SPDRJ - Site importante! Recomendo!

Mais um site importante recomendo a todos!

http://www.spdrj.com.br/

Sindicato dos Profissionais de Dança do Estado do Rio de Janeiro.

*Maquiagem " Olho gatinho"

Maquiagem

Vejam este artigo que encontrei aqui na net uma maquiagem linda e fácil de fazer pode ser usada em qualquer ocasião sempre com bom senso, claro!

Abaixo um mapinha para ficar mais fácil:


Olhos gatinho com delineador :



Os olhos gatinho estão com tudo e, dependendo da intensidade do traço, podem ser usados em qualquer ocasião. Na foto acima a atriz Kate Bosworth usa uma versão bem interessante com um traço mediano e bem definido.




■Prepare a pele como de costume;

■Use delineador líquido;

■O traço deve começar fininho, na linha externa dos cílios internos superiores, e ir engrossando até a linha externa dos cílios externos superiores;

■Puxe um tracinho reto do canto externo do olho;

■Apoie o cotovelo em uma mesa para ter maior coordenação na hora de fazer o traço;

■Você também pode fazer um pré-traço com lápis delineador (que é mais fácil de usar) e depois é só cobrir.
 
 


O olhar de gata pode ser feito com sombra também, como se fosse uma mascara, fica muito lindo. A atriz Christina Hendricks nos mostra um belo exemplo na maquiagem da foto acima.




■Prepare a pele como de costume;

■Cole uma fita crepe bem rente a linha interna dos cílios externos inferiores até a sobrancelha (criando uma linha que sobe);

■Escolha a sombra de sua preferência(veja sombras coloridas) e preencha toda a pálpebra móvel, côncavo interno até o côncavo externo, indo de encontro à fita;

■Tire a fita e passe a sombra desde a linha externa dos cílios internos inferiores até a linha externa dos cílios externos inferiores;

■Com o lápis delineador faça o traço que vai da linha externa dos cílios internos superiores até linha externa dos cílios externos superiores;

■Os cílios postiços são opcionais, mas deixam o look ainda mais bonito. Veja como colocar cílios postiços;
 
 
 
 

Outra versão bem interessante da maquiagem de olhos gatinho é o tracinho duplo. A atriz AnnaLynne McCord apostou recentemente nesse tipo de maquiagem e arrasou. adorei!




■Prepare a pele como de costume;

■Cole uma fita crepe bem rente a linha interna dos cílios externos inferiores até a sobrancelha (criando uma linha que sobe);

■Escolha a sombra de sua preferência e preencha toda a pálpebra móvel, côncavo interno até o côncavo externo, indo de encontro à fita;

■Agora passe o delineador liquido criando um traço grosso que vai da linha externa dos cílios internos superiores e passa um pouco da linha externa dos cílios externos superiores, indo até a metade da fita;

■Deixe o delineador secar para tirar a fita. Passe a sombra desde a linha externa dos cílios internos inferiores até a linha externa dos cílios externos inferiores;

■Com o lápis delineador faça o traço que vai da linha externa dos cílios internos inferiores até linha externa dos cílios externos inferiores. Puxe um traço reto do canto externo do olho. cubra com o delineador líquido;

■Os cílios postiços são opcionais, mas deixam o look ainda mais bonito. Veja como colocar cílios postiços.
 
 
FONTE:
http://divadiz.com/2010/08/19/maquiagens-olhos-para-copiar-passo-a-passo/
 

Mais Dicas de saúde...

Ola...


Demorei mas voltei !rs...estava meio sem tempo de entrar aqui no blog...

Então desta vez quis postr algo diferente falar um pouco mais sobre saúde,cuidados com o corpo

ele é nossa ferramenta mas importante né? Então nada melhor do qu cuidarmo muito bem dele, da nossa alimentação para que na hora e se apresentar ao público esteja td em harmonia!!

**Maquiagens Árabes**

Meninas assistam a todos os links abaixo, vários vídeos de maquiagens árabes!!
Espero que gostem, eles vão ajudar muito na hora da dúvida.

Bjs!!
Maquillaje arabe odalisca Ansuya:
http://www.youtube.com/watch?v=TKfWgxc_F0c&feature=related

Maquillaje arabe:
http://www.youtube.com/watch?v=zrCUTej2abs&feature=related



Queen Cleopatra tutorial:
http://www.youtube.com/watch?v=2rXdXOEg73Q&feature=related



Cleopatra make-up  tutorial :
http://www.youtube.com/watch?v=lQZXeV6qX6k&feature=fvw



Um vídeo com uma msitura de cores a maquiagem ficou linda!!vejam :
http://www.youtube.com/watch?v=VK9pTPCZKTg&feature=related



Maquiagem :amarelo,laranja e verde LINDA DEMAIS!!!
http://www.youtube.com/watch?v=lNvKGXBHHEM&feature=related


Maquiagem em tons de laranja e marrom ficou  esta linda tb :
http://www.youtube.com/watch?v=lRemAEbEvks&feature=related



Maquiagem Olhos verdes simples e linda!!!!
http://www.youtube.com/watch?v=4UaRNzQmZ7w&feature=channel


Maquiagem Olhos Castanhos  muito linda da pra ser usada no verão tb heim :
http://www.youtube.com/watch?v=GHLMjcJLE4c


Maquiagem árabe colorida para olhos castanhos mt linda!
http://www.youtube.com/watch?v=_ILuAlxVUU4


Abaixo um vídeo com maquiagens lindissimas!
http://www.youtube.com/watch?v=UJJK1owjaus&feature=related

Provérbios árabes/frases/ditados..

Não declares que as estrelas estão mortas só porque o céu está nublado.

Provérbio árabe

Ditado árabe



Deus não pode estar em todos os lugares e por isso fez as mães.
Ditado judaico


Se teu cão passa fome, qualquer pessoa que oferecer um pedaço de comida consegue afastá-lo de ti.

Provérbio Árabe

Quem comprar o que não precisa, venderá o que precisa.

Provérbio árabe

A coisa mais difícil para o homem é o conhecimento próprio.

Provérbio árabe

Um homem está não onde mora, mas onde ama.

Ditado italiano

Não importa o quanto você foi longe no caminho errado. Volte para trás.

Ditado turco


Meu destino depende de mim, não de Deus. Os estrategistas não acreditavam em predestinação e não estimulavam as pessoas a consultar livros que diziam a sorte ou esperar o que fosse acontecer. Ensinavam às pessoas a examinar suas situações e seus atos, e a assumir a responsabilidade consciente de seu comportamento e as conseqüências que ele provoque.

Ditado taoísta


Todo mundo tem medo do tempo; mas o tempo tem medo das pirâmides.

Ditado egípcio




Não diga tudo o que sabes

Não faças tudo o que podes
Não acredite em tudo que ouves
Não gaste tudo o que tens
Porque:

Quem diz tudo o que sabe,
Quem faz tudo o que pode,
Quem acredita em tudo o que ouve,
Quem gasta tudo o que tem;
Muitas vezes diz o que não convém,
Faz o que não deve,

Julga o que não vê,

Gasta o que não pode.

Proverbio arábe
 
 
 
 
 
 
Você é o senhor do seu silêncio e escravo das suas palavras.

Pensamento Árabe


Não é mérito o fato de não termos caído e, sim, o de termos levantado todas as vezes que caímos.

Provérbio Árabe


A árvore quando está sendo cortada, observa com tristeza que o cabo do machado é de madeira.

Provérbio árabe

Prece Árabe

Prece Árabe



prece árabe




Deus, não consintas que eu seja o carrasco que sangra as ovelhas, nem uma ovelha nas mãos dos algozes.



Ajuda-me a dizer sempre a verdade na presença dos fortes, e jamais dizer mentiras para ganhar os aplausos dos fracos.



Meu Deus, se me deres a fortuna, não me tires a felicidade; se me deres a força, não me tires a sensatez; se me for dado prosperar, não permita que eu perca a modéstia, conservando apenas o orgulho da dignidade.



Ajuda-me a apreciar o outro lado das coisas, para não acusar meus adversários com mais severidade do que a mim mesmo.



Não me deixes ser atingido pela ilusão da glória, quando bem sucedido, e nem pelo desespero, quando derrotado. Lembra-me que a experiência de uma queda poderá proporcionar uma visão diferente do mundo.



Ó Deus!



Faze-me sentir que o perdão demonstra força, e que a vingança é prova de fraqueza.



Se me tirares a fortuna, deixe-me a esperança.



Se me faltar a saúde, conforta-me com a graça da fé.



E quando me ferir a ingratidão e a incompreensão dos meus semelhantes, cria em minha alma a força da desculpa e do perdão.



Finalmente Senhor, se eu Te esquecer, te rogo que nunca Te esqueças de mim.


*Dança do Ventre e benefícios emocionais*



Dança do Ventre e Benefícios emocionais
O problema de muitas mulheres é que viver gera experiências e algumas vezes estas experiências geram marcas. Marcas ficam registradas, sejam elas boas ou ruins.
Os registros destas marcas ficam arquivados na memória consciente e subconsciente, que, na tentativa de aliviar o sistema do indivíduo, os transfere para diversas partes do corpo.
O corpo armazenou estas informações em si, gerando couraças e respostas somáticas que se cristalizaram com o tempo na mulher.
A mulher. Ansiosa. Tensa. Inflexível. Rígida. Infeliz... Doente.
A dança do ventre ou dança oriental como prática proporciona inúmeros benefícios que a mulher pode contar. A começar pelo conhecimento do próprio corpo, a consciência corporal, que geralmente é desprezada nesta fase, é aqui, tratada com prioridade.
As potencialidades sensoriais, sensitivas, perceptivas, cinestésicas, motoras, criativas e comunicativas são ampliadas. O reconhecimento da identidade, a sensação de acolhimento que a dança do ventre trabalha, diminui sintomas psicossomáticos, o medo da morte e o medo da solidão.
Proporciona motivação, contato com experiências próprias desta fase da vida. Por trabalhar a relação íntima entre movimento e emoção, desperta uma linguagem corporal espontânea. A prática da dança do ventre, também pode ter efeito ansiolítico e antidepressivo para a mulher.
Todos estes benefícios são possíveis, porque a dança do ventre aplicada para todas idades trabalha com recursos variados, tais como a música, o silencio, as vibrações produzidas pelo corpo, cores, palavras e imagens. Ela privilegia movimentos livres, espontâneos, próprios de cada praticante.
O processo-aula favorece a manifestação destes benefícios
O aquecimento pode ser passivo ou ativo, com exercícios primários básicos, como o contato com o chão, a exploração dos sentidos e do espaço, a percepção do movimento respiratório, a noção de eixo corporal.
A prática dos movimentos da dança pode acontecer em dupla, grupo ou individualmente, envolvendo a movimentação de acordo com o ritmo da música, ou ritmo interno da própria praticante.
Ela tem a liberdade, de criar a partir disso, um padrão próprio de movimento, respeitando sua essência. Na fase do relaxamento, a praticante tem a oportunidade de reconhecer seu controle sobre o tônus muscular e perceber a diminuição de sua atividade cerebral.
Nesta etapa podem se manifestar danças espontâneas para depois, a aluna se deitar ou sentar, ouvindo uma música ou ainda seguindo um relaxamento dirigido

***Rádio Árabe on line***

http://www.mohamedamir.com/FLAM_PLAYER_REP/cds/best_arabic_hits.html

Dança do Ventre Estilo Cigana

Dança do Ventre  (Estilo Cigana)





O Estilo cigano na Dança do Ventre vem de uma interpretação ampla e liberal das danças ciganas, primeiramente da Turquia, Espanha, dos Balcãs e do Egito. Acredita-se que os ciganos (também chamados de 'romanichéis') são originários do norte da Índia. Estes teriam migrado em direção norte e leste no Oriente Médio e na Europa, desenvolvendo cada vez mais o estilo original de sua dança ao acrescentarem elementos das diferentes culturas com quem tinham contato. Na década de 1960, as dançarinas americanas começaram a incorporar elementos do vestuário, da música e dos passos ciganos às suas apresentações de Dança do Ventre.
Movimentos: o estilo cigano utiliza técnicas e movimentos de dança do ventre, adicionando a eles passos ciganos e do folclore oriental. A Dança Cigana, aliás, é conhecida por sua paixão, exuberância e energia. As dançarinas ainda utilizam adereços como pandeiros e snujs. Já as saias, tão comuns hoje em dia na dança do ventre cigana, não eram vistas com bons olhos entre as dançarinas no passado.

Roupas: Tecidos pesados em tons opacos são usados em saias volumosas e calças no estilo "harém"; na parte de cima, as dançarinas usam e abusam de blusas e tops decotados e/ou commangas também volumosas. As saias são geralmente onduladas (como no flamenco). Nos quadris, é comum o uso de xales com franjas e de cinturões de metal. Na cabeça, a dançarina ainda pode usar uma espécie de lenço ou adorno.

Música: As canções ciganas mais "puras" e tradicionais são usadas na dança do ventre, porém são mais comuns as músicas que trazem uma mistura de elementos ciganos, turcos, árabes e europeus. Violinos, guitarras e pandeiros são alguns instrumentos bastante comuns também.




Obs.:

Gostaria de deixar uma observação a respeito das roupas Ciganas, Por eu conviver com este povo encantador conheço um pouco a cultura, os costumes .Os ciganos possuem suas leis e regras próprias no qual uma delas proíbe a mulher de mostrar suas pernas (o ventre também não fica exposto), por isso são famosas as mulheres ciganas com suas saias e vestidos longos.
No caso da Dança, em hipótese alguma a mulher cigana mostra suas pernas. E em relação ao ventre pode ser que em algum clã em um dia de festa seja permitido mostrar o ventre em uma apresentação de Dança do Ventre mas isso depende do grupo, é bem complicado também...


Um grande beijo  a vc q acompanha meu blog deixe su comentário!!!!!


Bjs!!

Graci

*Masbaha*

Masbaha


Conhecido no Oriente como Masbaha e na Grécia como Comboloi, é chamado também de terço grego, terço árabe e terço islâmico, e usado por todas as religiões para meditação, orações e pedidos de auxílio. Criado há milênios por mestres orientais, é um acumulador e transmissor de energias positivas, além de eliminador de tensão nervosa. Pode ter 33 ou 99 pedras, feitas nos mais diferentes materiais, do âmbar ao plástico, e os muçulmanos o utilizam em orações: deve-se rezar por cada pedra o seguinte: Subhana Allah, Al-hamdu Lillah, Allah Akbar (quão perfeito é Alá louvado seja Alá, Alá é o maior), ou seja, diz-se 33 vezes cada uma destas frases, o que totaliza 99. No final, para completar 100, recita-se o seguinte: «Não há outra divindade além de Deus (Alá) único. Ele não tem ninguém que lhe associe. A Ele pertence o reino e o louvor. Ele é Onipotente".


Encontrei na internet, num site islâmico, o seguinte comentário de um muçulmano: "O masbaha é apenas um "instrumento" de contagem. Ou seja, tanto faz usar um masbaha, ou um cordão com nozinhos, ou as falanges dos dedos (método de contagem muito recomendado). É importante prestar atenção nisso, porque os masbahas são facilmente assimiláveis, para os irmãos ex-católicos, com os rosários. E mesmo para aqueles que não vêm do catolicismo, pode acontecer de transformarem o masbaha em um tipo de amuleto, o que é um grave erro. Claro que a intenção da pessoa não é essa, mas nossa mente é mais frágil do que imaginamos, e, sem querer, começamos a nos "afeiçoar" a um determinado masbaha, a associar e confundir o objeto com o ato de devoção, e inventamos um lugar especial para guardá-lo, nos sentimos incomodados se esquecemos de levá-lo na bolsa, o beijamos ou colocamos junto do coração... Enfim, eu já fiz várias dessas coisas e vi outros fazerem. São gestos pequenos e que parecem inofensivos mas que estão ligados ao pecado gravíssimo de "dar" a um objeto os poderes e a adoração que só cabem a Alllah".




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Curiosidades :



O Profeta Muhammad disse(para o Imam Ali(K) e para sua filha Fatima(R):




"As palavras que o anjo Gabriel me ensinou, que vocês devem dizer "Subhana Allah" (Glorificado seja Deus) dez vezes depois de cada oração, e dez vezes "Alhamdu lil-lah" (Louvado seja Deus) e dez vezes "Allah Akbar" (Deus é o maior). E que quando vocês forem para a cama devem dizer trinta e três vezes cada uma."



Alguns anos mais tarde, Ali costumava dizer: "Desde que o Mensageiro de Deus nos ensinou aquelas palavras, nunca deixei de dizê-las uma única vez."

Relatou abu-Huraira(R) que o Mensageiro de Deus disse:




"Duas palavras são de uma suavidade para a língua, de grande peso na balança, e muito queridas para O Clemente:



Subhana Allah(Quão Perfeito é Allah), Alhamdu Lil-lah(louvor Lhe pertence), Subhana Allah Al-`Azim(quão perfeito é Allah, O Poderosíssimo)." (Bukhari e Muslim)







Relatou Saad(R) que nós estavamos com o Mensageiro de Allah que disse:



"Há algum de vocês incapaz de ganhar todos os dias mil benefícios? Então perguntou um dos que se encontravam sentados: Como algum de nós pode ganhar mil benefícios? Ele disse: Clamando perfeição de Allah(Subhana Allah) cem vezes, então, lhe é escrito mil recompensas ou lhe são apagados mil de seus erros." (Muslim)

Relatou abu-Huraira(R) que o Mensageiro de Allah disse:




"Se eu disser: Subhana Allah, Alhamdu Lil-lah, la Ilaha Il-la Allah, Allah Akbar (Quão perfeito é Allah, louvado seja Allah, não há divindade real a não ser Allah, Allah é o Maior), é mais preferível a mim, do que todas as coisas sobre quais o sol nasce." (Muslim)







As Mais queridas palavras para Deus são quatro:



Subhana Allah, Alhamdu Lil-lah, La Ilaha Il-la Allah, Allah Akbar(Quão perfeito é Allah, não há divindade real a não ser Allah, Louvado seja Allah, Allah é o Maior), não haverá problema com qual delas começar. (Muslim)


Fonte  do texto:

http://www.ziad.hpg.com.br/islamismo/masbaha.htm







 

*Dabke* Artigo especial sobre o Dabke

A Dança do vilarejo Libanês

Imagine-se andando numa Vila cheia de pessegueiras, macieiras e plantações de Uva, e sentindo o aroma da colheita de meio de Setembro. Isso, meus amigos, é um vilarejo encontrado no Líbano seguindo as tradições que seus ancestrais deixaram.


Vilarejos Libaneses são famosos por muitas de suas tradições ancestrais e com honra as carregam de geração para geração. Muito disso consiste da cooperação da família e neste caso toda a Vila se torna uma FAMILIA.

No meio de Setembro, familias se encontram nos seus campos, para celebrar a temporada de colheita do Vinho. As uvas colhidas das Parreiras foram separadas, algumas para fazer Arak , algumas para Vinho, outras para Vinagre e o resto para fazer doces de Uvas. O ar está tomado pelo delicioso aroma do suco de Uva que está sendo aquecido ao fogo. Algumas mulheres recheiam suas belas travessas com tabouleh, hummus, babaghanouj, folhas de uva e uma coleção de petiscos, frutas, e pães. Outras andando balançam seus jarros de água sobre as cabeças com elegancia. Os jovens rapazes e moças, vestindo roupas festivas, vão com suas mães conhecer os membros mais velhos de sua familia nos campos. as jovens mulheres estão vestidas em esvoaçantes calças e camisas e longas vestimentas; véus e lenços com bela decoração e adornos nas cabeças. Os homens estão vestindo seus sherwals e labbadeh (calças largas e chapéus típicos) com vestimentas coloridas sobre suas camisas e botas.


Um homem idoso entra em cena carregando um derbake(um pequeno tambor feito de um cilindro de madeira e pele de carneiro esticada), seguido de uma turma de outros com seus nay e mijwiz (o nay é uma flauta de bambu simples longo e o mijwiz é uma flauta dupla mais curta).

A musica começa a tocar, e a brisa fresca da tarde de Setembro está em todo lugar. Alguns homens e mulheres seguram as mãos e começam a dançar para a entonação Dalunah, a base de todos os Dabkes (para bater no chão com um dos pés), enquanto outros batem palmas criando o ritmo apropriado. Então se abre caminho para o canto improvisado; uma mulher entra em cena com um jarro balançando sobre sua cabeça e é seguida por outras, como que competindo. Então os homens tomam parte com suas espadas, fazendo a dança da espada para o ritmo do mijwiz. Conforme o tempo vai passando, os mais velhos vêm participar também, segurando as mãos com os mais jovens formando uma linha unitiva e fazendo o mesmo passo. O homem e mulher nas estremidades opostas da linha fazem passos diferentes para mostrarem quão competentes, ágeis e graciosos eles são. O resto da turma bate palma e canta para revelar sua felicidade.

Um homem idoso chama e anuncia que o suco de Uva já esquentou e já esfriou, eles podem bebe-lo. Aqui a atmosfera está recheada com ululação para os homens responsáveis pelo suco e para as mulheres que preparam a comida. E conforme a ululação continua o tempo do Dabke aumenta.

Felizmente, de todas as tradições libanesas essa cena não morreu, especialmente nos Vilarejos.O Dabke é uma dança nacional Libanesa que é levada em todo Clube, restaurante, ou festa.







Sua História

Em tempos antigos, antes de forros estáveis serem instalados nos lares Libaneses. Seus forros planos eram feitos de galhos de árvores que eram tapados com barro. Quando vinha a mudança de estação, especialmente o inverno, o barro iria rachar e iriam começar as goteiras e era necessário um conserto. O dono da casa iria chamar seus vizinhos para ajuda- Al-Awneh- e os vizinhos iriam subir no forro. Eles seguravam as mãos, formavam uma linha e começavam a bater os pés enquanto caminhavam sobre o forro com a finalidade de ajustar o barro.

Depois de um tempo, Al-Awneh, ficou conhecido como Dalunah, uma forma improvisada de Dabke cantado e dançado. Um derbake, nay e um mijwiz foram adicionados para manter os homens trabalhando no tempo frio (isso estimulava maior energia pela pressão sanguínea). Conforme o tempo emergiu, a dança Dabke se tornou uma das tradições Libanesas mais famosas. Hoje o Dabke é performance em toda casa Libanesa. O Dabke anima a vida, quando amigos e parentes se juntam em volta do mezze Libanês com arak ou vinho e começam a praticar a dança.


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Sobre o Dabke:

O dabke é uma dança jovem que requer de energia e força, a qual se realiza em forma de semicírculo, usualmente entre 6 e 15 bailarinos. Às vezes existe entre eles um líder, denominado “A o-lawah”, quem deve ser uma pessoa graciosa e encantadora.




Existem muitos tipos de Dabke, os mais típicos são os denominados “A o-Dabke” e “A o-shamalie”. Estas danças começam com uma melodia, a qual o “Kawil” começa a cantar, então os bailarinos começam a mover suas pernas em uma forma que é similar a um passo de uma ordem militar. Uma vez que o “Kawil” tem terminado de cantar, o líder do grupo “A o-lawah” começa a dançar só, pelo que todos os bailarinos realizam simples movimentos até que o líder do grupo observa que eles se estão a mover em exactamente a mesma maneira. Uma vez que tem sucedido isto, ele dá o sinal para que todos comienzen a dançar.

O dabke permite-nos mostrar a história, a luta e as aspirações dos povos árabes. Tem especial importância para o povo palestiniano, o qual, em ausência de uma verdadeira soberania, se apoia na cultura folklórica para reafirmar sua identidade. É bem como existem numerosas organizações que promovem a actividade cultural nos territórios ocupados e os campos de refugiados, tais como Ibdaa ou Bourj-A o-Shamali, como uma forma de lhe dar uma oportunidade aos jovens de demonstrar suas capacidades, o sofrimento que vivem dia a dia, seus sonhos e aspirações.

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Na foto acima :crianças dançando dabke



Abaixo um texto sobre o dabke de Lulu Sabongi:

A palavra “dakbe” significa bater no chão com os pés.


Está é a origem da dança folclórica do povo libanês: ato de amassar o barro ao lado da comunidade e de cantar e alegrar-se com o trabalho.

No passado, antes das telhas terem sido instalados nas casas libanesas, os seus telhados eram planos e feitos de ramos cobertos com lama.

Na mudança das estações, entre o outono e inverno, a lama viria a rachar e começaria a vazar, e precisava ser recompactada.





Para auxiliar no trabalho, os aldeões se reuniam, subiam nos telhados e, de mãos dadas, formavam uma fila e batiam os pés enquanto caminhavam no telhado para recompactar a lama e garantiam proteção a família que vivia sob aquele teto.



A dança que representa trabalho e união ganhou as praças das aldeias e acabou se transformando em ritual de celebração e colheita, em meados de setembro.



As roupas são festivas. Os homens usam alças tradicionais, de nome shiruel, e botas, invariavelmente.

Uma faixa vermelha é colocada na cintura e pode apresentar outras cores. Coletes compõem o conjunto, e podem ser negros ou de cores variadas. Na cabeça os homens usam o tarbush, um chapéu cônico avermelhado conhecido em vários países como “Fez”, com uma faixa amarrada junto a testa.

Também é comum homens dançarem sem nada na cabeça ou então com o kefyeh, lenço do turbante.

As roupas das mulheres são mais coloridas, para provocar contraste com as masculinas. Algumas vezes, usam cestos de palhas ou jarros na cabeça para executar coreografias.



O dabke é constituído de uma longa fila, em que todos executam os mesmos passos. Na ponta, ficam dançarinos mais hábeis, que realizam evoluções arrojadas. Os adereços usados não são muitos. O masbaha é um deles – compõe-se de um colar de contas – que é girado por quem está “puxando” o dabke.



A dança é acompanhada pelo derbake (tambor feito com cilindro de argila sobre o qual é esticada uma pele de cobra), ney (flauta longa de bambu) e mijwiz (flauta embarrilhada dupla de alta diapasão).



A base de todos os dabkes é um som chamado daloonah, sobre o qual se desenvolve o canto e as evoluções da dança.



Assim é a dança folclórica nacional do Líbano. Em alguns vilarejos nas montanhas daquele país, esta tradição ainda é respeitada.

No entanto, vários grupos e festivais retomaram a antiga dança profissionalmente, a partir dos anos 1960. É o caso da companhia teatral Anwar, fundada por Wadiha Jarrat, muito famosa em todo o Oriente e que estabeleceu um padrão de excelência para o dakbe.



Wadiha Jarrat era capaz de recrutar um grande número de dançarinos que ela usava durante festivais chamados Baalbek. Eram filas espetaculares de homens mulheres que davam as mãos e avançavam em direção a platéia, os pés batendo no chão em uníssono, levando os teatros a baixo e gerando irreprimível entusiasmo entre a audiência.





Jarrat colaborou com os irmãos Rahbani e Fairuz, a diva contemporânea mais venerada no Líbano, criando a Opereta Libanesa, baseada em lendas folclóricas daquele país.

Graças a esse renascimento, atualmente escolas de todo o Líbano ensinam o dabke aos seus alunos. Pequenas companhias apresentam-se por todo o país, quanto clubes locais realizam o chamado “Jantar de Aldeia”, que acontece anualmente em agosto.


Obs.:










Fonte: recebi este texto de uma amiga que o encontrou na internet mas ela não me passou a fonte.




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Quando os outros dançarinos estão acompanhando devidamente, ele começa a enfeitar o passo que acabou de criar com pulos, giros e viradas em que for hábil. Ele pode sair da fila e se mover nela para fazer passos sozinho ou desafiar os outros a dançarem sozinhos. O líder fica na ponta direita da fila, mas há pelo menos uma exceção notável, que é a "hora/debka" israelita, onde o líder fica na ponta esquerda da fila e esta move na direção oposta. O ritmo pode ser uma marcha reta e batida de pé, ou pode vir intrinsecamente sincopado. Os movimentos dos dançarinos variam de uma pisada à frente a um passo contínuo simples, dobrar o joelho várias vezes, uma combinação de pulo e chute e o batimento ritmado com o pé. Há também pulinhos, saltinhos e movimentos trabalhados com os pés. O líder pode rodar um guardanapo ou lencinho. O sentimento (sensação) da dança é ditado pelos músicos – particularmente o flautista tocando o Nai – e pelo RAS (líder). A vantagem da flauta na dança é que aquele que a toca também pode participar. Às vezes seu toque parece levar os dançarinos a um transe onde eles andam arrastando e sacudindo por muito tempo sem mudar o passo. Outras vezes ele pode incentivar pulos e gritos até a exaustão. Essa dança é realizada por grupos profissionais em apresentações e também por pessoas comuns em casamentos e festas. É gostosa de dançar e linda de assistir. Há semelhanças com outras danças, como o Hasapiko rápido grego (não o Vari Hasapiko), Macedonian Oro, Bulgarian Horo, que são todos baseados no mesmo padrão passo-passo-passo-chute-passo-chute.




curiosidade: Tasha Banat diz que o dabke às vezes é dançado com um bastão, mas que não tem nenhuma relação com o Tahtib ou dança da bengala egípcia (Saidi). Ele diz que quando um galho reto de oliva é encontrado (algo muito incomum, devido ao jeito que as oliveiras crescem) é considerado sinal de boa sorte. O ramo pode ser retirado da árvore e esculpido em forma de uma bengala sem gancho, geralmente em espiral. Então ele é levado durante a dança e pode ser balançado ou segurado no alto, para enfatizar, mas não é usado como instrumento marcial como o Assaya é no Tahtib... é apenas um símbolo de boa sorte.



http://www.angelfire.com/co2/dventre/dabke.html

Mahmoud Reda e danças Árabes Folclóricas




Nascido a 18 Março de 1930, no Cairo, Mahmoud Reda foi o pioneiro que levou a Dança oriental, no Egipto, para os palcos. foi solista e actualmente considerado um dos melhores coreografos a nível internacional. Havendo quem o aclame como o Fred Astaire da Dança Oriental.

Director de centenas de Produções, ele andou em tournée por mais de 60 países, tendo apresentado performances nos principais e mais prestigiados teatros a nível mundial, nomeadamente, Carnegie Hall (NY, USA), Albert Hall (London, UK), Congress Hall (Berlin, Germany), Stanislavsky & Gorky Theaters (Moscow, USSR), Olympia (Paris, France) and the United Nations (NY & Geneva).
Também foi o principal ator, bailarino e coreógrafo em vários filmes Egipcios.
Em 1959 fundou a primeira Companhia de dança folclórica - “The Reda Band”, a qual consistia de 15 membros - Todos bailarinos. Hoje tem mais de 150 membros incluindo bailarinos, músicos e técnicos.
Esta Companhia apresentou mais de 300 shows , tendo ainda participado em dois filmes musicais : ” Mid year vacation ” and ” Love in Elkarnak”.

A Companhia de Mahmoud Reda é financiada pelo governo Egipcio na medida em que é encarada como representando o folclore egipcio tanto a nível da música como das danças. O grupo viaja por todo o Egipto investigando e analizado as danças folcloricas e depois organiza tournées mundiais para promover essas danças como uma forma de arte, digna de respeito.
Mr. Reda recebeu o ” Egypt’s Order of Arts and Science” em 1967, ” The Star of Jordan” em 1965 e a “Order of Tunisia” em 1973.
Em 1999, foi condecorado pela “International Dance Committee/Unesco” e em 2001 pela ” International Conference on Middle Eastern Dance”.
O seu trabalho influenciou e moldou o que hoje é conhecido por dança oriental e muitos dos grandes nomes ligados à dança oriental, tais como Raqia Hassan, Momo Kadous, Mo Geddawi and Yosry Sherif.
O que se conhece hoje de dança folclórica árabe, devemos ao coreógrafo Mahmoud Reda, que em seu trabalho no oriente desenvolveu peças coreográficas inspiradas nas danças populares de diversas regiões. Reda criava em suas coreografias o "clima" desse povo simples e sua manifestação através da dança. Algumas danças como Jarro e Melea Laf são na verdade danças inspiradas em situações cotidianas do povo, como o ato de buscar água atravessando regiões desérticas, ou a inspiração nas mulheres "modernas" que em determinada época utilizavam xales que demarcavam o corpo e tinham um jeito todo peculiar de caminhar... Dançar um ritmo folclórico e inspirar o público com o encanto de uma moça "baladi" é algo que exige entrar no "personagem" é onde entra o poder de interpretação da bailarina, por isso é interessante antes permitir-se "encantar e envolver" por estas cenas que falam por si mesmas...


Abaixo um Link de um video:
 
 
http://www.youtube.com/watch?v=MFi4jPZpFAY&feature=player_embedded
 
 
 
 

Qual é o segredo do sucesso de uma prática de 5 mil anos como a dança do ventre ?

Qual é o segredo do sucesso de uma prática de 5 mil anos como a dança do ventre ?

"Todas nós podemos nos sentir lindas dançando, não importa de somos altas e magras,

baixas e gordinhas". Na coreografia, a rigidez do padrão de beleza é quebrada pela

harmonia dos movimentos, pelo colorido das roupas e véus, pela riqueza dos ornamentos

e acima de tudo pelo prazer da dança". A essencia dela é o próprio jogo sedutor

da mulher que se sente mais atraente, segura e sexy.

Que tal entrar no clima das mil e uma noites e sair dançando no ritmo oriental.

Além de se divertir você vai desfrutar beneficios como a tonificação e

alongamento dos musculos,

principalmente o das coxas, glúteos e abdomen, bastantes exigidos nos movimentos

circulares característicos da dança. Agilidade, coordenação motora e consciência

corporal também são desenvolvidas pela prática que para complementar

é uma ótima exterminadora de gordurinhas.

Como avaliar sua Dança do Ventre

Foto : bailarina Nadia Gamal



"Este artigo tem por objetivo oferecer informações úteis para nortear seu caminho durante o desenvolvimento e a manutenção da sua qualidade na dança. Não se angustie se, num primeiro momento, ele lhe parecer árido demais. Com o tempo perceberá que as informações são simples e facilmente digeríveis.




Sugerimos que você o imprima para lê-lo diversas vezes, pois existe uma gama de informações preciosas nas linhas abaixo, difícil de assimilar em uma única leitura.



Lulu e eu o escrevemos juntos, mesclando as idéias e colocando nossos pontos de vista. Ele poderia se estender por páginas e páginas, mas preferimos passá-lo em um panorama rápido, para, futuramente, criar um alinhavo mais rebuscado. A idéia é esta: oferecer-lhe diretrizes e embasamento. Você vai se surpreender com os resultados a longo prazo.

O fato de termos assistido a tantas apresentações, desde a abertura da Casa de Chá, possibilita-nos oferecer uma opinião, no mínimo experiente, a respeito das reações e comportamento do público em geral.



Esperamos ser de alguma ajuda para você que está trilhando seu próprio caminho dentro dessa arte.



O resultado abaixo envolve mais de duas décadas observando, estudando e aperfeiçoando aquilo que chamamos, desde o início da Khan el Khalili, de "A Arte da Dança do Ventre".



Portanto, prepare-se para uma jornada! Se observar estes princípios, sua dança nunca mais será a mesma. Pode acreditar!"







"Aceite o fato de que nem todos os dias você vai estar leve para dançar como gostaria."







O começo de tudo



O sonho de qualquer bailarina é manter uma platéia presa e atenta a seus movimentos, do começo ao fim de uma apresentação. Se seu objetivo, ao entrar em cena, é apenas esse, algo estará perdido. Agilidade e qualidade técnica são pontos extremamente importantes, mas não são os únicos a serem observados.



A naturalidade ao dançar aliada a um bom preparo artístico são a garantia de seu carisma em cena. Existem muitos caminhos para seu desenvolvimento, pois cada mulher é um enigma. O estudo da dança e a intimidade consigo mesma criam, ao longo dos anos, um panorama intrincado e rico que vai transparecer em sua dança. Alguns pontos a serem observados:



Dinâmica



A dinâmica diz respeito a variedade de nuances e diversificação de momentos em sua apresentação.



Você pode favorecer a concentração do público através da correta utilização da música em seus diferentes caminhos. Sua interação com o som a transforma no exemplo visual daquilo que é apreciado por nossa audição. Se, porventura, optar por ignorar as modificações sonoras que lhe são oferecidas, sua apresentação se tornará homogênea e linear, e possuirá poucos atrativos para segurar a atenção dos espectadores. A previsibilidade de seus movimentos nunca será um fator de atração, mas de dispersão.



Muitas vezes podemos perceber uma grande diferença de estilos ligada à personalidade de cada bailarina. Uma pessoa com alta sensibilidade e dotada de gosto pelo sensorial terá uma dança mais calma e delicada, seu objetivo ao dançar, provavelmente, estará conectado à necessidade de expressar sentimentos mais profundos. Pessoas fortes e voluntariosas tendem a um estilo assertivo e gosto por músicas mais suntuosas ou marcantes, demonstrando sua imposição e energia e favorecendo a visão do poder durante as apresentações.



Logo, percebemos que "não é possível brincar com fogo sem se queimar!" Para atingir o equilíbrio, devemos nos lembrar que, em primeiro lugar, antes de nosso estilo pessoal, os humores de nossa apresentação devem ser ditados pela música que nos guia e não por nosso gosto individual. Claro que cada uma de nós terá uma forma única de dizer o mesmo, mas sempre respeitando a intenção do compositor que criou a peça.



Dentro de uma música clássica, por exemplo, as falhas de dinâmica soam absurdamente claras. São peças criadas de forma diferenciada, com um número maior de instrumentos e, conseqüentemente, com mais riqueza de possibilidades para a executora-bailarina. Cabe a nós a preparação necessária para poder aproveitar tudo o que a música nos oferece.



Normalmente, uma obra clássica tem muitos momentos diferentes, alguns suntuosos, outros melancólicos e dramáticas finalizações. Cada um deles convida para uma interpretação única. Para estarmos tranqüilas durante a leitura dessa música, não podemos ter dúvidas básicas sobre técnica ou ritmos. Um repertório rico em passos e variações é solicitado, e nosso corpo responderá automaticamente aos estímulos que o som oferece.



A Dança é viva



A dança é uma arte viva e, portanto, muda como você, a cada ano. Ao adquirir novos conhecimentos ou passos, tudo se altera, incluindo a forma como se trabalha a dinâmica.



Sendo a dança uma forma de expressão sensível, ela é permeável a suas próprias flutuações de humor: se o coração não vai bem, se a tpm lhe visita. Tudo pode influenciar em sua dança. Sabendo disso antecipadamente, vale a pena preparar-se. Queremos dizer, nos momentos em que a fragilidade se instala, você terá outros instrumentos para protege a dança, se esta for sua opção profissional. Se dançamos apenas pelo prazer, não há problema algum em ser introspecta quando não nos sentimos bem. Mas se você for bailarina profissional, não há como fugir da raia. Os grandes auxiliares nestas situações são o conhecimento técnico e a experiência de palco. Assim munidas, podemos enfrentar um dia complicado apresentando a mesma qualidade de dança que ofereceríamos se tudo estivesse bem. Por dentro, você pode até saber que aquilo não foi o melhor, mas o público nunca perceberá.



O Deslocamento Espacial



Ter noção do espaço parece simples, mas não é.



O que faz com que um gato passe numa fenda pequena de um portão? Seus "bigodes" indicam o tamanho da fenda a ser atravessada. Cortando-os, você tira-lhe toda a noção espacial. Esses pequenos fios garantem tamanha precisão, que o cálculo é feito em fração de segundos, enquanto ele está correndo, por exemplo. Então ele pula e passa de forma astuta.



Deslocar-se requer mais que técnica e elegância. Requer criatividade! De posse dessa noção espacial, você executa as evoluções no momento certo e no lugar certo. Permita que todo o público possa apreciar sua apresentação e não apenas uma parte dele. Privilegiar apenas um segmento de espectadores é uma das grandes falhas encontradas nas apresentações. Nunca desmereça uma fração de seu público. Seus olhos devem estar atentos a cada ponto de sua área coreográfica, seja ela uma sala ou um palco. Acostume-se a medir, com os olhos e a sensibilidade do corpo, o espaço a sua volta.



Muitas vezes dançamos perto das pessoas. Nossa sintonia fina deve, ao menos, pressentir até onde podemos nos aproximar sem tornar inconveniente a pequena distância entre esses pontos. Como passear entre as mesas, quando numa festa os convidados estão dispostos dessa forma? Como nos livrar de alguém que já bebeu um pouco além da conta e esqueceu que não é um rei ou um paxá? Como medir o tempo certo de olhar, sem intimidar ou criar constrangimento?



O deslocamento bem trabalhado nos oferece liberdade de movimentação e elegância para fugir de situações embaraçosas sem dar o mínimo indício de desconforto a quem quer que seja, em especial às mulheres presentes.



Giros e Eixo de Equilíbrio



Os giros executados na dança estão diretamente ligados a seu "eixo de equilíbrio". Pessoas que não têm esse eixo desenvolvido perdem a noção enquanto estão girando e acabam saindo do ponto onde estão pisando, pendendo para os lados. Durante os giros, é necessária a elegância e a simetria dos braços e pernas. Quanto mais impecáveis eles forem, maior a facilidade dos giros.



A noção de eixo central é sempre trabalhada em dança acadêmica, não importa a área escolhida: ballet clássico, moderno, contemporâneo ou jazz. O giro sempre está presente em cada uma das vertentes da dança.



Se você tem uma professora ativa e habilidosa nos giros, pode solicitar-lhe ajuda no desenvolvimento de sua própria habilidade. Se esse não é o seu caso, procure por uma escola de ballet conceituada e entre na classe de iniciantes. Com certeza o desenvolvimento dessa técnica auxiliar-lhe-á no reconhecimento de seu centro de equilíbrio e favorecerá diversas facetas existentes na dança oriental. Dentro do trabalho com véus, por exemplo, os giros são fundamentais. Para os deslocamentos, são essenciais.



A Emoção



Paralelo a tudo o que foi dito até agora, corre a emoção. A expressão de seus sentimentos dentro da apresentação não acontece apenas pelas "caras e bocas", ou pelo famoso "sorriso automático" estampado no rosto.



Deixando de lado regras pré-concebidas e formatadas, o caminho da expressão dentro da dança se passa " dentro de você". Se você não se permite "sentir", não haverá espaço em sua arte para expressar a sua emoção.



Ao acontecer a entrega, estabelece-se uma ligação entre o público e aquela que dança.



O significado dessa interação é difícil de ser explicado, mas traz algo mágico. Por alguns instantes não existe divisão entre nós. Eu (Lulu) sinto muitas vezes que me torno una com o público, como se pudéssemos respirar juntos e não separados. Cada bailarina sentirá de uma forma diferente o impacto dessa comunicação sensível, mas temos certeza de que a "marca emocional dessa conversa musical" deixará lembranças em todas elas.



Por vezes, o caminho para a entrega emocional será propiciado pelo instrumento solista dentro de uma música: um violino triste e angustiado, o som de uma flauta suspirando e chamando por alguém, um choroso alaúde dedilhando interminavelmente acerca da tristeza do amor perdido. Estimule sua sensibilidade ouvindo música, tente absorver as impressões deixadas por ela em você. Que instrumento lhe inspira mais, qual lhe provoca tristeza, qual lhe convida para o silêncio?

Fuja da superficialidade, mergulhe dentro dos sons e imagine que seus movimentos devem ser a forma visual daquilo que ouve.



"Qual o encanto que exerce uma ópera?" Cenário, luz, figurino, uma orquestra primorosa, os cantores líricos impecáveis e tudo preparado para oferecer uma viagem sonora e visual para o público: uma estrutura enorme e perfeitamente orientada para falar direto ao nosso coração. Quando você menos espera, a ópera introjetou o sentimento em você.

Guardadas as devidas proporções de grandiosidade e riqueza, deve-se preparar tudo, única e exclusivamente, para fazer vir à tona alguns segundos de emoção. Apenas estes instantes fazem valer sua noite ou seu final de semana. Serão lembrados para sempre e, provavelmente, não se apagarão de sua memória.



Lembro-me de um momento pessoal... Estava eu (Jorge) no Teatro Municipal de São Paulo para assistir a uma ópera sobre uma saga grega: Xerxes. Isso aconteceu há mais de 15 anos e, para mim, parece que foi ontem. Se fecho os olhos, ouço novamente o tenor que representava Xerxes, sua voz preenchendo o teatro, fazendo meus olhos encherem-se d'água. Aquilo foi tomando uma proporção dentro de mim que, por um instante, sentia que iria transbordar completamente em prantos... de felicidade! Compreende o sentido da emoção? Ela vai provocar você durante milhares de vezes na vida, esperando sua reação.



Quanto mais suscetível às emoções, mais aguçada será sua sensibilidade. Quanto mais emoção a bailarina tiver dentro de si, quanto mais profunda sua entrega, o jogo eterno das emoções fará sua parte. E você não será mais uma bailarina, mas sim uma mensageira da arte e da sensibilidade. Alguém que oferece vida através de movimentos e beleza.



A Expressão Facial



"O rosto é o retrato da alma."



Como traduzir expressão facial? Não é algo que se ensine em sala de aula. Podemos dizer que a expressão do rosto é decorrente da emoção. O que você sente ao dançar pode ser visualizado pelo público através de seu rosto.



Seus olhos podem denunciar qualquer coisa que esteja passando por sua cabeça no momento da dança: insegurança, medo, indecisão, tranqüilidade, força e afetividade. A incontável lista de possibilidades está guardada em sua face para dramatizar ou comunicar a quem lhe vê e mostrar a forma como você recebe a música.



Desenvolva, devagar e sem pressão, essa parte da dança. Procure no som as pistas para sua expressão. Que sentimentos brotam ao ouvir determinada canção? O que lhe diz sua intuição e sensibilidade?



Um repertório musical sempre renovado e atual é o melhor estímulo para a diversidade. Acostume-se a ouvir diversos estilos de música, aprecie as diferenças, descubra os pontos mais importantes de cada grupo musical e procure, através das similaridades e dos detalhes diferenciados, desenvolver uma leitura pessoal para cada um dos estilos.

Como seria ter que dançar a mesma música por anos e anos? A renovação é necessária para as células e para o cérebro. Enjoou? Guarde o CD até sentir saudades da música. Não a use por falta de opção. Mude suas músicas constantemente para renovar sua emoção.



Presença de Palco e sua Finalização



A noção de palco, só o tempo vai lhe conferir.



No começo de nossa experiência como bailarinas, geralmente o palco nos apavora, e saber que há público sedento de apresentação se parece mais com um pesadelo que com um sonho.



Em primeiro lugar, tome seu espaço e acredite no direito de utilizá-lo. Seja qual for o lugar oferecido para que sua dança aconteça, as pessoas que lá estão aguardam exatamente por isto: uma bela apresentação de dança. De certa forma, elas estão preparadas para receber o que será oferecido e estão influenciadas positivamente para assistir ao espetáculo. Tudo o que você tem a fazer é relaxar e mostrar o que organizou para o momento.



Lembre-se de olhar e se dedicar a todo o público. Quando dizemos isso, é para informar que seus movimentos deverão ser direcionados, de forma equilibrada, para todos os lados que tenham olhos direcionados a você. Não se esqueça de um pedaço da sala ou do teatro apenas porque parece menos cheio ou animado. Cada pessoa presente merece sua atenção de forma igualitária e sem predileções aparentes.



A finalização deve ser absolutamente precisa. Qualquer engano a esse respeito retira grande parte de sua força dramática.



Imagine sua apresentação como uma história que tem começo, meio e fim. Você se interessaria por ler ou ouvir uma história que não termina? Da mesma forma é a sua dança: o final coroa tudo o que aconteceu antes. Ele é a chave que fecha, de fato, a porta que se abriu aos primeiros acordes da música. Recordando sempre a fidelidade que devemos à música. Nosso corpo deve encerrar em forma de movimento as impressões sonoras que são recebidas.



Termine junto com a música, nunca antes ou depois. Seu ouvido deve ser estimulado com os mais variados sons e, principalmente, com os acordes finais.



Tranqüilidade e segurança em cena



É perceptível, mesmo para o leigo, a insegurança da artista numa dança. Seja num olhar de soslaio ou de dúvida, num passo sem a medida certa e a percepção deste, ou na indecisão dentro de uma seqüência. Para adquirir segurança, uma de nossas metas passa pelo domínio técnico.

De certa forma, a tranqüilidade estará sempre ligada a ela. O conhecimento adquirido com estrutura propicia a calma necessária para sua permanência despreocupada em cena.



Ter um estudo baseado no improviso também ajuda, e muito, seu desenvolvimento. Trabalhando alerta e sem imprimir força desnecessária em seus passos, oferecendo variações que fluem naturalmente e obedecendo às nuances propostas na música, seu caminho nasce sem esforço e tudo acontece como parte do todo. Você e a música passam a ser uma coisa só.



Não se esqueça do que foi mencionado acima acerca da dinâmica: dançar tranqüilamente não significa dançar de forma tediosa.



Hoje em dia, no Egito e Líbano por exemplo, praticamente todas danças são coreografadas. Pessoalmente, sempre fui um pouco reticente com relação à criação de seqüências fixas para apresentações, mas existem alguns fatores que devem ser levados em consideração. Um deles seria o caso específico de um show de uma hora ou mais que se repete 6 vezes por semana. Nesse caso, vale a pena preparar um programa fechado que garanta a qualidade de sua performance, mesmo quando você não vive um de seus melhores dias. Quando sua vida profissional é baseada em apresentações curtas, existe maior liberdade de ação e a opção pelo improviso dirigido parece muito mais estimulante do que a simples execução de coreografias prontas.



Para mim (Jorge), coreografias limitam a emoção. Você não pode dar o melhor de si numa música que já dançou exaustivamente em ensaios. Torna-se maçante e artificial para você. Pense no caso de Mick Jagger cantando "Satisfaction". Ele já faz isso exaustivamente desde o início dos anos 60. Você acha mesmo que ele canta com "satisfação"? Tem que cantar, pois pedem, mas para o artista, a emoção já se diluiu há muito tempo. O que existe é uma coreografia cênica, uma improvisação dirigida.



Improvisação Dirigida



Chamamos de improvisação dirigida o estudo detalhado de uma música, com diversas repetições práticas de dança ligadas à música escolhida. Depois de algum tempo estudando, você treina suas reações de acordo com cada flutuação que se apresente, e seu corpo reage adequadamente aos momentos, diferenciando a apresentação em harmonia com os sons que se apresentam.



De certa forma, a intimidade com a música lhe oferece calma e tempo para definir o que usar e quando. Os momentos dramáticos e cruciais já estão marcados dentro de seus ouvidos e, de posse desse conhecimento, poderá escolher entre diferentes opções de passos, previamente testados, aquele que lhe parece mais apropriado. O fato de ter tentado outras vezes dançar a mesma peça, enriquece seu repertório de variações. Assim, mesmo dançando a mesma coisa mais de uma vez, estará apta a oferecer uma versão fresca, de acordo com suas emoções naquele exato instante.



Aspectos importantes para um bom resultado em cena:

· Feminilidade claramente assumida. Não se esqueça, ao dançar, que o charme é fundamental na dança oriental. Não há mal algum em exercitar sua delicadeza e elegância em cena. Toda mulher possui dentro de si facetas nascidas em diferentes fases da vida. Em princípio, essas variadas expressões deveriam ter espaço dentro de nossa dança para se manifestarem livremente. Dessa forma, em algum momento visualizamos a mulher, em outros uma menina: diversas faces pertencentes a apenas uma pessoa. Quando assumimos nosso papel feminino de forma ampla e verdadeira, não corremos o risco de ofender ninguém. A sensualidade presente na dança faz parte de sua natureza e, se bem direcionada,

não agride nunca.



· Cuidado esmerado com seu traje e produção visual. Não se iluda ao pensar que os pequenos defeitos em sua roupa não serão notados, e que aquela lantejoula faltando passará desapercebida. Como bailarina, você alimenta o público de diversas maneiras. Todos os sentidos são estimulados por meio dos sons, das cores, do perfume que usa ao dançar, de sua roupa, e de sua aparência. Tudo faz parte do contexto. Cuide com esmero de seu visual. Não temos que ser magras como uma top model. Entretanto, nem mesmo no Egito, que no passado tinha predileção por bailarinas generosas em suas curvas, essa posição é mantida. Atualmente, há preferência por corpos mais delineados, ainda que longe dos padrões espartanos das modelos internacionais. Convém pensar a esse respeito. Toda profissão tem suas exigências; a nossa não é diferente.



· Conhecimento de folclore. Toda tradição traz consigo grandes riquezas, e isso não se modifica na dança oriental. O folclore dá um colorido especial a sua dança e funciona como elemento surpresa em suas apresentações. Dentro de um show longo, por exemplo, a apresentação folclórica cria momentos especiais e leves, dando a chance de alargar a visão do público acerca dessa arte.



· O trabalho com os véus. Apesar de a utilização prolongada de véus na dança não fazer parte das tradições dos países árabes, é difícil deixar de lado esse elemento tão cenicamente mágico. Como todas as outras possibilidades presentes na dança, o uso dos véus depende de treino e apuro técnico: como utilizá-lo em suas entradas e saídas de cena, que força imprimir para obter o melhor resultado, qual a velocidade exata para criar o efeito que transformará a dança em sonho. Em nossa opinião, o véu também desempenha um papel fundamental entre a saída de uma bailarina e a entrada de outra. Levado pelos movimentos sinuosos e envolventes do véu, o público se distrai e apaga, momentaneamente, a imagem da bailarina anterior, limpando a memória para receber a próxima performance.



· Agilidade e técnica de quadril para percussão e partes lentas. O quadril, dentro da dança oriental, tem o papel fundamental de ler a música em todas as suas variações. Não importa se num momento o instrumento solista é o alaúde e, num outro instante, o que se pede é a leitura dos ritmos ou frases de percussão. Tudo é essencial e não temos como ignorar um aspecto em detrimento de outro. A evolução dessa parte da dança se dá de forma gradativa e cresce na mesma medida em que o estudo se aprofunda, tanto em termos musicais quanto técnicos. O aprendizado vai abarcar diversas áreas na busca do domínio de nosso corpo. Precisamos sentir o que fazemos, pois o caminho desse domínio passa pela compreensão. Não há atalho mais curto para se aprender: o único jeito que conhecemos se traduz em aulas, prática e perseverança.



· A simetria dos braços e elegância das pernas. Os braços são a moldura de sua dança. Se bem colocados, ninguém nota sua presença; mal colocados, estragam todo o resto. Pense neles como as molduras dos quadros: o mais importante é a pintura, mas nenhuma obra de arte que se preze é colocada em exposição sem uma moldura apropriada. Experimente o estudo das formas com um espelho que lhe ofereça a dimensão de seus desenhos. Nesse caso em especial, o espelho é um ajudante maravilhoso. Seus olhos crescem em técnica antes de seu corpo; portanto, confie em seus parâmetros visuais. Se olhar para o espelho e não gostar do que vê, pode ter certeza de que algo está muito errado. Deixe-se levar por seu senso estético, pois, nesse caso, ele é tudo o que você precisa.



A simetria dever ser observada a fim de garantir harmonia e apuro na visão de sua dança como um todo. A movimentação assimétrica e descuidada revela falta de limpeza e tira a concentração do que é mais importante. É incrível como os pequenos erros se tornam enormes quando nos apercebemos deles. Se puder evitar esse desconforto, para que conviver com ele?



No que diz respeito às pernas, seu bom senso também é chamado ao serviço. Dançar com as pernas abertas demais prejudica terrivelmente sua linha e a execução dos passos. Com distância entre os pés seus esforços se multiplicam e não há garantia alguma de alinhamento. O equilíbrio também está ligado à forma como as pernas trabalham durante a dança. Essas constatações, por si só, já são um excelente motivo se tomar o devido cuidado.



Hoje as roupas oferecem mil possibilidades para exposição das pernas. Algumas bailarinas preferem ser discretas e usam roupas completamente fechadas, outras abusam das aberturas e chegam a causar polêmica com a ousadia dos modelos. Cabe a cada uma de nós exercer escolhas de acordo com os parâmetros que temos a nossa disposição. Dependendo do evento e do público para o qual vamos nos apresentar, podemos variar nosso figurino. O gosto pessoal também interferirá na seleção. De qualquer forma, nenhum tipo de figurino poderá esconder os defeitos decorrentes de má postura ou colocação errada das pernas.



A sensualidade presente na dança deve andar lado a lado com o noção de estética e bom senso. A beleza natural pode e deve ser mostrada.

(Lulu) Em alguns países, como Noruega, a maioria das bailarinas opta por roupas mais fechadas na parte de baixo, sem ou pouquíssima abertura nas saias. Em cada país encontraremos um padrão diferenciado. No Egito, temos todos os tipos de exemplo, desde os figurinos mais modernos e nada parecidos com o que chamamos de "traje típico" até os mais tradicionais, que nos fazem lembrar os filmes das décadas de 40 e 50.



Posicionamento e uso dos joelhos



Mantenha suas pernas próximas e, no caso de deslocamentos, dê preferência ao uso de meia ponta alta. Esses cuidados fornecer-lhe-ão maior agilidade e garantia de uma movimentação delicada e elegante.



Outro cuidado que deve ser lembrado diz respeito ao posicionamento de seus joelhos durante a dança. Eles não devem se manter flexionados, pois essa colocação não lhe auxiliará em quase nada. Servirá apenas para colocar mais força sobre a articulação dos joelhos e oferecerá um esforço adicional e desnecessário para essa região.



O desbloqueio do quadril está relacionado ao controle de movimentos pequenos e delicados e à habilidade de fazer trocas de peso alternadas, e não ao uso de força e à imposição de grandes desenhos para clarear o que está sendo feito.



Musicalidade



Como definir musicalidade? Para a bailarina ser musical, poderíamos dizer, por exemplo, que sua dança deveria ser harmoniosa. Com o que estabelecer esta harmonia? O som é nosso caminho, apenas ele pode determinar a ordem, velocidade, humores e nuances de nossa execução.



O ritmo nasce conosco e está presente em nossa vida de forma natural. Nosso coração tem um ritmo próprio que se alterna de acordo com as experiências que passamos. Nossa respiração também obedece a estímulos externos, mas se mantém em níveis pré-determinados a fim de garantir a oxigenação necessária ao bom funcionamento do organismo. Com o ritmo musical não poderia ser diferente.



Dentro da dança, essa divisão marca nossos passos e mudanças, definindo finalizações de frase e troca de humores. Nossa qualidade como bailarinas passa pelo crivo da musicalidade. Sendo eficientes na leitura sonora do que é proposto, podemos nos libertar para sentir o que dançamos (Lulu). Um pianista não tem o direito de alterar, só por gosto pessoal, o andamento de uma peça escrita há anos. Ele deve seguir o que está sendo solicitado pela partitura. Assim também é conosco, bailarinas. Se a música pede deslocamento, devemos responder com ele; se ela passa por um instante melancólico, que assim o seja: usaremos nossa capacidade dramática para expressar a melancolia contada no som.



Ouvi de um músico (Lulu) que respeito muito uma frase que será minha companhia constante, daqui por diante, e meu objetivo como bailarina e eterna estudante:



Disse ele (Mahmoud Masri): "Uma coisa é o apuro técnico e a beleza em cena. Claro que ambos possuem uma alta dose de atração para o público. Outra coisa, completamente diferente, é a bailarina que ultrapassou o dançar simplesmente e, no lugar disso, toca a música com seu próprio corpo."



Se pudermos usar essa sentença como guia, creio que estaremos suficientemente inspiradas para todo o necessário no desenvolvimento de nossa musicalidade.



O estilo pessoal: sua marca registrada na dança



O seu estilo pessoal depende de tudo o que já viu, ouviu e sentiu até hoje, desde o início de seu contato com a dança. Vemos o desenvolvimento de sua "marca", como a conseqüência esperada de seu crescimento e maturidade profissional.



Devemos observar profundamente todas as grandes bailarinas que se desenvolveram antes de nós. Cada uma delas terá um papel fundamental em nossa formação. Algumas serão nossas musas inspiradoras, outras a perfeita indicação do que não queremos para nossa própria trajetória. Cada uma dessas mulheres desempenhou um papel dentro do cenário de dança e transformou a própria vida, assim como transformamos a nossa.



Muitas de minhas professoras (Lulu) nunca me viram e nem saberão a importância que tiveram e têm em minha vida. Não é por falta da presença física que elas não existem em mim. Todas aquelas que me ensinaram residem dentro de mim, enquanto bailarina.



Ao copiar grandes bailarinas, estudando seus diferentes estilos e formas pessoais de variação, desenvolvemos novas possibilidades. Num primeiro momento, tentamos realmente duplicar aquilo que vemos no vídeo ou em aula. Estudamos até que a qualidade de nosso movimento se aproxime daquela que foi nosso motivo de estudo. Isso, por si só, já é um árduo caminho. Depois de algum tempo você perceberá que aquele passo foi incorporado a seu repertório de movimentos e adquiriu características levemente diferenciadas. Nesse momento, seu estilo pessoal está nascendo.



Todas nós somos os frutos daquelas que nasceram, viveram e dançaram quando ainda éramos meninas. Não é vergonha, portanto, dizer que copiamos umas às outras. Na procura por nós mesmas, trilhamos os mesmos caminhos que outras já trilharam até que possamos deixar nossa própria marca.



Jorge Sabongi /Lulu - Novembro 2002

Código de ética da Dança do Ventre


O Código de Ética da Dança do Ventre foi elaborado por Shalimar Mattar, editora do jornal Oriente, Encanto e Magia e realizadora do Mercado Persa de São Paulo/SP.

É resultado de um trabalho que contou com a participação de 439 praticantes da dança do ventre (amadoras e profissionais) e demorou dez meses para ser concluído.
ÉTICA é o conjunto de regras de conduta das bailarinas entre si e para com seu público e suas alunas.




Foi publicado em 3 de março de 2002, durante o "1º Simpósio de Dança do Ventre" realizado em São Paulo.



"A dança do ventre é uma expressão artística e, como tal, deve ser difundida. Cabe às profissionais da área zelar pelo seu conceito, mantendo assim, os padrões de elegância que a envolvem e não permitindo sua vulgarização. Para exercer suas funções com dignidade, as profissionais da área devem receber remuneração justa pelos serviços artísticos ou didáticos prestados. É considerada conduta antiética a prática de concorrência desleal com outras profissionais da área." (bailarinas ou professoras).



Professoras

- A professora tem a função de ensinar e orientar pacientemente, sempre zelando, em primeiro lugar, pela saúde e bem-estar de suas alunas, e respeitando as limitações de cada uma.

- A todas as professoras é dada orientação que seus currículos estejam à disposição das alunas.

- É importante que a professora realize anualmente avaliações opcionais com suas alunas, as quais terão à disposição informações preciosas para a evolução de seu aprendizado.

- A dedicação ao ensino deve ser direcionada para o conhecimento de suas alunas e não como instrumento de vaidade pessoal para a promoção da professora.

- A professora deve exercer seu trabalho livre de toda e qualquer discriminação, motivando e respeitando suas alunas, independentemente de características físicas ou faixa etária, lembrando que esta é uma atividade que deve ser direcionada visando ao bem-estar e equilíbrio físico, mental e emocional. Portanto, não podem ser exigidos padrões estéticos que diferenciem ou discriminem qualquer uma delas.

- Para aptidão ao magistério da dança do ventre considera-se satisfatório um período mínimo de 4 anos de estudos na área, com aperfeiçoamento em didática e conhecimentos de anatomia, cinesiologia e biomecânica que possibilitem segurança na realização de um trabalho corporal consciente. O tempo de estudo pode ser reconsiderado a partir de cursos realizados anteriormente, como balé clássico, educação física ou faculdade de dança .

- A professora de dança do ventre deve buscar aprimoramento e atualização constantemente.

- A professora deve cumprir a programação e o cronograma de cursos oferecidos ou divulgados a suas alunas.

- Todas as alunas merecem igual atenção de sua professora, a qual não deve fazer qualquer distinção entre elas.

- A professora deve ser especialmente honesta quanto aos seus conhecimentos, buscando respostas corretas para esclarecimento de suas alunas. Todas as informações pertinentes ao curso que se dispõe a ministrar devem ser transmitidas com clareza e honestidade, visando ao efetivo aprendizado de suas alunas.

- Como a dança do ventre tem origens muito remotas e informações de difícil acesso, esta questão deve ser sempre esclarecida a priori, para se evitar a divulgação de histórias fictícias que resultem em prejuízo à sua imagem e evolução.

- A professora não deve estimular competitividade negativa entre suas alunas ou com outros grupos.

- A professora deve ter respeito e consideração com as demais profissionais da área, preservando um ambiente de relacionamento sadio que possa acrescentar ao desenvolvimento de todo o segmento, não utilizando a sala de aula como espaço para demonstrar rivalidades pessoais ou denegrir a imagem dos demais profissionais da área em pról de sua promoção. São ainda consideradas atitudes antiéticas:



Apresentar coreografias de outras profissionais sem prévia autorização, bem como omitir o nome da responsável por sua criação.

Coibir a participação de alunas em workshops e cursos que possam acrescentar elementos ao desenvolvimento e aprendizado.

Apresentar currículos com informações fictícias referentes ao aprendizado e experiência. Recomenda-se que, em se tratando de cursos e workshops, sempre se solicite certificado de participação.



Bailarinas

No Brasil, até a presente data, são consideradas bailarinas de dança do ventre todas aquelas que, possuindo o conhecimento e experiência necessários, prestem serviços artísticos profissionais (shows) mediante oneração.

- Cabe à bailarina profissional cumprir todas as cláusulas acertadas em contrato para prestação de serviços artísticos junto ao seu contratante.

- A bailarina profissional de dança do ventre deve zelar pela imagem moral da categoria que representa:

a) mantendo relacionamento de respeito e elegância junto ao seu público e contratante.

b) trajando-se de forma adequada aos padrões da categoria durante suas apresentações.



Faz parte da correta conduta ética entre bailarinas profissionais:

- Quando assistir à apresentação de outra bailarina e/ou alunas, dedicar o devido respeito e atenção.

- Quando estiver realizando apresentação em conjunto, ser solidária e direcionar o trabalho com espírito de equipe e união.

- Ter consciência de que cada profissional possui um estilo próprio que a diferencia e, assim, saber apreciar a admirar, com a devida humildade, todas as variadas formas de se expressar a mesma arte.

- Respeitar o local de trabalho de outras profissionais.



São consideradas atitudes antiéticas:

- Atravessar ou interferir em contato de trabalho de outra profissional estando ciente deste fato. - Distribuir material de propaganda pessoal durante serviços contratados por meio de outra bailarina.

- Criticar o desempenho ou denegrir a imagem de outra profissional junto ao público, contratantes ou demais colegas da área.

- Transformar uma apresentação coletiva em disputa pessoal de vaidade, interferindo na qualidade do trabalho apresentado.

A forma como uma professora e bailarina se referem à sua (s) mestra (s) é um exemplo que será seguido por suas alunas amanhã. Quem não respeita seu mestre não valoriza a arte.

Recomenda-se sempre avaliação médica antes do início das atividades, como em qualquer atividade física.

As responsáveis pela elaboração do Código de Ética esperam que a união, a humildade, a seriedade, o respeito e o amor sincero à arte estejam sempre acima de qualquer diferença pessoal. Que estes laços que nos aproximaram até aqui em favor do objetivo único de valorizar e organizar nossa arte se fortifiquem a cada dia, alcançando todas as praticantes da dança do ventre no Brasil.


Ocorre no Brasil uma situação que, infelizmente, é normal no mundo inteiro: dança do ventre não é uma profissão regulamentada, e isso tira a possibilidade de obtermos um respaldo, à primeira vista, de qualquer bailarina que se diga profissional. Todas são professoras e, até que se prove o contrário, “ensinam”.


Lulu Sabongi





O Código de Ética da Dança do Ventre foi elaborado, objetivando a organização e valorização de todos os segmentos envolvidos com a Dança do Ventre no Brasil.



“As pessoas que compartilham seus conhecimentos são agraciadas porque confiam plenamente na fartura que a vida lhe proporciona.”



Gibran Khalil







FONTES: LULU SABONGI

**Dança do Ventre** alguns artigos

Dança do Ventre  nos países árabes:

No mundo árabe, podemos assistir à Dança do Ventre em lugares distintos. Nas casas de shows, teatros e night-clubs (que geralmente encontram-se em hotéis cinco estrelas), as apresentações são montadas em um palco com conjunto musical ou uma orquestra onde a bailarina comanda o show e os músicos.


Os músicos sempre estão atentos aos movimentos da bailarina, para que sua música esteja sempre em sintonia com a mesma.

A bailarina é sempre vista como uma "rainha".




Na maioria dos casos, não é permitido que a bailarina seja tocada ou que suba nas mesas, nem tampouco que coloquem dinheiro em seu corpo. Em alguns casos, as oferendas são jogadas no palco, como acontece também no caso de cantores e cantoras.



Em poucos países árabes, a Dança do Ventre também é executada em cabarés. Nestes, encontramos "dançarinas", e não bailarinas.


AS PRINCIPAIS QUALIDADES DE UMA BOA BAILARINA


É óbvio que para ser uma grande artista e uma boa bailarina é necessário ter talento. Porém, o talento por si só não é suficiente. Ela tem que ter disciplina de ensaio, manter-se constantemente atualizada, saber receber críticas de verdadeiros professores de dança ou daqueles que possuem muitos anos de experiência e intercâmbio com mestres reconhecidos internacionalmente. Necessita possuir exímia técnica da dança oriental, além de conhecer os ritmos, as melodias e saber expressar-se através das músicas e comportar-se diante do público.


A mulher brasileira no mundo da Dança do Ventre


Pelo constatado, várias bailarinas brasileiras trabalharam e trabalham no mundo árabe, obtendo sucesso e respeito. Isso deve-se principalmente a facilidade de adaptação aos ritmos e aos movimentos rápidos e sinuosos e à bela estrutura física. Além disso, a sensualidade é outro fator importante que está presente na mulher brasileira.



Curiosidades (beleza/países árabes)

Curiosidades (beleza/países árabes)







Sauditas estão entre as maiores consumidoras de produtos de beleza no mundo

Quando as mulheres da Arábia Saudita saem de suas casas elas se cobrem dos pés a cabeça. Mas, apesar de suas faces estarem invisíveis na maior parte dos locais públicos, elas são as que mais gastam em tratamentos de beleza e cosméticos em todo o Oriente Médio.

vens sauditas costumam trocar dicas de beleza no Twitter, e se reúnem para "noites de maquiagem", mostrando as suas últimas técnicas de “olhar árabe”.
No ano passado, as mulheres sauditas gastaram US $ 2,4 bilhões em cosméticos, entre os mais altos gastos per capita no mundo, e os analistas prevêem que o mercado cresça 11 por cento este ano.
“Aqui, as mulheres de todas as idades gastam mais com sua aparência”, disse Jacqueline Clarke, diretora de pesquisa da Diagonal Reports, que acompanha as tendências do mercado mundial de beleza.
Segundo Clarke, a maioria das mulheres prefere usar serviços e produtos profissionais, mas há restrições para licenças de salões de beleza. Com isso só estabelecimentos com licenças de confecção e pessoas influentes conseguem evitar vistorias da polícia religiosa.
A restrição de locomoção e a falta de serviços de entretenimento para elas fazem de casamentos, noivados e aniversários atividades importantes para impressionar uma à outra com roupas, maquiagens e penteados exuberantes.
Noura Saed, 25, passou quase sete horas e gastou 270 dólares (R$ 500) em um salão na capital Riad, se preparando para o casamento de uma amiga. Ela gasta cerca de um terço disso a cada semana em produtos de beleza.
“Casamentos são os eventos mais importantes e uma boa oportunidade para vestirmos bom”, afirmou Saed.

“Os salões acabam se tornando locais de encontro das mulheres, que, quando consumidoras, preferem produtos da mais alta qualidade” afirmou Clarke.





Com Financial Times

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