi khaf aalaik



Leely Nhary taala habeebi

La malama habeebi khodni leek

Leely Nhary taala habeebi

Albi yama habeebi khaf aalaik



Ahkeelak aih khalas manta shayef

Men ghair ma aool akeed enta aaref

Kalam kiteer ana nefsi aoolo

Kalam kiteer ya raitak teoolo

W ganbak hayati di agmal haya



Leely Nhary taala habeebi

La malama habeebi khodni leek

Leely Nhary taala habeebi

Albi yama habeebi khaf aalaik



Leely Nhary taala habeebi

La malama habeebi khodni leek

Leely Nhary taala habeebi

Albi yama habeebi khaf aalaik



Linnnnnnnnndddoooooooooooooooooooooooooooooo!!!
 
rs......

Dança do Ventre / Dinheiro/VULGARIDADE

Dança do ventre / Dinheiro


Oi gente...encontrei um vídeo no You tube  com uma bailarina de Dança do Ventre dançando em um restaurante e com gestos ela pede dinheiro aos homens e não para por ai...Ela com gestos também permite que eles coloquem dinheiro em seus seios,em sua cintura,ela esfrega os seios na cabeça deles..se insinua o tempo todo com atitudes muito vulgares, este vídeo deve ser estrangeiro...

vejam este vídeo......

Comentem........


bjssss


O nome do vídeo é:

Kum Kapi Belly Dance
http://www.youtube.com/watch?v=a0OF9-14Hsc&feature=related

"A gravidez e a mulher que dança"

Li este texto e achei muito interessante ainda não falei sobre este assunto aqui em meu Blog , muito importante também as mulheres grávidas que amam a Dança do Ventre.Aviso as mulheres grávidas que se desejarem praticar a dança busquem orientação médica seja para dança ou alguma outra atividade ok??
A sua saúde e a do seu bebê tem que estar em 1º lugar!!!
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Texto abaixo Fonte :http://www.shangrilahouse.com.br/cursos/indexmain.html

A Gravidez e a Mulher que Dança







Num momento tão importante quanto a gestação nosso corpo se modifica a cada dia. Novos contornos se desenham e formas se arredondam trazendo para a realidade o desenvolvimento do bebê, ainda escondido do mundo, mas tão presente dentro de nós.
Muitas mulheres, durante esse período são assaltadas por dúvidas, as mais diversas possíveis, sobre suas limitações e cuidados durante a gravidez.
Para uma mulher saudável e em forma para dançar é uma das coisas mais gostosas que podemos fazer durante essa fase. Nosso corpo se transforma mês e mês e, de acordo com o ganho de peso, vamos sentindo cada vez mais a força da gravidade, e a oscilação do equilíbrio se modificando e adaptando na mesma medida em que a gestação prossegue.
Os limites para a prática da dança durante esses meses devem ser estabelecidos em harmonia com suas sensações, respeitando seu conforto e bem-estar. A movimentação de nosso corpo grávido favorece a leveza e a adaptação gradativa às mudanças mensais e nos prepara de forma suave para o parto, na medida em que alongamos e flexibilizamos as diversas partes do corpo, exercitando através da dança através da dança a expressão e liberando nossas emoções, sejam elas quais forem.

Dançar antes de tudo é uma forma de exteriorizar o que sentimos, seja bom ou ruim, alegria ou medo, incerteza ou prazer, o movimento interioriza suas sensações e devolve para o mundo de forma diferente através da música e dos desenhos que delineamos no ar quando nos movemos.
Talvez por não ser uma cena comum, a visão da mulher grávida dançando provoque tantas reações adversas. Surpresa, espanto, curiosidade são apenas algumas, mas depois de alguns minutos, tudo se transforma em encantamento.

Uma vez tivemos o prazer de receber uma de nossas bailarinas, então no quinto mês de gestação, se apresentando na casa de chá. Era dia das mães e ela foi o nosso presente para as mulheres que nos visitaram naquele dia. Devo dizer, que eu própria, me senti presenteada com a sua presença naquela noite. Shams estava linda, muito feminina e delicada, no melhor momento da gravidez, dançando com o coração. Cada sala que assistia a sua apresentação se via envolvida numa aura especial, difícil descrever. Até hoje me lembro daqueles momentos e guardo para sempre as impressões que recebi.
A mulher grávida dançando tem algo a mais, plena em feminilidade, ela é o próprio símbolo da natureza. Iluminada por seu próprio estado ela pode cantar e emocionar a qualquer pessoa tocada por sua dança.
A gravidez não é um tempo reservado para hibernação ou exclusão do mundo mas sim a aceitação plena de nossa função nesse mundo, receber vida e doar vida através de nosso corpo. Uma mãe dançando é a visão mais criativa que podemos ter da dança do ventre, pois essa mulher está criando em todos os sentidos...
No mundo oriental, diferente do que a maior parte do público imagina, as origens da dança não são tão fortemente ligadas ao erotismo e à sexualidade apenas.



Sendo uma das mais antigas formas de dança, originam-se com rituais religiosos, anteriores ao período bíblico, os ritos veneravam a maternidade e faziam parte da preparação das mulheres para o parto. Talvez seja esta a forma mais antiga de instruir as mulheres para o momento de dar a luz.
Segundo Farab Firdoz, uma dançarina de Bahrein na Arábia Saudita, a dança ainda era apresentada em sua forma original até os anos 50 nas partes menos ocidentalizadas de seu país, em volta da cama do parturiente, por um círculo de companheiras de sua tribo. Nesta forma ritualística, homens nunca eram convidados para assistir e nem sua entrada no quarto era permitida. O propósito dessa dança em especial era hipnotizar a mãe em trabalho de parto para que ela imitasse as outras mulheres com seu corpo e dessa forma reagisse melhor aos estímulos e contrações do útero, trabalhando a favor do nascimento do bebê não contra, concentrando-se na dor. Isto ajudava a mulher a se movimentar com as contrações e não se opor a elas.
Infelizmente o ocidente trouxe junto com a tecnologia a sua própria visão da dança, erotizando-a sem necessidade. Gerações de mulheres beduínas poderiam ter seus filhos hoje não apenas com os benefícios de modernos hospitais e condições perfeitas de assepsia, mas também os conhecimentos milenares de sua avós sobre o parto e o papel da dança nisso tudo. Até mesmo esse povo começa a ver o sexo num simples exercício para auxiliar as funções naturais de nosso corpo.

Como resultado, a prática do ritual tradicional de parto morre e dá lugar à modernização de tudo, até mesmo daquilo que nunca deveria ter sido modificado. Outros povos como os Maoris e Havaianos tem um ritual próprio de preparação para o parto, envolvendo exercícios pélvicos e abdominais específicos. A idéia de que a criança tem que ser trazida ao mundo com dor é uma idéia religiosa, baseada no conceito do pecado original e na penalidade por isso. A bíblia diz: “em sofrimento vós dará a luz...” nada é dito sobre exagerada ou insuportável dor, e ainda assim, a idéia de uma dor absurda paira sobre as nossas cabeças, desde que somos crianças, desde que o parto natural é mencionado. No lugar de trabalhar nosso corpo e prepará-lo para o momento do parto da forma mais suave possível, relaxando a musculatura e propiciando o relaxamento necessário, tencionamos cada vez mais e construímos nós mesmas as barreiras para um nascimento feliz. Hoje em dia, nosso mundo felizmente vive um instante de mudança e a procura pelo parto natural cresce cada vez mais.





Médicos interessados nesse processo oferecem suporte às suas pacientes com equipes multidisciplinares que auxiliam a mulher durante toda a gestação e lhe dão apoio e a orientação necessária para que o movimento do nascimento do seu filho passa ser vivido e necessário como ele deve. Trazer uma pessoa nova ao mundo é uma grande aventura e todos os envolvidos nessa viagem devem estar preparados para o caminho e a prazerosa chegada.









Esta ,msg é uma pequena homenagem a  minha mãe e a todas as mães!!!
bjssssss
:)






Este texto eu Li no site e postei aqui em meu blog:
http://www.shangrilahouse.com.br/cursos/indexmain.html

Shangrilá House

Shangrilá House.. visitem este site:

http://www.shangrilahouse.com.br/

Mais um site que eu indico- Bellydance

Mais um site que eu indico: http://www.bellydance.com.br/   !!!

Visitem!!

Casa de Chá Egípcia

Oi meninas um site que indico a vocês o da Casa de Chá Egípcia em São Paulo!
http://www.khanelkhalili.com.br/


Visitem é excelente!!!


bjssssssss

Cantores Árabes - Fadel Shaker

Fadel Shaker













Fadl Shaker ( em árabe : فضل شاكر) (Fadl Abdulrahman Shamandar, nascido em 1 de abril de 1969 فضل عبدالرحمن شمندر) é um famoso cantor libanês.
Fadl Shaker (Ibn Genoob EL), nasceu em 1 de abril de 1969, em Saida ( Sidon ), uma cidade no sul do Líbano. He is Palestinian, but born in Lebanon. Ele é palestino, mas nascido no Líbano. He lives in Saida in Jadet Nabih Berri . Ele vive em Saida em Jadet Nabih Berri . He is married to his wife Nadia a fellow Palestinian, and has three children, Mohamed, Alhan & Eno. Ele é casado com sua esposa Nadia um palestino do companheiro, e tem três filhos, Mohamed, Alhan & Eno.

Origem:
Pai palestino e mãe palestina, sua mãe nasceu no Líbano .
Saida ( Sidon ), uma cidade no sul do Líbano.




Seu terceiro álbum foi El Hob El Adem, lançado em 2000.  Ele incluia canções muito famosas, como Ash Men Shafak.  Este álbum também foi um enorme sucesso, assim como seu álbum anterior.  Ele superou todas as cartas também.  Seu quarto álbum Hobak Khayal foi lançado em 2001, e tem 10 canções neste momento, e foi produzido pela Al Khoyoul Company.  Ela continha canções como Hazzak Ya Qalby, Homens Kotr Hoby Feek e El Maraya.


 Fadl gravou e lançou seu primeiro duo com o renomado cantor Nawal do Golfo Pérsico.  Este dueto liderou as paradas por cinco meses seguidos, e quebrou todos os recordes de vendas no mundo árabe.
 Foi votado por críticos de música como a melhor dupla da história da música do Golfo Pérsico.  Seu sucesso foi complementado com o lançamento de um clipe de música quente , dirigido por Ahmed El Doghajy.


No primeiro álbum, Fadl Shaker composto por três de suas famosas canções (Meta Habeby Meta, Maserak Habeby e Ya Tkon Habeby), e uma canção no seu segundo álbum Malet Ana A'azar.Ele não componha qualquer outras canções nos álbuns que se seguiram.


Site Oficial :
http://www.fadl-shaker.com/

Cantores Árabes -AMR DIAB

Continuando a minha postagem sobre cantores árabes este é o meu FAVORITO!!!!!!
AMR DIAB!! maravilhoso as músicas são ótimas!!!!


Abaixo sua história........

espero que gostem!!

bjs!!

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Colírio.................

ai..ai..ai..rs.......


















Amr Abdel Basset Abdel Azeez Diab ( árabe : عمرو عبد الباسط عبد العزيز دياب, nascido em 11 de outubro de 1961) .É um  cantor egípcio e compositor de Jeel música, a face contemporânea da música pop-Jeel al egípcio, de acordo com a World Music.  Diab é o best-seller artista árabe de todos os tempos, de acordo com Let's Go Egito.  Ele foi premiado com o World Music Award para Melhor Artista Venda do Oriente Médio, três vezes: 1998, 2002 e 2007.He vendeu também mais de 30 milhões de álbuns em todo o mundo.
Amr Diab é conhecido como o Pai da Música Mediterrânea.  Ele criou seu próprio estilo, que é freqüentemente denominado "Música Mediterrânea" ou "Mediterrâneo Sound", uma mistura de ritmos ocidentais e árabes.
Segundo o autor Michael Frishkopf, Amr Diab produziu um novo conceito de música do Mediterrâneo, especialmente em seu hit internacional ", disse Nour El Ain".
Seu site oficial:
http://www.amrdiab.net/

Blog !

Oi gente td bem??

Indico a todos seguidores e leitores do meu Blog o Blog da Minha Amiga Lu!!
http://www.dalarmibellydance.blogspot.com/

bjsssssss

:)

Nós mulheres amamos!!! MAQUIAGEM (Dica de Maquiagem - Inverno 2010)

Atendendo a pedidos ,mais uma pesquisa minha estou postando em meu blog
Dicas de maquiagem para o inverno 2010!
espero q gostem,
Um super beijo!!!!!!!!!

:)
Graci
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Basta um friozinho bater para saírem do guarda-roupa lenços, cachecóis, botas e casacos. Parece que a estação traz também certa elegância. E não são só as roupas que ficam mais sofisticadas. As maquiagens são parte importante do look das mulheres no inverno, pois afloram a feminilidade e quebram o clima cinza da estação. Os tons de azul, verde, violeta e as misturas de cítricos são a grande tendência para o Inverno 2010.

Além disso, os batons, especialmente os rosas, são pontos altos e deixam a maquiagem mais glamourosa. O equilíbrio dos contrastes também é mais que bem-vindo.
Uma boca marcada pede olhos mais apagados e vice-versa. "O importante é não sobrecarregar", explica o maquiador da Natura, Marcos Costa. Para desfilar toda a sua beleza na estação fria, confira quatro looks assinados pelo especialista com os principais destaques da temporada.





Look 1: pele aveludada



Segundo Marcos Costa, a pele com aspecto hidratado e natural está em alta e dá um ar de frescor ao visual. A base é discreta e bem espalhada, evitando a cobertura pesada. Uma opção para dar esse aspecto é usar as bases em pó, textura musse ou líquidas ultrafluidas.



Nos olhos, a sombra é verde e invade todo o contorno dos olhos. "Com a ajuda de um pincel macio e fino, primeiro aplique da raiz dos cílios em direção as sobrancelhas, esfume bem em seguida e, com a mesma tonalidade, realce o contorno inferior dos olhos", explica Marcos Costa.
"Para arrematar o visual dos olhos, aplique a máscara preta, principalmente nos cílios superiores. Nos lábios, aplique um batom cor de boca rosado e, nas maçãs do rosto, um blush rosa".





Look 2: cores cítricas



A maquiagem "arrasa-quarteirão" mistura cores da moda na medida certa. Os tons cítricos (laranjas e amarelos) que apareceram no verão podem permanecer no inverno e iluminar a expressão.
Para usá-los da melhor forma, Marcos Costa indica: "Aqui, a indicação é misturar as cores. Use uma sombra rosa-salmão na pálpebra móvel e espalhe o produto até a dobra do olho. Na parte inferior, rente aos cílios, contorne com lápis azul. Nos lábios, um batom na cor pink deixa o make mais vibrante e atual", explica o maquiador.





Look 3: visual moderno



A cor azul é uma ótima sugestão para mulheres que gostam de olhos valorizados, mas que não querem uma cor profunda, como o preto ou o grafite.
"Misturar três tons da cor em toda pálpebra deixa os olhos modernos e com ótimo contraste. Aplique um médio em toda pálpebra móvel, depois um azul mais profundo na dobra do olho e um mais claro próximo às sobrancelhas. Na pálpebra inferior, faça um traço com um delineador também azul. Use-o bem próximo ao cílios inferiores e puxe nas laterais", indica Marcos Costa.





Look 4: Clássico



Olhos esfumados e marcantes são um clássico do inverno. "Apesar das cores estarem em alta, o olho preto intenso brilha neste inverno, pois esse tipo de maquiagem combina com vários tons de pele", diz o maquiador da Natura.
"Comece com um lápis preto e contorne as pálpebras inferiores e superiores. Depois, esfume o produto e transforme-o em sombra. Na sequência, aplique em cima do lápis uma sombra preta e misture as duas texturas criando um degradê intenso de preto".
Para o efeito ficar aveludado, esfumace bem e capriche na máscara preta e nos cílios inferiores e superiores.
Por fim, aplique levemente um blush rosa para deixar a pele viçosa e um batom rosa clarinho para não sobrecarregar a expressão.

Cantores Árabes- Hakim

Hakim




Hakim ( árabe : حكيم) (nascido em 1962) é um egípcio cantora folk. Além do número de álbuns que editou, em 11 de dezembro de 2006, ele foi a primeira pessoa de um país árabe para realizar um evento Prêmio Nobel da Paz. [1]




 Conteúdo

Biografia,carreira,estilo musical, discografia,referências,



 Biografia

 Hakim nasceu em Maghagha, uma pequena cidade em Al Minya , Egito .  Hakim cresceu com o som da sala de aula tradição de trabalho Sha'abi , a raiz do sul do Egito . Tornou-se influenciado pelo grande cantor Sha'bi Ahmed Adaweyah e começou a praticar Mawals, as improvisações vocais que começar uma canção Sha'bi tradicional.  Aos quatorze anos ele formou uma banda e começou a tocar em festas e funções da escola com a acompanhamento de uma tabla , Duff , e um acordeão , tocando covers de hits clássicos Sha'bi Adaweya por Ahmed, Mohamed El Ezabi e Ghani Abdel Al Sayed.  Logo a banda foi um sucesso e expandido pela adição de teclados e bateria e executar toda a província de Minya.



 Seu pai, o prefeito de Maghagha, desejou que ele iria receber um grau mais elevado e, embora Hakim adorava cantar, e queria que fosse sua carreira, ele curvou-se ao pai de seus desejos e freqüentou a -Azhar University Al no Cairo , graduando-se em 1983 com um grau nas comunicações.  Mas, enquanto na capital, manteve o seu interesse musical, conhecer novas pessoas nos cafés na rua Mohammed Ali, incluindo o acordeonista Ibrahim El Fayoumi, que se tornou como um Deus Pai para ele.



 Carreira musical

 Hakim retornou ao Maghagha, desta vez para perseguir o seu sonho e formou uma nova banda ocidental moderna, que mistura, Oriente Médio, e instrumentos orientais, para um som fresco, e depressa se tornou mais popular grupo de Minya.  Voltou para o Cairo, com o objetivo de tornar a vida como cantor profissional.



 Hakim veio quando ele conheceu o produtor Hamid El-Shaeri, e assinou um contrato com o Sonar Ltd. / Slam Records.  Com o El-Shaeri na placa, Hakim entrou no estúdio para fazer o seu primeiro álbum, Nazra em 1991.  O álbum foi um dos topo das paradas, ea primeira prensagem do disco esgotou nos primeiros dois meses.  Hakim tomou a etapa inaudita de ir pessoalmente para DJs e dar-lhes cópias da sua fita, e sua voz trovejou de rádios e lojas de todo o Cairo.



 Após o lançamento de seu segundo álbum Nar, em 1994, Hakim foi escolhido para representar Portugal no Festival des Allumees em Nantes , França .  Dois anos mais tarde, uma nomeação para o Kora Award na categoria de Melhor Norte Africano Singer confirmou o seu estatuto régio (ele ganhou o prêmio em 2000).  Mais tarde, ele lançou Efred, o primeiro de muitos esforços de colaboração entre si, Amal El Taer letrista, compositor e Essam Tawfik.



 Com 1998s Hakim Remix, virou-se oito de seus hits lançado anteriormente sobre a British mundo / fusionistas dança Trans-Global Underground (UGT), que, em seguida, colocar a sua própria rotação sobre as coisas.  Embora tenha provado ser a mais baixa de vendas de seus discos no Egito, ele fez um impacto significativo na Europa.  Foi uma jogada ousada, como Hakim tinha que manter o equilíbrio entre tradição e inovação, para manter a sua audiência local, feliz, em direção a audiência global.  O follow-up, 1999s Hayel, foi definido um retorno às raízes (e popularidade egípcio).




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Ehab Tawfik






Ehab Tawfik


Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre (pesquisa)

Ehab Tawfik Ehab Tawfik

إيهاب توفيق إيهاب توفيق






Website Site Ehab Tawfik Official Website Site Oficial Ehab Tawfik



Ehab Tawfik ( Arabic : إيهاب توفيق ‎) (born January 7, 1966) Ehab Tawfik ( árabe : إيهاب توفيق) (nascido em 07 de janeiro de 1966) é um famoso egípcio cantor.



 Biografia

. Ele é apenas uma criança para seus pais.  Ele aprendeu a tocar o alaúde como uma criança, e seu amor pela música começou quando ele tinha apenas nove anos de idade.  Ele começou em 1989 com seu primeiro single "Dany".  Seu primeiro álbum foi lançado em 1990, chamado "Ekminny".  Em 1995 recebeu seu mestrado para a sua tese: "A Canção do Egito na segunda metade do século XX. Não satisfeito com apenas um mestrado, Ehab trabalhado para o seu Doutoramento em Música e cantando em árabe, concluído em Abril de 2002.  O doutorado foi intitulado "os métodos de realização árabe Cantando no Egito durante a segunda metade do século passado ".



Ele é visto como um dos cantores de topo no mundo árabe e é especialmente reverenciado em sua terra natal.  Provavelmente, a sua maior exposição como artista veio em 26 de fevereiro de 2001, quando ele se apresentou para 50 mil pessoas em um concerto beneficente para levantar fundos para os iraquianos que foram mutilados durante a Guerra do Golfo, em Bagdá .



Críticos dizem que os sucessos dos álbuns Ehab de ano após ano, pode ser atribuído à sua voz quente, boas letras, e capacidade de encontrar compositores talentosos.  Ehab juntou elPhan Alam , em 2007.Ele também é casado com uma mulher chamada Nada teve dois filhos chamado Ahmed e Mohamed.



 Em 2007 Ehab Tawfik recebeu muitos elogios da crítica por seu (إلا canção رسول الله (صلى الله عليه وسلم excepto o Profeta de Deus. A canção foi lançada em resposta às caricaturas dinamarquesas que negativamente retratado o Profeta.



 Ele foi recentemente apresentado na trilha banda dinamarquesa Outlandish de manter o registro no jogo.


 Ele está atualmente em uma excursão em E.U.A..



 Hits

His hit songs include " Habibi " ("My Darling"), "Sahrany" ("She Enchanted Me"), "Tetraga Feya" ("Begging Me"), "Hobbak Aliminni" ("Your Love Taught Me"), and Allah Alek Ya Seede Seu hit canções incluem " Habibi "(" My Darling ")," Sahrany "(" Ela me encantou ")," Tetraga Feya "(" Pedindo Me ")," Hobbak Aliminni "(" Seu amor me ensinou "), e Alek Allah Ya Seede





Website  Ehab Tawfik
http://www.ehabtawfiq.net/

Pesquisas sobre : A Vida no Harém....parte 2

As mil e uma noites de Saladino





Fonte: http://historia.abril.com.br/religiao/mil-noites-saladino-434455.shtml

O homem mais respeitado do mundo árabe até hoje foi um curdo que viveu há mais de 800 anos. Conheça a história de Saladino, um sultão que uniu seu povo, tomou Jerusalém dos cruzados e virou o grande líder muçulmano

por Mariana Sgarioni

”Os verdadeiros reis não se matam uns aos outros.” Depois de falar essa frase certeira, o sultão guarda a espada na cintura e oferece um refresco de água de rosas ao prisioneiro inimigo, que estava de joelhos diante dele, esperando o golpe final sobre sua cabeça. Estamos em 1187. O protagonista da cena é Salah al-Din Yusuf ibn Ayub, ou para nós, ocidentais, Saladino. Ajoelhado e rendido estava Guy de Lusignan, então governante cristão de Jerusalém, recém-tomada pelos muçulmanos.

Quem está acostumado a ver na TV prisioneiros decepados por extremistas da Al Qaeda pode imaginar que eles nada aprenderam com o maior líder do Islã de que se tem notícia. Em uma época nem tão diferente da nossa, em que governantes se mostravam traiçoeiros e cruéis, Saladino entrou para a história não só pela coragem de conquistar Jerusalém, mas por sua humanidade e simplicidade. Líder carismático, implacável na luta, generoso na vitória. Esse é o homem que você vai conhecer agora. “Saladino foi adorado até mesmo pelos seus inimigos”, resume Ridley Scott, diretor de Cruzada.

De família curda, Yusuf nasceu em 1137 nas montanhas de Tikrit, no Iraque – curiosamente, a mesma cidade natal de Saddam Hussein. Justo no dia de seu nascimento, seu tio Xirkuh, que mais tarde iria ensinar-lhe a guerrear, envolveu-se numa briga e a família teve de se mudar para a Síria.

O pai de Saladino, Najm ad-Dim, tornou-se o comandante da segurança da fortaleza do líder árabe Zengi, em Baalbek. Xirkuh, seu tio, chefiava parte do exército que, em 1144, tomou Edessa, no norte do Iraque, dos cruzados. Dois anos depois, Zengi morreu e foi substituído por seu filho Nur al-Din, uma liderança ainda mais forte na unificação dos domínios do Islã.




Jovem guerreiro

Por ordem do novo comandante, a família de Saladino mudou para Damasco, onde o patriarca teve como missão reorganizar a defesa da cidade. Por segurança, Saladino e os irmãos só podiam andar com soldados como guarda-costas. Sendo o terceiro filho homem, ele cresceu um tanto livre das cobranças que sofriam os primogênitos. Todos os dias, os irmãos se divertiam ensinando os soldados a jogar chogan, uma espécie de pólo, com os amigos. Outro passatempo infantil do futuro sultão era matar serpentes – os meninos mais corajosos, como ele, pisavam em suas cabeças. Isso chamou a atenção de Xirkuh, um bravo e impetuoso guerreiro, que começou a ensinar o sobrinho a cavalgar e a manejar a espada. E, observando o pai astuto, o menino aprendia a ser estrategista, a calcular cada passo e nunca agir por impulso. Segundo os historiadores, essa mistura de audácia e astúcia é que fez de Saladino um grande combatente.

Desde muito cedo, ele ficava impressionado e comovido com os horrores das histórias que ouvia sobre a tomada de Jerusalém. Os mais velhos contavam que seu povo havia sido queimado vivo e sua carne fora comida pelos cruzados. As mesquitas teriam sido profanadas e servidas como estábulo para que os animais dos cristãos defecassem.

O destino deu um empurrãozinho para que Saladino tivesse sua primeira oportunidade. O irmão mais velho morreu subitamente e o segundo na linha de sucessão irritava o pai por causa de sua indisciplina e teimosia. Assim, o jovem Yusuf ganhou muito mais atenção. Por outro lado, o cenário geopolítico também contribuía para o surgimento de um líder. Disputas de facções islâmicas causavam rivalidades entre povos. O surgimento da facção xiita rachou o Islã – os sunitas, como Saladino, ainda eram maioria e respondiam ao líder titular no Oriente Médio, o califa de Bagdá. As brigas eram tão intensas que muitos cristãos se aproveitavam desse racha para tomar cidades. Portanto, havia a necessidade urgente de unificação do mundo árabe.

Nessa mesma época, em 1164, Nur al-Din, da facção sunita, decidiu enviar suas tropas e invadir o Egito, governado por califas fatímidas (dinastia que se considerava descendente direta de Fátima e Ali, filha e genro do profeta Maomé), da facção xiita. A idéia era colocar ordem no país, que estava em pleno caos, sem depor os califas. O chefe do exército era ninguém menos que Xirkuh, o tio de Saladino, que insistiu em levar o sobrinho para o combate. Os dois guerrearam juntos e venceram uma série de lutas no sul da Mesopotâmia contra os muçulmanos xiitas, muitos apoiados pelos cruzados, até conquistar o Cairo, quatro anos depois.

O Soberano

Xirkuh foi proclamado rei do Egito, mas morreu dois meses depois, enquanto se esbaldava em um banquete fartamente servido de carneiros, cabras e codornas no espeto. Segundo o escritor paquistanês Tariq Ali, autor de O Livro de Saladino, ele se engasgou de tanto comer. Saladino teria ficado tão impressionado com a cena que passou o resto da vida preferindo pratos vegetarianos, como ervilhas cozidas. Outros escritores, porém, cogitam a hipótese de envenenamento.

Por ser jovem e inexperiente, Nur al-Din achou por bem que Saladino herdasse o trono – ele obedeceria a suas ordens sem se rebelar. Assim, em 1169, aos 31 anos, ele se tornou vizir, cargo que corresponde a uma espécie de ministro. A conselho do pai, nomeou irmãos e primos curdos para a maioria dos cargos importantes do seu reinado. Com uma equipe de total confiança, evitaria uma eventual traição. Foi aí que, dois anos depois, surpreendeu a corte de Bagdá ao acabar de uma vez por todas com os fatímidas, que dominaram a região por três séculos. Em reconhecimento, foi nomeado sultão – ou seja, governante absoluto – do Egito.

Com a morte de Nur al-Din, Saladino comandou um exército que assumiu o controle da Síria, unificando os dois reinos e tornando-se o imperador. Para o pesadelo dos cruzados, a união dos árabes progredia. “Quando Deus me deu a terra do Egito, eu tinha a certeza de que ele pretendia me dar também a Palestina”, teria dito o sultão, mostrando sua idéia fixa pela conquista do Reino de Jerusalém.

Antes de se dedicar à ofensiva final, restava ao sultão a tarefa de terminar de unir seu próprio império, já que ainda havia dissidências. Sua característica era a de sempre buscar uma solução diplomática antes de atacar – só usava a força militar quando não tinha possibilidade de diálogo. Em junho de 1183, ele tomou Aleppo, cidade de grande importância estratégicas, e em 1186 suas tropas dominaram a Alta Mesopotâmia. Nesse período, o sultão sofreu diversos atentados, todos sem sucesso. Em um deles, soldados xiitas cercaram sua cama enquanto dormia. Foi atingido de raspão por um punhal – morreria se seus seguranças, fiéis e atentos, não tivessem chegado a tempo.

Com o Islã unificado, Saladino se tornou o soberano mais poderoso da época. Naquele tempo Damasco, Cairo e Bagdá somavam uma população de cerca de 2 milhões de habitantes. Já Paris e Londres tinham menos de 50 mil moradores cada uma.

O Líder

O governo de Saladino foi o mais popular da história. No Cairo, era adorado pela população por sua simplicidade e por ter recuperado a economia local. “Para merecer o respeito do povo, e em particular de nossos soldados, devemos nos acostumar a comer e vestir como eles”, ele dizia. “Ao contrário dos califas fatímidas, Saladino não exigia que o povo pagasse imposto para ele acumular uma fortuna pessoal. Recompensava muito bem seus soldados e impedia que o país fosse assolado pela fome”, afirma o escritor Tariq Ali.

Tendo conquistado a fidelidade de súditos, era hora de partir para seu maior objetivo: Jerusalém. Saladino chamou os dois sobrinhos preferidos, filhos de seu irmão mais velho, para comandar os soldados. Sua popularidade era tão grande que vieram guerreiros de todos os cantos – só os curdos somavam cerca de 30 mil homens e, entre eles, havia judeus e cristãos convertidos ao islamismo. Saladino os conclamava para a mais esperada jihad (guerra santa). Por todos os lados só se ouvia um grito: “Allah o akbar” (Alá é grande!).

Milhares de soldados, arqueiros e espadachins começaram a chegar. O sultão ordenou que todos acampassem em Ashtara (na Síria), cidade em que havia muita água para beber e extensas planícies para a simulação de combates. O exército ali ficou por 25 dias. Foram convocados também 100 cozinheiros, com 300 ajudantes. Saladino fazia questão absoluta que todos recebessem a mesma comida. “Todos são semelhantes aos olhos de Alá, amigos ou inimigos”, dizia ele. Isso fez crescer o sentimento coletivo de solidariedade.

Ao desmontar os acampamentos rumo à guerra, o sultão inspecionava tudo pessoalmente e tinha a habilidade de lembrar o nome da maioria dos arqueiros e espadachins. “Ele não gostava de delegar tarefas e fazia questão de correr riscos junto com seus soldados. Queria lhes dar segurança e manter alto o moral da tropa”, afirma o professor Mohamed Habib, da Unicamp.



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Tamerlão x Bayazid I

Mais sanguinário que Gêngis Khan e senhor de um império quase tão vasto quanto foi o do conquistador Mongol, em 1402, Tamerlão enfrentou o sultão otomano Bayazid I.

por Douglas Portari

No fim do século 14, o império bizantino era uma sombra do que fora um dia. Seu fim iria se concretizar com a queda definitiva da capital, Constantinopla, que desde 1394 sofria um bloqueio pelas forças do sultão Bayazid I. Mas, em 1402, o que parecia inevitável foi adiado por meio século. Não pela intervenção dos cristãos, mas pelo confronto do império otomano com Tamerlão, um conquistador das estepes que se julgava herdeiro de Gêngis Khan.

Surpresas, Constantinopla e a cristandade européia viram Bayazid mover suas forças para a Anatólia (a porção asiática da Turquia atual) para enfrentar um irmão de fé – Tamerlão também era muçulmano. Os limites de seus impérios vinham colidindo e a semelhança de suas personalidades, líderes implacáveis, agravava a situação. Durante dois anos, eles trocaram ameaças por emissários. O teor dessas cartas selou o confronto.

“Tu obtiveras algumas vitórias sobre os cristãos da Europa porque tua espada fora abençoada. Tua obediência aos preceitos do Corão é a única coisa que nos impede de destruir teu país (...) arrepende-te, pois o trovão de nossa ira está suspenso sobre tua cabeça”, advertiu Tamerlão, em 1399. Bayazid, entre outras ameaças, violou o sagrado sigilo do harém: “Se tu não tiveres a coragem de me encontrar em batalha, talvez recebas tuas esposas depois de elas suportarem os enlaces de um estranho”. Era a guerra.

O Flagelo de Deus

Tamerlão (a corruptela de seu nome no Ocidente) era filho de um chefe tártaro – povo das estepes que fora subjugado pelos mongóis. Nascido ao sul de Samarcanda, no Usbequistão, em 1336, ele ficou conhecido como Timur-i-Lenk, Timur, o Manco (um acidente com um cavalo o aleijara). Líder nato, não só uniu os clãs tártaros como, por volta de 1380, já dominava a Transoxiana, região que compreendia partes dos atuais Usbequistão, Tadjiquistão e Casaquistão. Seu objetivo: reconstruir o império mongol.

Em 1394, ele avançou sobre a Pérsia. Em 1396, voltou-se para o Cáucaso, invadindo a Geórgia, Armênia e Azerbaijão. Alcançou Moscou, em 1398. No ano seguinte, chegou a Délhi, onde enfrentou os elefantes do Exército indiano com valas e uma carga de camelos, nos quais ateou fogo. Em 1400, tomou Alepo e Damasco, na Síria, onde usou os paquidermes, e ainda bateu a famosa infantaria mameluca egípcia. A Ásia Central era sua. A personalidade de Tamerlão era tão contrastante quanto sua trajetória de camponês a imperador. Enquanto derramava sangue por onde passava, incentivava a arte em Samarcanda, enviando para lá artistas e arquitetos das cidades invadidas. Suas campanhas eram típicas dos povos montados – o que não podia ser levado era queimado até as cinzas, e seus homens eram livres para massacrar e pilhar. Como Gêngis Khan e Átila antes dele, o tártaro foi chamado, entre outros epítetos, de Flagelo de Deus.

Em 1401, foi a vez de Bagdá ser devastada por suas hordas. Foram quase 100 mil mortos. Ali ficou famosa uma de suas práticas: torres e pirâmides de crânios cimentadas, um aviso a quem resistisse. O fato de o Islã proibir a guerra entre irmãos pouco dizia a ele, que via na divisão entre sunitas e xiitas sua justificativa (ele era xiita). Em 1402, aos 66 anos, Tamerlão partiu de Samarcanda para a Anatólia. Iria enfrentar Bayazid.

O Relâmpago

O surgimento dos otomanos está firmemente ligado à ascensão e queda dos mongóis. Durante o século 13, a Anatólia recebeu povos de origem turca vindos da Ásia Central que fugiam do império mongol. Eram homens com os mesmos dotes, cavaleiros hábeis com o arco, com uma diferença: a fé no Islã. O declínio dos Khans no fim daquele século permitiu o progresso do império otomano.

Bayazid I era bisneto do principal chefe a unir clãs na fronteira com os cristãos, Otaman (daí o nome de seu povo). Os otomanos possuíam o status de ghazi, aqueles que praticavam a guerra santa (Tamerlão também receberia essa distinção) e, na segunda metade do século 14, tomaram de assalto os Bálcãs. Murad I, pai de Bayazid, chegou a formar um exército de jovens cristãos convertidos ao Islã, os janízaros.

Chamado de Ilderim, o Relâmpago, Bayazid assumiu o comando com a morte do pai na batalha do Kosovo, em 1389. Na ocasião, estrangulou o próprio irmão Iacub para evitar oposição. Logo depois, os califas (sucessores de Maomé) do Egito o declararam sultão (aquele que detém o poder). Imbuído da nova posição, ele tomou a Bulgária em 1393 e, no ano seguinte, iniciou o bloqueio a Constantinopla.

Em 1396, o rei Sigismundo da Hungria tentou detê-lo. Com um exército de 100 mil homens, os cruzados alardearam que, se o céu caísse, poderiam segurá-lo com suas lanças. Mas foi o sultão quem caiu sobre eles e massacrou-os em Nicópolis (Bulgária). Bayazid disse, então, que tomaria a Europa e alimentaria seu cavalo no altar de São Pedro, em Roma. Ele forçou posições na Macedônia grega (Grécia) e seguiu pressionando Constantinopla, até que o confronto com Tamerlão se tornou inevitável.

Batalha de Ancara

Com a intenção de lutar no coração da Anatólia, Tamerlão desviou sua rota pela Armênia e seguiu até Ancara, onde seu exército se posicionou. Bayazid, que o aguardava mais a leste, em Sivas, retornou furioso com seus soldados. No dia 20 de julho de 1402, as forças encontraram-se. O tártaro levara seus elefantes, que formaram uma longa linha, mas estes tinham mais uma função psicológica, infundir terror, que propriamente de combate. As formas de luta dos dois exércitos equivaliam-se e tornaram a batalha bastante renhida.

Após dispararem lanças e flechas, cada exército liberava uma carga de cavalaria. Tanto Tamerlão quanto Bayazid mostraram-se líderes atuantes em campo, mas pesou o fato de emires turco-otomanos que haviam perdido poder sob o jugo do sultão unirem-se ao tártaro. Os janízaros, em menor número, lutaram bravamente, mas foram encurralados pela cavalaria mongol. O sultão estava vencido.

Bayazid, então, teria sido levado para a tenda de Tamerlão para um jantar, no qual, entre as servas, estavam suas esposas. Depois, teria sido exposto pela cidade dentro de uma jaula. Lenda ou não, fato é que Bayazid morreria meses depois. O tártaro, ainda sob o ímpeto da conquista, tomou Esmirna (no leste da Turquia) dos cavaleiros de Rodes, mas fez acordos com os reis cristãos e poupou Constantinopla. Em 1404, retornou a Samarcanda, onde se preparou para uma nova campanha.

Pretendia tomar Pequim da dinastia Ming e restaurar o poder criado por Kublai Khan, neto de Gêngis. Viajando durante o inverno, Tamerlão morreu de febre no trajeto, aos 69 anos. Hoje, é um herói no Usbequistão. Com o fim da União Soviética nos anos 1990, a estátua de Karl Marx, em uma das principais praças de Samarcanda, foi substituída pela do tártaro. Um dos locais mais visitados da cidade é o mausoléu ricamente adornado onde estariam seus restos mortais.

A fúria conquistadora de Tamerlão, porém, não era seguida de dotes administrativos e seu império não resistiu a sua morte. Os otomanos, por sua vez, teriam outro destino. Após a derrota em Ancara, seus enfraquecidos líderes travaram sangrentas lutas internas, mas conseguiram se reerguer. Em 1453, 50 anos após a morte de Bayazid, seu bisneto Maomé II tomou, enfim, Constantinopla. Ela seria a capital do império otomano até 1922.

TAMERLÃO (1336-1405)

Quem foi: Líder tártaro. Considerava-se herdeiro de Gêngis Khan

Contingente na Batalha de Ancara: cerca de 150 mil homens

Baixas: cerca de 20 mil mortos e feridos

Após: Morreria três anos depois ao tentar reaver as conquistas mongóis na China

BAYAZID I (1354-1403)

Quem foi: Sultão e bisneto do fundador do império otomano

Contingente na Batalha de Ancara: cerca de 90 mil homens

Baixas: cerca de 40 mil mortos e feridos

Após: Preso, ele morreria meses depois. Um de seus bisnetos, Maomé II, tomaria Constantinopla em 1453

Soldados escravos

A partir de 1360, com a submissão dos Bálcãs pelos otomanos, estes tomaram como tributo jovens cristãos levados como escravos e doutrinados no Corão e nas armas. Sérvios, búlgaros, albaneses e bósnios fizeram parte do que Murad I chamou de Yengi cheri, janízaros, ou novos soldados. Milícias altamente treinadas de infantaria, terríveis no campo de batalha e que livravam os muçulmanos da carga de lutar contra irmãos de fé. Bayazid contava com cerca de 40 mil janízaros.

Os soldados escravos sempre existiram, mas um dos primeiros líderes a “recrutá-los” maciçamente foi o califa al-Mutasim, em meados do século 9º. Jovens não-muçulmanos eram trazidos – geralmente da Ásia Central – e treinados sistematicamente. Esses escravos foram chamados de mamelucos e alcançaram tamanho status que, a partir do século 11, exerceriam o poder de fato no Islã. Em 1260, um exército mameluco egípcio infligiu a primeira derrota campal a uma horda mongol. Foi na Batalha de Ain Jalut, próxima a Jerusalém.



Para saber mais

LIVRO

Tamerlane: Sword of Islam, Conqueror of the World, Justin Marozzi

Da Capo Press, 2006 (em inglês) A trajetória do camponês que se tornou imperador da Ásia Central.


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Museus do Mundo


A jóia de Istambul

por Marina Wentzel

Em 1856, quando turcos e armênios ainda viviam em paz, os Balyan, uma renomada família de arquitetos armênios, coordenou a construção da nova residência do sultanato da Turquia: o palácio Dolmabahçe. Erguido em plena Guerra da Criméia (a disputa entre o Império Otomano e a Rússia pelo território do Mar Negro, entre 1854 e 1856), o palácio custou amargos empréstimos internacionais ao Império Otomano. Serviu de morada a seis sultões (soberanos turcos) e um califa (líder espiritual muçulmano), função que durou até a Primeira Guerra, quando o Império Otomano ruiu e suas colônias, como a Grécia e o Egito, tornaram-se independentes. A inspiração européia, presente na fachada e nos mais de 350 ambientes, ostenta características do barroco ao neo-classicismo. Apesar da nítida influência ocidental, preservou-se a tradição otomana de separar a área social, selamlik, da área privada, harem.

Em 19 de março de 1877, comemorou-se ali a criação do parlamento monárquico sob o comando do sultão Abdulhamid II. Em 1938, faleceu nessas dependências o general reformista Atatürk, fundador da república. Hoje, o local é um dos principais museus de Istambul, recebendo 300 mil turistas por ano.



Saiba mais

www.tbmm.gov.tr/saraylar/dbahce1.htm

Palácio Dolmabahçe



O castelo que abrigou o fim do Império Otomano

1. Salão de entrada

Originalmente, o saguão com quatro lareiras de cristal servia apenas de hall, mas passou a abrigar conferências depois da criação da República, em 1923. A mais importante foi em 1932 e reformou a língua turca, que adotou os caracteres latinos. O general americano Douglas McArthur, líder do Japão após a Segunda Guerra, conversou ali com o presidente Atatürk.

2. Sala de espera

As paredes e o teto folheados a ouro iluminam a sala na qual embaixadores aguardavam pelo líder do Império Otomano. Na entrada repousam dois tapetes de urso com cabeça, presente do czar russo Nicolau II. Esta sala abrigava comemorações à moda das tribos nômades até 1909, quando os banquetes no chão sem hora marcada foram proibidos pelo sultanato.

3. Napoleão e suas amantes

Uma mesa presenteada por Napoleão retratando-o com suas 12 amantes favoritas (entre elas Josefine e Marie Louise) é a atração da sala onde os novos embaixadores se apresentavam ao sultão. A última audiência ocorreu na época do frágil sultão Maomé VI (1917-1922), quando o Império Otomano entrava em colapso e tinha seu território despedaçado.

4. Salão Zülvecheyn

Sobre o delicado parquê, piso feito de três tipos de madeira encaixadas sem rejunte, realizavam-se cerimônias religiosas e solenidades de estado. Aqui, herdeiros da dinastia celebravam a circuncisão e durante o ramadã, o mês sagrado para os muçulmanos, compartilhavam as preces e a única refeição diária. Também nesta sala o sultão se reunia com as províncias do Império Otomano.

5. Biblioteca do Califa

A sala abriga 10 mil títulos em diversas línguas. Uma cadeira que vira escada feita pelo sultão Abdulhamid II é um curioso item em exposição. Foi ao lado desse móvel e das estantes de mogno que, em 3 de março de 1924, o califa Abdülmecid II recebeu a notícia da abolição do califado e o ultimato para abandonar o palácio em até duas horas. Era o fim do Império Otomano e o início da República da Turquia.

6. Salão de Baile Imperial

Um aposento de números sultânicos: 2 mil metros quadrados de área, pé direito de 46 metros coberto por uma cúpula de 36 metros de diâmetro, da qual pende um lustre de cristal de 4,5 toneladas. Já as festas que ali ocorreram são incontáveis. Em 1856, o sultão Abdülmecid ofereceu a primeira delas ao Marechal Pelissier pelo êxito na Guerra da Criméia.

7. Salão Azul

Este ambiente era proibido aos visitantes. Apenas o sultão, suas mulheres, a família e poucos serviçais podiam compartilhar das confraternizações que ali ocorriam. A mais tradicional era a etapa particular da cerimônia de Bayram, na qual o soberano recebia congratulações e reverências do entourage e retribuía ao final jogando moedas de ouro e prata.

8. Quarto de Atatürk

O “Pai dos Turcos” sofria de cirrose e fora levado a contragosto para o Dolmabahçe em setembro de 1938. Aqui o líder passou seus últimos dias e escreveu o testamento deixando a fortuna pessoal para a nação. Faleceu em 10 de novembro do mesmo ano. Ainda hoje os turcos prestam homenagens a Atatürk exibindo retratos dele em lugares públicos e em frente ao palácio.

9. Museu do Relógio

Situado no jardim, possui cerca de 50 relógios raros, muitos deles presentes dados ao Império Otomano. Sofisticados mecanismos e preciosos adornos não faltam. Um dos mais engenhosos exemplares exibe um globo que dá uma volta em torno de si a cada 24 horas e ao redor do sol a cada 365 dias, além de mostrar o horário, os meses do ano e as fases da lua.

10. Pavilhão de Cristal

Voltado para a rua, o prédio alto se assemelha a um jardim de inverno, embora não sirva para cultivar flores raras. A estrutura de ferro e vidro era um camarote do qual o sultão assistia aos desfiles militares. Um chafariz, um piano de cristal e duas lareiras são alguns dos confortos que entretiam o soberano durante os tediosos desfiles de tropas.





Fonte:



http://historia.abril.com.br/politica/joia-istambul-434158.shtml

Pesquisas sobre : A Vida no Harém....

Oi !!!!!!
Venho mais uma vez postar alguns textos de pesquisas que fiz sobre a Vida no Harém, um tema que mexe muito com a fantasia de algumas pessoas, pra outras é muito interessante também.
Estou postando em meu Blog para que todas as pessoas que me seguem aqui possam ter esta oportunidade de conhecer também um pouco mais sobre o tema.

Agradeço o carinho de todas as pessoas que sempre me enviam e-mails e me adicionam no msn!!

Obrigada pela visita e pelo carinho espero que gostem das postagens!!

Um grande beijo!!!!!!!!!


Graci!!!



Abaixo os textos.








A VIDA NO HAREM








Info-História

A vida no harém Otomano

por Laura de Carvalho

Esqueça os jardins de delícias com cítaras e dezenas de odaliscas oferecendo-se para o sultão. Um harém de Istambul do século 16, auge do Império Otomano, era um lugar de oração, disciplina e castigos que incluíam até a morte.

Denomidado a partir de uma expressão otomana que significa “proibir”, o harém era a parte doméstica dos palácios dos sultões. Durante o governo do de Maomé III (1566-1603), o aposento do palácio de Topkapi, em Istambul, chegou a abrigar quase mil mulheres.

O objetivo de todas elas era gerar o herdeiro de um império que se espalhava por quatro continentes. Criado no século 13 por Osmã I (1258-1326), o islamismo otomano alastrou-se pela Anatólia (atual Turquia) até derrubar, em 1453, Constantinopla, a capital cristã do Oriente. No século 16, o futuro de territórios que iam da Rússia ao Marrocos era decidido nos aposentos e no enorme harém de Topkapi.



Todas por um

Quase mil mulheresdisputavam uma noite com o sultão

Sonho de escravidão

As mulheres chegavam como prisioneiras de guerra, escravas ou até como presentes. Muitas nobres eram entregues ao harém pelos próprios pais para que tivessem um filho do sultão. Mas nem todas eram aceitas: a mãe do sultão as selecionava pela beleza e educação

Celas reais

Os irmãos do sultão viviam presos nas kafes, locais com vista para o harém mas sem acesso a ele. O objetivo era evitar que se rebelassem contra o soberano. Cada um podia ter até 12 amantes, que eram geralmente estéreis para evitar concorrentes ao trono

Dia-a-dia

Esposas, concubinas e crianças de até 12 anos passavam o tempo orando, bordando e cantando músicas sacras. Entre as poucas diversões, havia danças e uma espécie de jogo de bola. Os banhos semanais eram coletivos e supervisionados

Bem-aventurado

O sultão Maomé III se deitava com apenas uma mulher por dia. Além de preparar sucessores, ele agia para evitar concorrentes. Mandou matar 19 irmãos e afogou sete mulheres grávidas de seu pai

Mamãe mandou

A mãe do sultão era a comandante do harém: era ela quem decidia diariamente qual mulher serviria o filho. Pelas normas otomanas, o sultão podia ter até quatro esposas legais, as kadins, que formavam a segunda classe na hierarquia

Inofensivos

Mais de 300 eunucos negros (que tinham todos os órgãos sexuais retirados) e brancos (sem apenas os testículos) cuidavam da segurança. O chefe eunuco negro era quem levava as mulheres até o quarto do sultão

Morte no saco

As mulheres podiam ser julgadas por intrigas, conspirações ou por desobedecer as normas do harém. Quando condenadas à morte, eram amarradas, colocadas em sacos e jogadas no Mar Negro



Fonte : http://historia.abril.com.br/gente/vida-harem-otomano-433852.shtml

 
 
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A saga do sultão Suleiman


Em 46 anos de mando, no século XVI, ele estende as fronteiras do Império Otomano desde a Hungria até o litoral da Índia. Criou leis, estimulou as artes, mas também foi duro e cruel no jogo do poder

por Pedro de Souza

No domingo, 30 de setembro de 1520, Suleiman foi entronizado sultão do Império Otomano, na capital, Constantinopla, hoje Istambul. Quarenta e seis anos ele ficaria no poder: sob seu comando os turcos otomanos viveriam um período inigualável da sua história. Conduzidos por Suleiman — o Magnífico, para os ocidentais, e Kanuni, o Legislador, para seus súditos —, eles conquistaram Budapeste, capital da atual Hungria, e chegaram às portas de Viena no que hoje é a Áustria. De Argel, na África do Norte, a Bahrein no golfo Pérsico, de Áden, na Arábia, a Diu, na Índia, as tropas de Suleiman expandiram as fronteiras do império e a fé em Alá.

Os otomanos, assim chamados por causa de seu primeiro sultão, Osman, eram de fato um povo guerreiro. E foi como guerreiros que irromperam na história do mundo ao aniquilar o Império Romano do Oriente. Originários dos remotos montes Altai, ao sul do lago Baikal, quase onde a Rússia e a Mongólia se encontram—portanto sem parentesco étnico com os povos árabes do Oriente Médio—, os turcos durante séculos travaram intermináveis batalhas por todo o vasto mundo das estepes russas, chegando às fronteiras da China. No século XIII aparecem às portas do decadente Império Romano do Oriente velho de 1 100 anos. Em 1453 chefiados por Mehmed II, bisavô de Suleiman, conquistam Constantinopla e transformam em mesquita a imponente catedral de Santa Sofia.

O progresso otomano pode ser medido pela própria Constantinopla: no ano da ascensão de Suleiman, com seus 400 mil habitantes, era uma das maiores metrópoles do planeta. Suleiman nasceu provavelmente a 6 de novembro de 1494 em Trebizonda. atual Trabzom, na costa nordeste da Turquia, no mar Negro. Era um importante porto por onde circulava boa parte do comércio entre o mundo mediterrâneo e o Oriente. Seu pai, que passaria à história como Selim, o Severo, então ainda herdeiro do sultanato, governava a rica província. A mãe, Hafsa, descendia do khan dos tártaros da Criméia, de onde se supõe que o sangue de Gengis Khan corria nas veias do fabuloso chefe militar que viria a ser Suleiman.

E certo, em todo caso, que ele foi educado na estrita observância da lei muçulmana, segundo a qual a primeira obrigação de um soberano é combater os infiéis Suleiman tratou de cumprir esse mandamento sem perda de tempo. A 6 de fevereiro de 1521, com menos de cinco meses no poder, partiu em campanha rumo ao norte. Importante ponto de travessia do Danúbio, nos Bálcãs, Belgrado. hoje capital da Iugoslávia, resistiu três semanas antes de cair nas mãos dos turcos. A noticia dessa primeira proeza de Suleiman espalhou rapidamente o medo nos reinos cristãos da Europa central: a porta para a conquista da Transilvânia de Budapeste e Viena, estava aberta.

A Europa que os otomanos avinham ameaçar era um mundo em conflito. Tanto que as profundas rivalidades dinásticas, territoriais, comerciais e religiosas entre os cristãos impediriam que o Ocidente enfrentasse unido o avanço dos soldados do islamismo. Em 1509 tinha chegado ao poder na Inglaterra Henrique VIII, que em breve romperia com o papa e criaria a religião anglicana. Em 1515, é coroado na França Francisco I, que tentará, por todos os meios, sem excluir uma aliança com o próprio Suleiman, resistir ao poder da vizinha Espanha. Em 1516 é a vez de Carlos V subir ao trono da Espanha recentemente unificada. Quatro anos depois — e 22 dias após a posse de Suleiman, - ele será eleito imperador do Sacro Império Romano-Germânico, reunindo sob sua autoridade desde os até então dispersos principados alemães e grande parte da península italiana.

Ao mesmo tempo, a Europa vivia também uma fase de rápidas transformações econômicas, fruto da expansão comercial gerada pelos descobrimentos. Em 1498 o português Vasco da Gama chega a Calcutá, na Índia.

Rapidamente os portugueses instalariam fortalezas não só na costa indiana, mas também na entrada do golfo Pérsico e no mar Vermelho, tentando controlar o comércio de especiarias que por ali transitava. Isso iria abrir uma nova frente de batalha para os otomanos, cuja hegemonia em toda essa região já era disputada pelos persas, do ramo xiita do islamismo.



Como bom muçulmano sunita, Suleiman provavelmente detestava os xiitas mais que os próprios cristãos, mas o seu grande inimigo político era o espanhol Carlos V, cujo título de imperador Suleiman, não reconhecia. “Eu sou o sultão dos sultões, o soberano dos soberanos, o distribuidor das coroas aos monarcas do globo a sombra de Deus sobre a Terra..." escrevia ele numa carta a Francisco I da França. Assim, ao longo do seu reinado, Suleiman, ou a Espada do Islã. ano após ano dirigiu seus exércitos para o norte, sempre com o objetivo de atrair Carlos V à luta direta.

As suas vitórias foram muitas — embora o alvo maior não fosse alcançado: em 1526, na batalha de Mohács, derrotou os húngaros; logo depois invadiu a cidade de Buda (atual Budapeste). Em 1529, cercou Viena e por pouco não a ocupa. Três anos depois, de novo na Áustria, chega às portas de Graz. Em 1541 volta a submeter a Hungria, então formalmente anexada ao Império Otomano. Na realidade. as únicas forças que se opunham ao avanço do exército de Suleiman, eram as da natureza, especialmente o frio. e as distancias. Para vencer, por exemplo os 1500 quilômetros entre Constantinopla e Belgrado, os turcos chegavam a gastar dois meses.

De qualquer forma, o exército otomano era o instrumento militar mais poderoso que o mundo tinha; conhecido até então. Artilheiros, especialistas em minas, morteiros, bombas davam às tropas de Suleiman um poder bélico incomparável. Somavam-se a isso a agilidade e a ferocidade dos janízaros, a elite combatente formada por ex-escravos, a maioria deles, por sinal, de origem cristã. Convertidos ao islamismo, o janízaros cultivavam uma lealdade cega ao sultão. O temível poder ofensivo desse exército era garantido por uma disciplina de ferro, que nunca deixou de surpreender os cristãos.

No seu apogeu, o Império Otomano abrangia os territórios onde hoje se encontram mais de 25 países. Neles, viviam povos de etnias, costumes e religiões muito diversas. Sobre os Estados vassalos o domínio turco tomava formas brandas, limitando-se em muitos casos à cobrança de impostos, desde que a paz fosse preservada. Geralmente, mantinha intacta a organização social anterior à conquista. Quando a modificava, por vezes trazia até certas vantagens para a população Sob os turcos, os camponeses eram homens livres, ao contrário do que acontecia na Europa Oriental cristã onde subsistiam a servidão e as arbitrariedades dos senhores feudais.

Os cristãos ortodoxos, aliás muita numerosos no império, tinham completa liberdade religiosa—desde que não desrespeitassem o islamismo. E os judeus, mais que tolerados, foram até encorajados a se instalar no império; sua presença era considerada extremamente benéfica para a economia otomana.

Se esse mosaico de povos se manteve unido ao longo dos séculos, apesar das periódicas rebeliões, aliás implacavelmente castigadas, isso se devia certamente a uma organização econômica, social e jurídica extremamente complexa. Um ditado turco exprime essa idéia com clareza: `Não há Estado sem exército, não há exército sem dinheiro, não há dinheiro sem bons súditos, não há bons súditos sem justiça—e sem justiça não há Estado".

A mais perfeita expressão da civilização turca forjada na era Suleiman foi sem dúvida a justiça—mas na política as arbitrariedades eram muitas. Suleiman, que detinha o poder de vida e morte sobre seus súditos, era duro e cruel quando seu mando pessoal estava em causa ou quando se deixava envolver pelas intrigas da corte. Por volta de 1530, ele recebeu de presente para seu harém de trezentas mulheres uma jovem chamada Roxelana, de origem rutena, povo dos confins do império, entre a Hungria e a Moldávia. Como numa lenda das mil e uma noites, ela encantou o sultão, apaixonado pelos seus "olhos de antílope". Em breve Roxelana se viu na condição de favorita.

Sem perder tempo, afastou de Suleiman sua primeira esposa e instalou-se no próprio Palácio Topkapi—uma verdadeira cidade dentro de Constantinopla, com seus 3 mil residentes, a começar do sultão, e onde funcionava o Divan, órgão central do poder (de onde vem a palavra divã). Transformado em museu, o Topkapi é atualmente uma das maiores atrações de Istambul.

A influência política de Roxelana custaria a vida ao grão-vizir Ibrahim, uma espécie de vice-sultão. De origem grega e extremamente humilde—ao que tudo indica era um escravo capturado na infância—, subiu todos os degraus do poder, graças a seus méritos pessoais e à intima amizade que o ligava desde a juventude ao sultão.

Ibrahim apareceu morto na cama, na manhã de 15 de março de 1556, sem que se conheçam as razões que teriam levado Suleiman a mandar assassiná-lo. Mas a mão de Roxelana, a cujo poder ele fazia sombra, não deve ter andado longe das pontas da corda de seda que o estrangulou. Ela voltaria a agir mais adiante, com conseqüências não menos terríveis. No começo da década de 1550, quatro dos oito filhos de Suleiman ainda viviam: Mustafa, da primeira esposa; e Selim, Bayazid e Cihangir, de Roxelana. Suleiman tinha perto de 60 anos, para a época uma idade avançada— era, portanto, necessário resolver logo o problema da sucessão.

O direito turco, ao contrário do que prevalecia nas monarquias ocidentais, não assegurava a primazia absoluta do primogênito. Por isso, as sucessões eram extremamente tumultuadas. Para evitar a dispersão do poder, o sultão Mehmed II, bisavô de Suleiman, havia legitimado o assassínio dos irmãos entre os herdeiros do sultões. Roxelana sabia que, se o primogênito Mustafa tomasse o poder após a morte do pai, os filhos dela seriam assassinados e ela mesma, no melhor dos casos, exilada. Então a brutal máquina sucessória entrou em funcionamento.

Em 1552, o próprio Suleiman manda assassinar Mustafa e o filho dele, Murad. Pouco depois morreria Cihangir, ao que parece de morte natural. Em 1558, morre Roxelana; seus dois filhos ainda vivos se envolvem numa luta sem perdão. Três anos depois, Bayazid e quatro dos seus cinco filhos são estrangulados por ordem de Suleiman. O Quinto, de três anos, sucumbirá pouco depois nas mãos de um eunuco. Selim seria o sucessor de Suleiman com o nome de Selim II. Como tão primitiva violência podia coexistir com o requinte e o luxo da estranha civilização otomana? Durante o sultanato de Suleiman, de fato, a arte e a cultura atingiram ali o auge.

Os turcos, povo de origem nômade, nunca haviam desenvolvido a arquitetura civil. Mas nas cidades do império ergueram magníficas mesquitas, muitas delas assinadas por um grande arquiteto protegido de Suleiman, Sinan. As mais notáveis são sem dúvida a de Suieymaniye. em Constantinopla, e a de Selimiye, em Edirna, também na Turquia A época de Suleiman é também a do apogeu de uma arte maior entre os turcos: a cerâmica. Os objetos de uso cotidiano e os "azulejos" de revestimento, utilizando predominantemente motivos florais, atingem uma perfeição e uma delicadeza de traço e colorido incomparáveis. Enfim, calígrafos, ourives, tapeceiros, miniaturistas, pintores e poetas fizeram do longo reinado de Suleiman a idade de ouro da civilização otomano.

No dia 1 de maio de 1566, Suleiman sai de Constantinopla à frente do exército, na sua décima terceira incursão rumo ao norte. Em meados de agosto, é alcançado um dos objetivos da campanha, a destruição da cidade húngara de Szigetvár, onde um conde havia assassinado um dos governadores de Suleiman. Então, durante 43 dias, só alguns próximos do sultão são autorizados a penetrar na sua tenda. Oficialmente, Suleiman estava doente. Depois, instalado numa liteira fechada, é conduzido de volta a Constantinopla, via Belgrado, aonde acorreria Selim. Na realidade era um corpo embalsamado que seguia viagem. Suleiman, o Magnifico, morrera na noite de 5 para 6 de setembro, dois meses antes de completar 72 anos. O império lhe sobreviveria por mais três séculos.





Pequeno grande homem

Assim que se tornou sultão, Suleiman mandou libertar 1500 pessoas encarceradas por ordem do pai. O povo comentou: "Uma ovelha mansa está no lugar do leão feroz". Num dos muitos poemas que escreveu em persa com esmerada caligrafia, ele se definiu: "Sou o sultão do amor". Os poemas eram assinados Muhibi, amigo gentil. Ao conquistar a fortaleza cristã de Rodes, autorizou seus defensores a partir, sem lhes fazer mal. Suleiman vinha de Salomão, o sábio rei dos hebreus—e os otomanos diziam que ele fazia jus ao nome. Era um homem pequeno e magro —o oposto do sultão de caricatura —, mas a fragilidade era enganadora: o rosto exprimia um rigor que nunca o abandonou, provavelmente herança do temperamento da mãe e do convívio com o pai.

Foi educado para ser muçulmano e exercer o poder. Sultão, orava cinco vezes por dia na mesquita particular do palácio— menos às sextas-feiras, quando, cercado de pompa, ia rezar na grande mesquita de Constantinopla, a antiga catedral de Santa Sofia. Mas a tolerância de que fez prova diante de outras religiões e o gosto pelas discussões teológicas levam a crer que não era um fanático. Ainda jovem aprendeu tudo que a tradição recomendava: ourivesaria e História, religião e esgrima, governo e equitação, ciência e astrologia, poesia e arco e flecha. Falava fluentemente, além do turco, persa, árabe—e chegava a conversar com dignitários das terras conquistadas nos Bálcãs nos dialetos deles.

Culto—sem dúvida mais culto do que os reis cristãos do Ocidente —e sensível à beleza das artes, Suleiman tinha, porém, uma personalidade inescrutável, que não se dava a conhecer. Fazia questão de produzir relatos impessoais das campanhas que comandava, cavalgando sua montaria negra selada em ouro: seus diários de guerra eram escritos sempre na terceira pessoa. O luxo de que fazia rodear os desfiles militares abismava os cristãos: vestido de cetim branco com botões que eram na realidade grandes pérolas, ele encabeçava as tropas, trazendo no turbante uma rosa de ouro e um enorme rubi. Da orelha direita pendia uma pérola em forma de pêra.

Não menos requintados eram os rituais no Palácio Topkapi, a residência oficial do sultão. O cerimonial das refeições, por exemplo, era extravagante: das portas das cozinhas ao salão, os pratos passavam de mão em mão por uma cadeia de duzentos servidores até chegar ao provador oficial que experimentava qualquer iguaria antes do sultão. A dieta de Suleiman era simples, porém: frutas, saladas, cereais e aves, sobretudo pombos, tudo regado a água perfumada. O vinho, proibido pela religião, jamais era consumido em público. No fim da vida, Suleiman suprimiu-o completamente, da mesma forma como mandou trocar o serviço de porcelana chinesa por pratos comuns de cerâmica.





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(SUPER número 1, ano 4)



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