Zambra




















Apresentação
Zambra
Folias Mouriscas da Península Hispânica
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Zambra é um coletivo que fez renascer a "samra", as festas mouriscas da península hispânica - caracterizadas por muita algazarra, regozijo e júbilo. Um espectáculo vestido de xailes, bastões e bilhas, apresentando coreografias com facas, fogo e efeitos de sombras.

Zambra (do árabe samra) era o nome que designava as festas mouriscas da península hispânica, caracterizadas por muita algazarra, regozijo e júbilo. Destacavam em particular pelo alvoroço que causavam, pela animação originada pela música e a dança, bem como pelos aplausos e o alarido que manifestavam aqueles que dela participavam, expressando o seu entusiasmo e alegria. É este também o ambiente que sempre esteve presente no seio deste grupo, desde a sua formação há dois anos atrás, e que inevitavelmente transparece nos seus espectáculos, pois a ideia subjacente a qualquer uma das suas performances é, sem dúvida alguma, a de celebração.

As Zambra pretendem, precisamente, recriar o antigo aspecto de celebração, bem como a alegria que sempre caracterizou uma das formas de expressão mais antigas da humanidade, pelo que no final de cada espectáculo, o espectador é convidado a participar, libertando-se assim das suas inibições e deixando-se envolver pela alegria contagiante desta forma de arte.

As performances das Zambra são uma mistura de coreografias e improvisação. As danças de grupo e em duo são, habitualmente, coreografadas, enquanto outras, sobretudo as apresentações a solo, são mais improvisadas e que variarão consoante a personalidade da bailarina e o seu estado de espírito. Este estilo é, aliás, o mais comum na música e dança folclórica e tradicional do médio oriente.

O espectador poderá, assim, apreciar um solo tradicional feminino na sua forma egípcia, o raks al-baladi (dança do povo), variações deste tipo de dança e a fusão a que deu lugar, o raqs al-sharqi (dança do oriente), denominado dança do ventre no mundo ocidental, ou o raqs al-assaya (dança do bastão) cuja origem remonta ao tahtib, a mais antiga forma de arte marcial egípcia.

Mas, se por um lado as Zambra tentam, de alguma forma, recriar a ambiência, o estilo e as tradições de um tipo de dança com origem nos primórdios da civilização, e que enfeitiça pelo que traz de antigo, genuíno e essencial do ser humano, elas vão um pouco mais além. Talvez pela inquietação que as caracteriza, pela vivência e formação diferenciada de cada uma, pela própria riqueza cultural que deu origem a esta forma de dança, ou simplesmente pela sua mediterraneidade, as Zambra sentem-se próximas e identificadas com muitas outras culturas, tais como a africana, a indiana, a turca ou a cigana, nas suas mais variadas vertentes, para além, evidentemente, da europeia, e de outras artes tais como as circenses e a música. O resultado é um espectáculo com raízes tradicionais, mas onde existe uma forte vertente de fusão, ousadia e experimentação.

Neste espectáculo são utilizados vários acessórios tais como: véus, xailes, bastões, bilhas ou velas; trabalham com instrumentos tais como os címbalos, as castanholas, as pandeireitas ou outras percussões; fazem coreografias com facas, fogo ou efeitos de sombras e adaptam-se facilmente a diferentes espaços e contextos.

Assim, as Zambra oferecem um serão inesperado, onde pretendem transmitir elementos de culturas variadas, mas também surpreender, festejar, partilhar e desfrutar da dança com a sua audiência!

Dança com Espada/Lendas..







Sendo explicada por várias lendas e suposições, uma delas diz que é uma dança em homenagem à Deusa Neit, uma Deusa Egípcia Guerreira. Ela simbolizava a destruição dos inimigos e a abertura dos caminhos. Uma outra, diz que na Antigüidade as mulheres roubavam as espadas dos guardiões do rei para dançar, com o intuito de mostrar que a espada era muito mais útil na dança do que parada em suas cinturas ou fazendo mortos e feridos. Dançar com a espada permite equilíbrio e domínio interior das forças densas e agressivas. Uma terceira lenda conta que na época, quando um rei achava que tinha muitos escravos, dava a cada um deles uma espada para equilibrar na cabeça e dançar com ela. Assim, deveriam provar que tinham muitas habilidades. Do contrário, o rei mandaria matá-los. Outra história remete à época de guerra entre turcos e gregos. Os otomanos teriam contratado algumas bailarinas para levarem vinho e dançarem para os soldados inimigos. Quando ficavam embriagados, elas deveriam pegar suas espadas e outras armas para dançar, facilitando o ataque. Uma outra lenda, diz que grupos de beduínos atacavam viajantes que passassem perto de seus territórios, no deserto, durante a noite, para roubar as mercadorias que transportavam. Os mercadores eram mortos e as mulheres beduínas ficavam com suas espadas. Para comemorar a vitória da tribo, elas dançavam exibindo-as como troféus.
O que é certo, porém, é que a bailarina que deseja dançar com a espada, durante a música. Hoje em dia, utilizamos a espada em nossas apresentações, demonstrando equilíbrio e habilidade em conjunto com os movimentos que devem ser realizados graciosamente. Numa performance com a espada precisa demonstrar calma e confiança ao equilibra-la em diversas partes do corpo, pontos de equilíbrio mais comuns: cabeça (realizando giros), queixo, ombro, quadril, coxa, cintura, peito, dorso das mãos e nas pernas com muita suavidade e precisão. Também é considerado um sinal de técnica executar movimentos de solo. É importante também escolher a música certa, que deve transmitir certo mistério. Não é aconselhável dançar um solo de Derbake com a espada, por exemplo. A música deve ser composta inicialmente de momentos lentos e no final acelerar. Um bom ritmo seria o “wahd wo” os momentos de marcações são ideais para se equilibrar a espada.

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Dança com Véu



VÉUS
Ao contrário do que se pensa, é uma dança de origem ocidental norte-americana, tendo sido, portanto, criada há pouco tempo, ao contrário das danças folclóricas. Hoje é uma dança extremamente popular, e mesmo os leigos na Dança do Ventre costumam entende-la e apreciá-la. Uma variação da Dança do Ventre é os Sete Véus, que é muito antiga, sagrada, e um dos mais famosos, belos e misteriosos ritos primitivos. Embora muita gente acredite que se trata da mais antiga versão do strip-tease, a dança não tinha um caráter exclusivamente erótico. Não era praticada em ritos de fecundação, mas pelas sacerdotisas dentro dos templos da deusa egípcia Ísis. A sacerdotisa oferecia a dança para a deusa Isis, que existe dentro dela, e lhe dá beleza e força. Realizada em homenagem aos mortos pelas sacerdotisas, em seus templos, que retiravam não só os véus, mas todos os adereços sobre o seu corpo, para simbolizar a sua entrada ao mundo dos mortos sem apego a bens materiais.
O véu “desvenda" a sabedoria, espiritualmente, os sete véus estão ligados aos sete chakras em equilíbrio. A retirada e o cair dos véus, significam o "cair da venda", a consciência espiritual. A bailarina começa a dança com sete véus amarrados no corpo, cada um de uma cor, correspondendo aos sete chakras. À medida que a bailarina dança, os véus vão sendo desamarrados um a um representando a abertura de cada chakra, a começar pelo chakra básico ou sexual e terminando no chakra coronário. Originalmente a dança dos Sete Véus, por ser ritual, era dançada vestindo-se apenas os véus. Porém atualmente se usa por baixo uma roupa comum de dança do ventre. Uma das inúmeras histórias utilizadas para explicar o seu surgimento diz ter sido Salomé a primeira a praticá-la, quando dançou para o rei Herodes, marido de sua mãe, em troca da vida de São João Baptista. Esta versão tornou-se conhecida após a criação da peça Salomé, de Oscar Wilde, em 1907. A dança dos sete véus pode ser realizada, também, em homenagem à deusa babilônica Ishtar, deusa da vida e da morte, do amor e da fertilidade. Segundo os babilônios, Ishtar descia ao mundo subterrâneo passando sete vezes por sete portais, deixando em cada um deles um de seus sete atributos: beleza, amor, saúde, fertilidade, poder, magia e o domínio sobre as estações do ano, representado pelos véus. Os véus nesta dança significam a decida da mulher ao seu mundo interior. São os sete mistérios da deusa Ísis (a mulher busca os mistérios para se espiritualizar).


Os véus podem ser das seguintes cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, lilás e branco.
1º Véu: VERMELHO: O véu vermelho está associado a Marte e ao chakra base, sua retirada significa a vitória do amor cósmico e da confiança sobre a agressividade e a paixão. Entra-se com o véu vermelho, com movimentos fortes de véu e quadris, como batidas e shimies. Normalmente o véu vermelho mede 3 metros.

2º Véu: LARANJA: O véu laranja representa Júpiter e o chakra sexual, que dissolve o impulso dominador e dá vazão ao sentimento de proteção e ajuda ao próximo. O véu fica preso no quadril. Executam-se movimentos de shimies, oitos, redondos, o véu acompanha com movimentos na altura do chakra.

3º Véu: AMARELO: O véu amarelo representa o Sol e o chakra plexo solar , que elimina o orgulho e a vaidade excessiva, trazendo confiança, esperança e alegria. O véu amarelo fica cobrindo a barriga. O véu coordena com os movimentos de ondulações, oitos laterais, oitos com ondulações, redondo interno e redondo grande.

4º Véu: VERDE: O véu verde corresponde a Mercúrio e ao chakra cardíaco, que mostra a divisão e a indecisão sendo vencidas pelo equilíbrio entre os opostos. O véu pode ficar no bustie ou em um dos braços. Executam-se movimentos de busto e braços.

5º Véu: AZUL: Vênus e o chakra laríngeo são o véu azul, a qual revela que a dificuldade de expressão foi superada, em prol do bom relacionamento com os entes queridos. O véu pode ficar no pescoço ou no outro braço preso ao bracelete. Usa-se os véus verde e azul juntos com movimentos de cabeça.

6º Véu: LILÁS: O véu lilás, que representa Saturno e o chakra frontal, mostra a dissolução do excesso de rigor e seriedade, a conquista da consciência plena e o desenvolvimento da percepção sutil. O véu cobre o rosto como chador. Usa-se expressão de olhos, cabeça, tira o chador.

7º Véu: Branco: Finalmente a Lua e o chakra coronário estão associados à cor branca ou ao prateado (a união de todas as cores). A queda do último véu mostra a imaginação transformada em pensamento criativo e pureza interior. O véu branco fica na cabeça como véu beduíno. A bailarina retira o véu e o utiliza com movimentos de giros, casulo.
Os véus são retirados lentamente durante a execução dos movimentos, algum deles a bailarina somente retira, enquanto outros realizam movimentos mais elaborados. A música deverá ter duração média de 7 minutos. E deverá proporcionar as diferentes variações de movimentos.

A bailarina deve assumir uma personagem: a sacerdotisa em busca da sua verdade. O despertar de sua consciência, de sua força e poder, dentro do mais perfeito equilíbrio.

Um pouco mais sobre Ghawazees


Vejo que aqi na net tem poucoas informações sobre as Ghawazees por isso resolvri postar ests 2 textos q encontrei acredio q mts bailarinas como eu tb devem achar o mesmo espero q com meus posts eu possa estar ajudando tb outras pessoas em suas pesquisas..
espero q gostem!


bjss




Essa história e descrição da dança Ghawazee do Egito, será o primeiro de um artigo de duas partes sobre atores públicos da dança no Norte de África e do Oriente Médio. The second part of the article will be about the dance of the Shik-haat in Morocco. A segunda parte do artigo será sobre a dança das Shik-haat em Marrocos. Leyla Leyla

"Raksat Ghawazee- Dance of the Ghawazee" "Raksat Ghawazee-Dance of the Ghawazee"

Os Ghawazee são os dançarinos externa pública do Egito. Nos últimos tempos, o ghawazee palavra se refere a qualquer bailarinos que executam em eventos ao ar livre, como casamentos de classe baixa e festas religiosas(ou mais precisamente Ciganos desta região). Durante a maior parte do período de SCA de estudo e no auge da época islâmica clássica a partir de 800 dC até cerca de 1300 dC, o ghawazee prazo, que se traduz como "invasores do coração", provavelmente se referia ao público externo bailarinos e cantores pertencentes ao Nawar, descendentes dos CIGANOS que migraram para o rural, sul do Egito na época medieval. Antigos instrumentos musicais como o mijwiz e rebab, retratado nas paredes de tumbas egípcias, ainda são tocados por músicos Nawar. Descrições :O autor romano Marcial dos movimentos de quadril "rápida e vigorosa" dos bailarinos Gadetani de Espanha faz lembrar o sofisticado, mas não shimmies descomplicada de Khaireeya Maazin, um dos ghawazee passado realizando no sul (ou superior) do Egito. A música tradicional e movimentos têm, aparentemente, mudou muito pouco ao longo do tempo.

Nos últimos 20 anos, uma família de músicos e dançarinos no sul do Egito (o Saeed) tornou-se bastante famoso. O Maazin Banaat, literalmente "as filhas de Maazin", foram dançar para as gerações, e são muito bem conhecidas por seu estilo de performance. Elas aprenderam a dança de suas mães e avós. O patriarca, Yusef Maazin, morreu há vários anos, e agora só Khairecya, o caçula dessa geração de filhas Maazin, ainda executa. Suas irmãs e primos que quer casar, que geralmente termina carreira de uma dançarina, ou se aposentaram por uma variedade de motivos, incluindo a perda do emprego devido à pressão contra a apresentações de dança exercida pelo ressurgimento de grupos fundamentalistas muçulmanos. Yusef não teve filhos para se tornar músicos ou para gerir os bailarinos e perpetuar o comércio da família. Como a história da família está perdida, a tradição oral deste estilo de dança também pode desaparecer, porque as filhas se recusam a levar seus filhos até a profissão da família.

Na forma típica de dança folclórica egípcia, a rotina ghawazee NÃO é coreografada, em vez disso, os dançarinos, jogando normalmente sagat, e os músicos seguem um programa organizado de música vagamente familiar e configurações de dança típica, intercaladas com truques de entretenimento, como ter um rebab fixadas sobre o peito da bailarina enquanto está sendo jogado. As bailarinas freqüentemente imitam as danças tradicionais dos homens, como o tahteeb ou dança pessoal de combate, ou as danças do cavalo, dançar alegremente com uma vara ou cana. Em casamentos e festas, a dança ghawazee muitas vezes em equipe, geralmente composta por membros da família. Quando disponíveis, eles dançam em plataformas elevadas de madeira ou, se necessário, em tabelas. Eles se revezam dançando sozinho, em pares ou em pequenos grupos, que circulam entre as formações. Embora a dança é animada, os movimentos são muito relaxados e ambos os músicos e dançarinos ritmo próprios. Desempenhos do casamento pode durar de seis a oito horas, e os bailarinos vão descansar muito pouco.

Um estudante de dança do Oriente Médio desde 1988, 1 estudaram tradicional do Oriente Médio e danças folclóricas do Norte Africano com um número de instrutores conhecidos nacionalmente que viajaram para o Egito e visto as danças folclóricas fé realizado em casamentos e mawalid, ou festas religiosas. Estes instrutores incluem Barbara Siegel (Habiba), Sandra Shore (Cassandra) e Zahra Zuhair. Também estou muito feliz por ter visto a dance in situ. Em uma viagem à Turquia e Egito em 1996, enquanto em Luxor, eu assisti a uma aula de dança e performance com Khairecya Maazin.

Khaireeya contratou um grupo de quatro músicos para o dia, constituído por dois bateristas tocando tabla e beledi tabl, e dois jogadores rebab. Talvez o melhor exemplo da música rural do Alto Egito está disponível em fita cassete e CD, realizado pelo famoso músico Saeedi Metqal Kanawe e sua banda. Instruments typical to the region include the tabla , tabl beledi , mizmar , sagat , and rebab . Instrumentos típicos da região incluem a tabla, tabl beledi, mizmar, Sagat, e rebab. Khaireeya também acompanhou os músicos no seu sagat enquanto ela dançava, escolhe jogar, três padrões de tempos, e suas combinações, em qualquer seqüência que ela queria. Entre os ghawazee, o sagat são tocados improvisadamente para apoiar frases rítmicas, eles raramente são utilizados para realçar motivos melódicos. Os pratos de dedo são um instrumento de percussão, geralmente para auto-acompanhamento, e nunca deve ser verme como adereços visuais. Ghawazee que não são hábeis em jogar sagat não desgastá-los.

Khaireeya não formalmente ensinar passos quebrando os para baixo, como instrutores de dança ocidental fazer, mas simplesmente passou por ela se move com a música. Para a maior parte, ela usou em pé ou andando shimmies hip hop shimmies camadas sobre outros movimentos do quadril e, ocasionalmente, acrescentou movimentos sotaque como shimmies ombro, lâminas de cabeça pequena, ou pisa para enfatizar os acentos na música. Os dois últimos movimentos podem ser remanescentes que reflete a herança indígena distante do Nawar. Stomping às vezes é usado em casamentos bawdier para quebrar a tabela na qual os dançarinos estão realizando. Quebrando a tabela e outros truques de circo barulhento, como uma cadeira de balanço em uma de dentes, são destinadas a ser ultrajante e raramente são vistos pelo público ocidental, ainda hoje.

Khaireeya freqüentemente ligado seus passos meio passo para acompanhar as mudanças no ritmo, e parecia confuso quando solicitado a repeti-los. Como seus colegas, Khaireeya não tem noção de coreografia, ela "apenas" danças. Isso é muito típico de ghawazee outros também, como o Soubati, e está em vivo contraste com os bailarinos profissionais e professores, no Cairo, muitos dos quais têm um fundo na dança clássica, e tem treinado com notáveis bailarinos e coreógrafos do Egito, como Mahmoud Reda (fundador e ex-diretor artístico do Grupo Reda no Cairo) e Senhora Daulet Ibrahim membro (ex-Nacional do Egito Grupo Folclórico e coreógrafo de dança Star Nagua Fouad). Essas celebridades estão se tornando populares como instrutores do seminário, nos Estados Unidos e Europa, bem como técnicos e coreógrafos de dança para as estrelas de aumentação de hotéis de cinco estrelas e casas noturnas no Cairo, Alexandria, Casablanca e Tanger. Apesar de serem bem versados nos estilos folk locais e regionais de dança, eles estão criando espaços para a mostra de teatro com um público muito mais sofisticadas e, portanto, adotar uma abordagem mais moderna. O awalem, ou "aprendido" dançarinas do Egito, e os Jawhari, ou "jóia" cortesãs da Turquia, têm mantido a mesma função durante o período de estudo SCA (600 dC a 1600 dC), já que eles também eram bailarinos de formação clássica, músicos e poetas, bem antes do desenvolvimento do balé e da sua poluição "posterior" de muitas formas de dança do Oriente Médio nos séculos 18 e 19 º séculos.

Historicamente, embora ghawazee muitos eram bem conhecidos e na demanda popular como intérpretes, como Nawar eles foram e continuam a ser membros marginais da sociedade. Esta é, aparentemente, por dois motivos.
Em muitas áreas do Oriente Médio, incluindo Egito, o caráter moral das dançarinas e músicos que tocam em público para audiências mista ou masculina é altamente suspeito. Muitos dos dançarinos público externo foram (e alguns ainda são) as prostitutas, e, em vários momentos, o ghazeeya palavra tem sido sinônimo com a palavra "prostituta" no Egito.
No século 16, durante o reinado Otomano, dançarinas foram categorizadas com as corporações e os sindicatos de cortesãs para fins de imposto de renda.
Além disso, como Nawar, eles são vistos como estranhos por parte da comunidade em que vivem e portanto não serve como dia-a-dia conhecidos. Isto é ilustrado por um insulto grave ainda ouviu no sul do Egito: "yabn al-ghazeeya" significa literalmente, "filho de uma ghazeeya". Este, contudo contribui para o isolamento cultural e resultando natureza estática da sociedade Nawar, que isola as suas tradições, incluindo o desempenho, os estilos da ghawazee - de modernizção e influências ocidentais, e ajuda a preservá-los.



O vestuário popularmente conhecido como um casaco ghawazee "é talvez o mais famoso traje usado por artistas de rua no Egito, graças a artistas europeus como Gerome. Derivado de uma peça de vestuário que, em última instância de origem persa, este casaco equipado teria sido introduzida para norte ou Baixo Egito, com a expansão do Império Otomano, no século 16.
Embora Turco-casacos estilo pode ter sido visto ocasionalmente em áreas urbanas pouco antes dessa época, é improvável que essas peças teriam influenciado vestido de rua no Alto Egito, até muito mais tarde.
Além disso, a maioria da representação do brasão ghawazee "mostrando-laminados ou cortados abaixo do busto são do século 18 ou mais tarde, permitindo uma evolução, tanto no corte e estilo e para os pintores ocidentais para fazer as suas próprias" ajustamentos "ao contexto e cenário .
Isso faz com que o revestimento "típico ghawazee" período "de apenas uma pequena parte do período de SCA de estudo, durante o final do século 16. Enquanto ensino, Khaireeya usava um vestido de corte reto semelhante ao que chamou de "l'túnica antiga" por antropólogos, muitas vezes referida como um vestido beledi "pelos bailarinos. O colete e fantasia de desempenho saia que tenha sido favorecido por ghawazee durante grande parte do século 20, que evoluiu a partir do casaco turco do século 18 e foi supostamente criado por ancestrais dos Maazin Banaat-foi substituído com cercadura e franjas e vestidos cintos semelhantes aos trajes folclóricos fase gasto hoje por dançarinos celebridade no Cairo. Por sua vez, aqueles trajes na mesma fase Cairene são derivados de folk vestidos cobertos de linhas de franja frisado que foram criados pelo ghawazee para shows turísticos nos anos 1950.

Em conclusão, eu gostaria de enfatizar a rapidez com que este estilo de dança está sendo perdida.
A contínua ameaça de violência em festas de casamento por radicais fundamentalistas religiosos tem tudo, mas destruiu a tradição de contratar dançarinas para as celebrações de casamento em algumas áreas do Egito. Em alguns casos, as casas das famílias que contrataram uma dançarina para comemorar foram literalmente derrubados por uma multidão fervorosa. Consequentemente, as autoridades locais fizeram dança profissional legal por permitir apenas, e as taxas e os requisitos para obter uma licença são inerentemente proibitivo. Nesta atmosfera, a verdadeira dança do ghawazee pode desaparecer completamente, e apenas aqueles que se dedicam à dança, que fizeram o esforço de aprender com os ghawazee e reproduzem fielmente o seu estilo de dança vai mantê-lo vivo em outro lugar.
Dentro da comunidade de dança norte-americano, etnólogos dança como Barbara Siegel estão trabalhando para preservar a dança e apresentá-lo com o seu espírito original, bem como a técnica original do Ghawazee Maazin. Um estilo popular da dança dentro da SCA, às vezes chamado American Tribal ou de Tribal Fusion, utiliza alguns dos elementos da dança ghawazee, tais como a natureza de improvisação do desempenho e as figuras coreográficas utilizado por grupos de dançarinos, mas os movimentos de trabalhadores não autenticamente quer reproduzir os movimentos da dança ghawazee tradicionais, ou o traje tradicional da região. Para aqueles que desejam recriar uma forma particular de dança tradicional, como a dança do Maazin Banaat, os cuidados devem ser tomados para manter a precisão tanto quanto possível. Este, por sua vez, irá ajudar a prolongar a existência destas formas de dança historicamente significativos, e mantê-las etnicamente e tecnicamente distintas dentro do maior gênero conhecido como Dança do Oriente Médio.



GLOSSARY GLOSSÁRIO

almah, awalem (pl.) Egyptian indoor performer, lit."learned" Almah, awalem (pl.) artista egípcio coberta, iluminada. "aprendeu"

bint, banaat (pl.) daughter, girl bint, Banaat (pl.), filha, menina

ghazeeya, ghawazee (pl.) dancer, "invader of the heart" ghazeeya, ghawazee (pl. bailarina), invasor "do coração"

jawhari Turkish courtesans and slaves, lit. Jawhari cortesãs turco e escravos, lit. "jewels" "jóias"

rebab a stringed folk instrument played with a bow rebab um instrumento de cordas folk tocado com um arco

mijwiz a double reed wind instrument having a drone mijwiz um instrumento de sopro de palheta dupla com um zangão

mizmar a reed wind instrument Mizmar um instrumento de sopro reed

mulid, mawalid (pl.) Muslim religious festival, dating from the 12th century AD mulid, pl. (mawalid) festival religioso muçulmano, que data do século 12

tabla a goblet-shaped drum played with the hands, often called a dournbek, lit. tabla uma taça em forma de cilindro jogado com as mãos, muitas vezes chamado de dournbek, lit. "drum" "tambor"

tabl beledi a two sided bass drum played with sticks, lit. tabl beledi um bass dois lados do tambor tocado com bastões, lit. "countrydrum" "countrydrum"

sagat set of four brass finger cymbals, worn on the thumb and middle finger of each hand sagat conjunto de quatro pratos dedo bronze, usados sobre o dedo polegar eo dedo médio de cada mão

the Saeed southern or upper Egypt, primarily agricultural Saeed sul do Egito, ou superior, principalmente agrícolas

Saeedi from Southern Egypt, lit."belonging to the Saeed" Saeedi do sul do Egito, iluminado. "Pertencente ao Saeed"


Special thanks to Cassandra Shore Um agradecimento especial a Cassandra Shore

for her patient and knowledgeable assistance para a assistência do seu paciente e conhecedor

BIBLIOGRAPHY BIBLIOGRAFIA

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Buel, JW The Magic City. Buel, JW A Cidade Mágica. Pittsburgh: Historical publishing Co., 1894, Pittsburgh: Historical Publishing Co., 1894,

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The Romany Trail. A fuga de romani. Vol. Vol. 1. 1. Video. Video.


Leyla bint ish-Shamaal is an educated refugee from many places in the Middle East and North Africa of the 11th century AD. Leyla bint ish-Shamaal é um refugiado educado em muitos lugares do Oriente Médio e Norte da África do século 11. She married an illiterate Crusader and happily follows him from place to place, feeding him between battles and managing his correspondences and domestic affairs. Ela se casou com um cruzado de analfabetos e felizmente o segue de local para local, alimentando-o entre as batalhas e gerir os seus assuntos internos e correspondências.

Peg (Margaret) Blader is a professional dancer with Jawaahir Dance Company and a student and teacher of Middle Eastern Dance. Peg (Margaret) Blader é um dançarino profissional com Jawaahir Dance Company e um estudante e professora de Dança do Oriente Médio. She's in her second year of formal Arabic Language at the University of Minnesota, where she received BS in Biology in 1990. Ela está em seu segundo ano formal da língua árabe na Universidade de Minnesota, onde recebeu o bacharelado em Biologia, em 1990. She's traveled to Egypt and Turkey to see the sights (and the dancers), goes to lots of dance seminars to see the costumes (and the dancers), and is generally consumed with the history of the Middle East, the culture of the Middle East, the music of the Middle East (and the dancers). Ela viajou para o Egito e Turquia para ver as vistas (e os dançarinos), vai para os lotes de seminários de dança para ver as roupas (e os bailarinos), e é geralmente consumida com a história do Oriente Médio, a cultura do Oriente Médio , a música do Oriente Médio (e os bailarinos).

Ghawazee

Um assunto mt interessante ..o Povo Ghawazee , seus costumes sua dança!Eu em particular gosto muito acho lindo! O Povo Cigano realmente encanta a td e tds por onde passam.....



Fonte do texto abaixo: Wikipédia

Quem são os Ghawazee? The Ghawazee were one of the most famous dancing tribes in Egypt. O Ghawazee foram uma das tribos de dança mais famosas no Egito. Female Ghawazee were called Ghazeeye, and male were called Ghazee. The name Ghawazee was generally thought of as referring to the female dancers. Although they professed the Moslem faith and spoke the same language, they were not really Egyptians, but members of a distinct tribe. Feminino Ghawazee foram chamados Ghazeeye e masculino foram chamados Ghazee. Ghawazee O nome era geralmente visto como referindo-se aos dançarinos do sexo feminino. Embora eles professavam a fé muçulmana e falavam a mesma língua, eles não eram realmente os egípcios, mas os membros de uma tribo diferente . The Ghawazee were said to be different in appearance form the rest of the Egyptians and were considered by many to be the most beautiful women in Egypt. O Ghawazee estavam a ser dito de forma diferente em aparência o resto dos egípcios e foram considerados por muitos como sendo as mulheres mais bonitas do Egito.

When were the Ghawazee popular? Quando foram os Ghawazee popular? Western writers reported Ghawazee dancers flourishing as an accepted part of the Egyptian society in the 1700's. Escritores ocidentais relataram bailarinos Ghawazee florescente como uma parte aceita da sociedade egípcia, nos anos 1700. This lasted until about 1834, when they were banished due to religious pressures. Isso durou até cerca de 1834, quando foram expulsos devido a pressões religiosas. The primary reason for the banishment was because they did not wear face veils. A principal razão para o banimento foi porque eles não usam véus.

Where did the Ghawazee live? Onde é que o Ghawazee viver? In every large village of Egypt, particularly in Upper Egypt, and in the delta towns, the Ghawazee lived in settlements of tents and huts. Em cada grande aldeia do Egito, sobretudo no Alto Egito, e nas cidades do delta, o Ghawazee viviam em assentamentos de tendas e barracas. They prized girl babies and considered a son to be an economic misfortune. Eles premiado bebês do sexo feminino e considerado um filho para ser um infortúnio económico. Ghawazee females, without exception, were raised to be prostitutes and dancers. Ghawazee fêmeas, sem exceção, foram levantadas para serem prostitutas e dançarinas. Before a Ghawazee girl married, her father would sell her favors to the highest bidder. Antes de uma menina Ghawazee casado, pai iria vender seus favores a quem pagar mais. She would then usually marry a man of her own tribe. Ela, então, normalmente se casar com um homem de sua própria tribo.

Where did the Ghawazee dance? Onde é que a dança Ghawazee? The tribe always traveled around from city to city, attending fairs and going to troupe camps. A tribo sempre viajava de cidade em cidade, participando de feiras e ir para campos de trupe. Ghawazee women danced in the streets, usually passing the tambourine after their shows. Ghawazee mulheres dançavam nas ruas, geralmente passando o pandeiro depois de seus shows. While the men of the tribe played instruments, the women danced either singly or with a few other girls, accompanying themselves with finger cymbals. Enquanto os homens da tribo tocavam instrumentos, as mulheres dançavam individualmente ou com algumas meninas de outros, acompanhando-se com pratos de dedo. Often they danced for festive occasions in the harem, at marriages and at births. Muitas vezes, eles dançaram para ocasiões festivas no harém, em casamentos e de nascimentos. They had the prestige of being the most well-known dancers in Egypt. Eles tinham o prestígio de ser o mais conhecido bailarinos no Egito.

How did they dress? Como se vestem? They were among Egypt's most fortunate citizens. Their economic structure allowed their women to acquire considerable wealth, fame and good marriages. Eles estavam entre os cidadãos mais felizes do Egito. Sua estrutura económica permitiu que suas mulheres para adquirir considerável riqueza, fama e bons casamentos. The rich Ghawazee dressed in silk and wore necklaces, anklets, heavy gold bracelets, and coins across their foreheads. O Ghawazee rico vestido de seda e usava colares, tornozeleiras, pulseiras de ouro pesadas e moedas em suas testas. Sometimes they wore a nose ring. Às vezes, eles usavam um anel de nariz. Usually, their dress was almost identical to that of Egyptian middle class women. Normalmente, seu vestido era quase idêntica à do egípcio mulheres de classe média. Both men and women blackened their eyes with kohl and hennaed their hands and feet as was the custom of the Egyptian middle and upper class. Some Ghawazee acquired considerable wealth and rich homes, slaves and cattle. Tanto homens como mulheres blackened seus olhos com kohl e Hennaed suas mãos e pés, como era o costume dos egípcios e de classe média alta. Alguns Ghawazee adquiriu considerável riqueza e casas de ricos, escravos e gado.

What are typical dance movements of the Ghawazee? Quais são os movimentos de dança típica da Ghawazee? Theirs is an earthy dance, rather heavy, quite voluptuous, and definitely not graceful. Deles é uma dança de terra, um pouco pesado, muito voluptuoso, e definitivamente não gracioso. Shimmies, bumps, and spins are a commonality of all forms of belly dance, but their hip shimmies usually twisted forward and back, parallel to the floor, rather than a vertical up-and-down hip movement. Shimmies, colisões, e rodadas são uma comunhão de todas as formas de dança do ventre, mas o seu quadril shimmies geralmente torcido para frente e para trás, paralelo ao chão, ao invés de uma vertical para cima e para baixo movimento hip hop. They included many shrill cries and zaghareets, some floor work and backbends, an occasional head slide, all the while playing the finger cymbals. Eles incluíram muitos gritos estridentes e zaghareets, algum trabalho de chão e backbends, um slide de cabeça ocasionais, todos os pratos ao tocar o dedo. The gestures most often implied a calling to the audience to participate and clap with the music, as well as to acquire money. Os gestos mais frequentemente implicado uma chamada para o público a participar e bater palmas com a música, bem como para adquirir dinheiro.

Algumas modalidades de Danças...

Olá meninas!!!!!!!!

Abaixo estou postando algumas modalidades  de danças árabes , alguns textos copiei de livros,revistas .
Espero que gostem!


Dança Ghawazee


Ghawazee, para os egípcios, significa ciganas. Assim eram chamadas as dançarinas de Dança do Ventre, no Egito Antigo, que se apresentavam nas ruas, também recebendo o nome de As Dançarinas do Povo.
As ghawazee realizam esta dança de uma maneira toda especial, com trajes bem folclóricos, pintura tribal nos rostos, turbantes e lenços amarrados à cabeça, e músicas tradicionais, com poucos e típicos instrumentos.
Hoje em dia, poucas ciganas tentam ganhar a vida dançando ou dando aulas no Egito, competindo desigualmente com as bailarinas da Dança do Ventre hollywoodiana, apresentada nos maiores hotéis e casas noturnas do Cairo.
No entanto, surge nos Estados Unidos um movimento muito forte, tentando buscar as raízes da dança dessas ghawazee. Grupos como The Ghawazee Troupe, The Fat Chance Belly Dance e The Pink Gipsy Groupe, estão buscando nessa forma de dançar uma nova visão da Dança do Ventre. Associando a Dança Ghawazee à outras danças orientais, formam o que chamam de Tribal Fusion Style.




Dança das Flores

Realizada na época da primavera, quando as camponesas egípcias iam trabalhar na colheita das flores. Para amenizar o trabalho, elas cantavam e dançavam. Mais adiante, tornou-se uma dança comum nas festas populares. Enquanto dança, a bailarina entrega as flores de seu cesto aos espectadores.
As Ghawazee também realizam a mesma dança, também conhecida como Dança do Cesto. Neste caso, a dançarina acrescenta algumas características próprias, como equilibrar o cesto de flores na cabeça, mexer suas saias (rodadas) enquanto dançam, prender uma flor entre os dentes, por exemplo.




Dança dos Lenços

Sua origem parece vir do Norte da África. Ainda encontram-se mulheres executando essa dança na Algéria, Marrocos e Tunísia. Para isso, utiliza-se dois lenços. Basicamente, a dança mantém movimentação básica dos pés e os lenços servem para serem agitados no ar, dando graça e movimento à dança.
Numa variação, usa-se apenas um lenço, compartilhado por ambas as mãos. Enquanto dança, a bailarina usa o lenço num jogo de "esconder e revelar", primeiro deixando visível apenas os olhos, depois o nariz, a boca, e usando-o como uma moldura para mostrar a movimentação de tronco ou quadril.




Guedra

Dança ritual típica dos nômades do Deserto do Saara, aparecendo também na Mauritânia, Marrocos e Egito. Também é conhecida como a Dança da Benção dos Touaregs. É uma dança de transe, de origem religiosa, que tem por finalidade trazer satisfação e alegria plena àqueles que a praticam e/ou a assistem.
Sua base é simples, onde a bailarina executa movimentos com as mãos, para as quatro direções (Norte, Sul, Leste e Oeste), para quatro elementos (céu - acima, terra - abaixo, ar - para trás e água - para baixo) ou simbolizando o tempo (passado - para trás, presente - para o lado e futuro - para frente). Outro movimento básico seria a benção oriental, onde toca-se o estômago, o coração e a cabeça, emanando a energia da dança ao público. Para recuperar a energia dispensada, a dançarina toca-se na direção do ombro, trazendo a vibração da platéia para si.
Inicia-se com o rosto coberto por um véu, que pode ser abandonado no decorrer da dança. Em certo momento, a dançarina começa um balanço de cabeça, para frente e para trás, geralmente brusco, fazendo voar suas tranças. Com grande freqüência, encerra-se a dança no chão.
A roupa típica para dançar a Guedra é o Caftan, acompanhado do Haik, espécie de manto preso à frente do corpo por alfinetes e correntes. Acompanha adornos de cabeça e tranças (reais ou postiças).
A musica usada são cânticos muçulmanos, que podem durar até horas.




Raks Al Senniyya

Raks AL Senniyya, ou a Dança do Chá, tem sua origem no Marrocos. Uma dança tradicional para esses povos, pode ser praticada por pessoas de ambos os sexos.
Executa-se basicamente uma performance para demonstração de equilíbrio e destreza. Os dançarinos geralmente balançam-se ao som da música, com uma bandeja de xícaras de chá apoiada na cabeça.
Fellaha ou Fallahi
Dança originária da região do Alto Egito. Diferente do Tahtib, que tem como característica ser uma dança de povos nômades, a Fellaha ou Fallahi vêm dos Fallahin, fazendeiros egípcios (camponeses). Fallahi significa "criado por um Fallahin". Também o ritmo musical usado para esta dança recebe o nome de Fallahi.
A dança simboliza um encontro, sendo dançada, em geral, por casais (ou um grupo de mulheres e um homem). Conta a história de um rapaz que estava à procura do amor, e acaba encontrando uma jovem. No entanto, seu coração é volúvel. Surpresa com o comportamento dele, ela acaba deixando-o sozinho.
Numa outra forma, pode ser realizada apenas por mulheres, onde elas dançam com jarros. O passo básico da fallahi lembra o pas de valse do ballet clássico.




Choufou El Arbiyya

Dança típica Tunisiana, realizada apenas por mulheres. Nessa dança, elas mostram, com agilidade, suas habilidades de dançarina com batidas pélvicas e de quadris, enquanto mostram seus tornozelos ao público, para demonstrar que não usam o Khul-khaal (espécie de tornozeleira) e que, assim sendo, não são casadas.
Seria quase que uma dança de sedução, de moças solteiras em busca de um namorado. Durante o desenvolver desta, elas fazem mímicas como se estivessem se maquilando, ajeitando o vestido, ajudando umas às outras etc.

Taças

Folclore Egípcio é uma dança muito antiga ligada a dança do castiçal .Pode ser dançada em festas de casamento, aniversários, batizados.Usa-se música lenta .A bailarina exterioriza sua Deusa interior fazendo de seu corpo um veículo sagrado e ofertado .O fogo das velas representa a vida.


Dança Sufi

Apresenta seus dervixes (homens com roupas de saias rodadas  muito coloridas que giram, giram,giram durante quarenta minutos seguidos fazendo evoluções impressionantes.



Haggala

Originária da Líbia, no Egito essa dança foi encontrada com maior freqüência em Mersa Matruh.
Quando realizada com autenticidade, a performance é executada por uma mulher totalmente coberta, ao som de cânticos masculinos , chamados keffafeen, acompanhados por palmas.
Tradicionalmente, a dançarina de Haggala deve apresentar-se para quatro homens e, dentre eles, escolher apenas um para o qual terminará sua dança. Ela amarra um lenço nos quadris e, quando escolher seu pretendente, deverá laçá-lo com este. Numa versão mais moderna, grupos de mulheres dançam umas para as outras.




Sule Kule ou Karsilama Cigana

Karsilama ou Karschilama é um ritmo de origem turca. Do ritmo, veio o nome da dança, realizada pelas Cengis, as mulheres ciganas da Turquia. Na dança, ao som das batidas do pandeiro, balançando suas saias rodadas, essas mulheres relembram suas origens, quem elas verdadeiramente são. Na Turquia, é provável que ainda se encontre verdadeiras Cengis dançando o Sule Kule para turistas, assim como as ghawazee egípcias.
Karsilama Urbana
Esta dança é uma combinação da dança folclórica Sule Kule com o Oryantal Danze, como é conhecida a Dança do Ventre na Turquia. Podemos dizer, então, que a Karsilama Urbana nada mais é do que a Dança com Daff-Snuj ( Dança do Pandeiro) que vemos mais comumente. A diferença entre elas seria a escolha musical, pois na Turquia faz-se o uso do karsilama, enquanto a Dança com Daff pode explorar outros ritmos.




Dança Núbia

Antigamente, os núbios representavam a guerra em forma de danças, usando lanças e Apresentavam-se em pares. Durante o decorrer da dança, formavam duas filas, onde homens e mulheres separavam-se, e, ao final, formavam todos um só grupo. Na dança Núbia, as palmas tem um papel de destaque no acompanhamento da música.



Dança da Samaritana ou Dança do Jarro

Era executada em cerimônias presididas pelos faraós à beira do rio Nilo, para pedir ao rio que inundasse as terras em suas margens, possibilitando as plantações e as boas colheitas.
A dança do jarro pode ser, também, uma dança folclórica. Neste caso, a bailarina representa a rotina das beduínas: caminha de sua tenda até o oásis, onde descansa, conversa com as outras mulheres da tribo, refresca-se, busca água em seu jarro e retorna à sua tenda.



Dança da Serpente

A bailarina dançava com uma serpente de metal (muitas vezes de ouro), pois este animal era considerado sagrado e símbolo da sabedoria.
Atualmente, vê-se algumas bailarinas dançando com cobras de verdade, mas isto deve ser visto apenas como show de variedades, já que nem nos primórdios da dança o animal era utilizado. Justamente por ser considerada sagrada, a serpente era apenas representada pelos adornos utilizados pelas bailarinas e pelo movimento do seu corpo.




Dança dos  Véus

A dança dos véus é realizada com uma quantidade de véus que varia de acordo com o seu objetivo:
2 véus - dança do corpo e da alma
3 véus - dança do templo
4 véus - dança do palácio
5 véus - dança do escorpião
6 véus - dança do vento

A dança dos sete véus é um dos mais famosos, belos e misteriosos ritos primitivos. Embora muita gente acredite que se trata da mais antiga versão do strip-tease, a dança não tinha um caráter exclusivamente erótico. Não era praticada em ritos de fecundação, mas pelas sacerdotisas dentro dos templos da Deusa Egípcia Ísis. . A sacerdotisa oferecia a dança para a Deusa Isis, que dentro dela existe, e lhe da beleza e força.
Essa dança era realizada em homenagem aos mortos. As sacerdotisas, em seus templos, retiravam não só os véus, mas todos os adereços sobre o seu corpo, para simbolizar a sua entrada ao mundo dos mortos sem apego a bens materiais.
A Dança dos Sete Véus pode ser realizada, também, em homenagem à Deusa Babilônica Ishtar ou Astarte, deusa do amor e da fertilidade. Segundo os babilônios, Tamuz, seu amado teria perdido a vida e levado para o reino de Hades, o submundo, e Ishtar, por amor, resolveu ir também para o reino de Hades. Determinada, Ishtar atravessou os sete portais do submundo, e em cada portal deixou um de seus pertences: um véu ou uma jóia (cada um deles representando um de seus sete atributos: beleza, amor, saúde, fertilidade, poder, magia e o domínio sobre as estações do ano). O véu representaria o o que ocultamos dos outros e de nós mesmos. Ao deixar os véus Ishtar revela sua verdade e consegue unir-se a Tamuz.
Mais tarde passou a simbolizar as sete cores do arco-íris, os sete planetas conhecidos na época (que estão representados na dança como possuidores de qualidades e defeitos que influenciam o temperamento das pessoas) e os sete chacras (pontos energéticos do corpo humano). Com isso, a dança passou a ser realizada por bailarinas, que limitavam-se a retirar os véus. A retirada e o cair de cada véu , significam o abrir dos olhos, o cair da venda, que desperta a consciência da mulher. E a evolução espiritual .
Existe também um outra versão que diz que a Dança dos Sete Véus trata-se de um dança hollywoodiana (Salomé) que foi unida a dança do ventre ganhando fama e se propagando com ela. Entretanto, cabe ressaltar que, falando-se de dança do ventre, não existe verdade e nem tampouco mentira absoluta.

A vestimenta
A bailarina se envolve com os sete véus. Os véus podem ser das seguintes cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, lilás, branco. A vestimenta da dança do ventre , embaixo dos sete véus, deve ser preferencialmente de cor clara, suave.
A retirada de cada um dos véus, presos ao corpo da dançarina, representa a dissolução dos aspectos mais nefastos e a exaltação das qualidades pessoais. O véu vermelho está associado a Marte; sua retirada significa a vitória do amor cósmico e da confiança sobre a agressividade e a paixão; O véu laranja representa Júpiter, que dissolve o impulso dominador e dá vazão ao sentimento de proteção e ajuda ao próximo.
O Sol está ligado à cor amarela, que elimina o orgulho e a vaidade excessiva, trazendo confiança, esperança e alegria; o véu verde vale para Mercúrio, que mostra a divisão e a indecisão sendo vencidas pelo equilíbrio entre os opostos; Vênus é o véu azul-claro, a qual revela que a dificuldade de expressão foi superada, em prol do bom relacionamento com os entes queridos; o lilás, que representa Saturno, mostra a dissolução do excesso de rigor e seriedade, a conquista da consciência plena e o desenvolvimento da percepção sutil.
Finalmente a Lua está associada à cor branca ou ao prateado ( a união de todas as cores ). A queda do último véu mostra a imaginação transformada em pensamento criativo e pureza interior.

A dança
Retira- se cada véu com muita sensualidade, habilidade e naturalidade. Fazendo movimentos ondulatórios, movimentos laterais de cabeça, movimentos rotatórios e ondulatórios com as mãos, movimentos de transe.

A música
Deve ter andamento lento e duração longa (aproximadamente 7 a 8 minutos).
A bailarina deve assumir uma personagem: a sacerdotisa em busca da sua verdade. O despertar de sua consciência, de sua força e poder, dentro do mais perfeito equilíbrio.



Dança do Candelabro ou Shemadam

Dança tradicional apresentada nas maioria dos casamentos egípcios, onde a bailarina conduz o cortejo dos noivos levando um candelabro à cabeça iluminando a caminho do casal de noivos e trazendo a eles felicidade. È uma dança de origem grega.
Para essa dança também são usados longos vestidos largos parecidos com túnicas. O candelabro deve ser específico para a dança, tendo assim o apoio adequado para a dançarina.



Dança da Espada

Provavelmente, a origem da Dança tem a ver com a chegada de guerreiros e guardiões das vitórias de guerra, quando as escravas pegavam as espadas e dançavm como uma espécie de troféu aos vencedores, ao sm dos snujs .Equilibram-se as espadas na perna, no quadril , na cbeça e no busto.As m´´usicas são lentas com ritmos como:Wahda Wo Noss.Temos dois tipo de dança com espad: a folclórca realizada por homens e a clássica realizada por mulheres.O primeiro estilo é folclórico e tem uma conotação de luta, realizada pelo homem mais velho da aldeia que golpeia a espada em 1 prato metal.O segundo estilo realizado pelas mulheres numa versão mais clássica teve sua origem nos Estados Unidos através da famosa bailarina Jamila. Conta-se que um árabe muito rico em sua visita à Califórnia ficou encantado ao ver sua  apresentação e a presenteou com uma espada de ouro.Solicitou que a mesma realiza-se uma  apresentação a ele envolvendo a espada.Jamila realizou um número muito bonito que mesclava equilíbrio com a espada e diversos movimentos sinuosos e de suspense .Ela realizou um cambrê apoiando a espada no chão de madeira e ao retornar ela ficou presa à madeira , perante os olhos do público o fato estava planejado em sua dança e foi muito aplaudida.Desde então a dança tornou-se um sucesso entre as bailarinas americanas invadindo todo o mundo árabe.
Obs.:
Esta postagem sobre a Dança da Espada eu retirei de uma revista minha que fala sobre a Daça do Ventre:
uma do cantor Tony Mouzayek




Dança com Bastão

Sendo uma das danças mais alegres forte e enigmátcas ,a Dança do Bastão, como é normalmente chamada remonta uma passagem antiga  de países como:Egito ,Marrocos etc...
Em regiões interioranas, os pastores tangiam rebanhos com cajados de madeira na mãos.Por muitas vezes ,ao anoiteceracendiam-se fogueiras .(fogueiras como símbolo de iluminação e clareza pois nakele tempo não existia luz elétrica) e acabavam se reunindo com os parentes , esposas e filhas.As mulheres como forma de representação destes pastores começavam a dançar com os cajados de madeira nas mãos.A Dança com bastão possui características singulares :-a sua dança é mais marcada e mais rítmica e - são utilizadas batidas e tremidos de quadril;
Ela é feita de vestidos , ou seja uma roupa mais fechada e originalmente com cinturões e testeiras de moeda.
Não é qualquer música qpode ser dançada a mpusica é típica para esta dança no Ritmo egípcio chamado:SAIDI.


Mellea -Laff

O nome significa lenço enrolado, e se originou no Egito, mais especificamente no subúrbio do Cairo e de Alexandria.

Dançada geralmente com um vestido, um chaddor e um lenço preto. O chaddor geralmente é de crochê, serve para cobrir o rosto e pode ser tirado no decorrer da apresentação.
O vestido, usualmente mais colado ao corpo, deve tampar o umbigo, e pode ser bordado ou não.
O lenço é preto, de tecido grosso e nunca transparente, podendo ser bordado ou não.
A bailarina inicia a dança coberta/ enrolada no lenço preto e durante a apresentação ela o solta para dançar com ele.
A dança com o lenço permite um jogo de “mostra e esconde”. Já que em alguns momentos a bailarina se enrola no lenço e em outros ela o manuseia. Ás vezes ela o enrola no quadril, outrora no tronco, destacando as formas de seu corpo. E às vezes brinca fazendo “gracejos” com as pontas dele.
A bailarina tem que ter habilidade para segurar e movimentar bem o lenço, para acrescentar charme e graça, caso contrário a dança fica poluída e prejudicada.
A dançarina masca chiclete durante a dança (tradicionalmente as egípcias costumam mascar goma de miske), dando um ar de irreverência e brincadeira à dança.
A música é sempre muito alegre e festiva, geralmente nos ritmos malfuf ou falahi.
Por ser uma dança de subúrbio, a sensualidade de uma apresentação deve ser suburbana. Ou seja, a bailarina tem que ser muito charmosa e carismática, ser levemente ousada e exagerar na movimentação, porém sem cair na vulgaridade.

Outra versão do Mellea Laf:
Conta-se que na década de 1930 estas mulheres usavam vestidos curtos e justos para não chocar a religião muçulmana, se enrolavam em grandes lenços pretos ajustando-os ao corpo .Seus maridos pescadores saíam em viagem sem data para voltar .Elas acreditavam que se dançassem para eles na despedida eles ficariam seduzidos e voltariam logo.Mais tarde as profissionais da dança incluíram a dança em seus repertórios.


DABKE

Dabke é uma dança folclórica de muitos países árabes.

Apesar de ser originalmente masculina, hoje em dia pode ser vista sendo dançada por toda a família.

Dançada em grupo, com as pessoas de mãos dadas formando uma roda ou uma meia-lua.

Não há movimentos de braços e ou de quadril. A movimentação se restringe aos pés, que realizam uma variedade de batidas e passos no chão.

Os ritmos mais adequados são o Said e o Malfuf. A música é alegre, e quase sempre acompanhada de derbak e da flauta Mijwiz.

Assim como a música, a dança também é alegre, e quase sempre dançada pelos árabes quando presentes em uma festa.

Comumente vê-se este tipo de celebração no Brasil por ocasião de encontros de árabes em bares, restaurantes ou festas.

Por ser uma dança de fácil execução, é possível aprendê-la durante uma festa e participar da celebração do Dabke.

Outra versão do Dabke:
É uma dança folclórica de celebração tradicional entre os povos árabes .Executada em grupo por uma longa cadeia de dançarinos homens e mulheres que se dão as mãos e se movem em círculo aberto ou ao longo de extensa linha .Os passos cadenciados rígidos e a forte marcação com os pés indicam o papel primordial do homem nesta dança, cuja história está na cadência de seu passo decisivo ao amassar o barro para a construção de sua casa.


Dança Zhar

É uma dança ritualística popular egípcia, onde a bailarina trabalha giros movimentos de cabelos como se estivesse em transe.



Thartib

É uma dança com bastões masculina, aparentando uma luta, ao som de tambores,derbak, tabel, mezhar,deholla,bendir..etc.e guiado através de mizmar (aquela flauta que parece uma cornetinha de madeira ) e o som inebriante do rabeb .É uma dança marcial masculina egípcia realizada com grandes bastões que eram historicamente usados em combate.


Dança com Punhal ou Adaga
(Texto abaixo retirado do livro:Curso Prático de Dança do Ventre Fairuza e Yasmim)
Possui duas origens distintas:
A primeira remonta uma passagem da Turquia, em que as bailarinas usavam o punhal como meio de proteção .
Segnda origem é cigana .Dançava-se com o punhal circundando o fogo e purificando o ambiente.
A dança do punhal é extremamente gestual  e simbólica , a bailarina simplesmente fala com o puhal e expressa seus sentimentos com ele.
Ela fala de amor mistério,magia,sexo,morte,etc..
Inicie a dança sempre com véu e depois, ao soltá-lo pegue o punhal e mãos a obra!



Outra versão da Dança com Punhal:
Surgiu nos bordéis da Turquia quando as européias eram escravizadas e levadas aos bordéis (1600-1700).
Época em que os mouros raptavam as mulheres a mando do sultão da Turquia .o punhal era um instrumento de defesa e de comunicação entre a bailarina e a platéia .Representa a morte, a transformação e o sexo.A dança do punhal é uma dança forte portanto a bailarina deverá usar músicas fortes , de preferência instrumental.Para os ciganos é um objeto de proteção contra energias negativas.

Significado de alguns movimentos com o punhal :
Punhal com a ponta para fora da mão :  a bailarina está livre .Coma ponta para dentro está escravizada.
Punhal no peito : significa demonstração de amor.
Punhal no meio dos seios com a ponta enfiada no decote :sexo.
Punhal na testa coma ponta para baixo : magia.
Punhal na horizontal da testa :assassino.
Punhal nos dentes: desafio, destreza
Equilibrar o punhal no ventre : destreza
Bater o punhal na bainha : chamado para a dança
Punhal entre as mãos com movimentos sinuosos: Homenagem a alguém da platéia.

Khaliji ou khalige
(texto abaixo retirado do livro Curso Prático de Dança do Ventre)
Provinda da região do Golfo Pérsico , para entender um pouco desta dança, é necessário absorver a cultura árabe e seus costumes e nos transportar-mos mais precisamente para o povo Khalige.
Eram tribos nômades que se enriqueceram através do comércio. Este tipo de dança é comum em casamentos ou festas femininas que os antecedem.
A bailarina Khalige : o vestuário desta bailarina é simplesmente riquíssimo.Ela usa anéis,colares,brincos,gargantilhas,shadôs,luvas,enfim, uma infinidade de adereços feitos de ouro  e pedras preciosas.O Vestido e a capa são bordados com fios de ouro.Antes de entrar em cena, as bailarinas se perfumam com incensos e até entram  com incensários  para dançar.Os cabelos são super valorizados bem -tratados e a pintura nos olhos é extremamente forte.
Esta dança merece um estudo ímpar , devido a sua linguagem corporal , posições, trabalho de coluna e olhar serem diferentes da Dança do Ventre até agora.
Na dança khalige não é comum a posição oriental e existe maneiras de andar dando a impressão que um pé arrasta no outro .Ela é extremamente gestual e expressiva , é interessante, se possível a bailarina conhecer a língua árabe para fazer uma interpretação da música.São poucos os movimentos dos quadris e vale salientar que o ritmo árabe para esta dança chama-se :SOUDI.

Outra Versão da Dança Khalige:
É uma dança folclórica do golfo pérsico, teve origem nos Emirados Árabes dançada no ritmo Soudi .Como nesta dança a bailarina usa um vetido muito largo e longo ricamente bordado os movimentos utilizados são basicamente de cabeça ., cabelos, braços, ombros, pernas e os pés que tem um trabalho muito simples nessa dança.



Dança Beledi ou Baladi

É uma dança egípcia do campo da região rural e também a música quando vai para o palco é chamada de Beledi urbana com roupas com mais brilho .O traje usual é o caftan (espécie de túnica) , ajustado com fendas laterais, também chamado de vestido beledi .Um lenço de cabeça triangular também é comumente usado  e alguns lenços na cintura .


A Dança do Pandeiro
(texto retirado do livro Curso prático de Dança do Ventre)
A dança do pandeiro é uma dança alegre , que também remonta uma passagem histórica do povo árabe .Representa a época da colheita  farta de frutas .Esta fartura transmite um sentimento de alegria e de romantismo para o povo.A bailarina, ao dançar, demonstra esta alegria em sua dança e baterá levemente com seu pandeiro em algumas partes do corpo .lembre-se sempre no ritmo!
Os principais pontos de batidas do pandeiro são:
Cabeça,
punho,
ombro,
cotovelo,
quadril,
coxa
Giros e shimis são bem-vindos nesta dança!

Obs
Na minha opinião a dança do ventre com pandeiro lembra muito a dança cigana .
A diferença está na vestimenta e também na música porque os movimentos de batidinha com o pandeiro pelo corpo são iguais, outro detalhe também é que as ciganas enfeitam os pandeiros com muitas fitas coloridas e algumas vezes sacodem o pandeiro e a sua saia rodada.
Quem ainda não viu , vale a pena conferir!!!!!!!

Véu Leque
Fonte : Site Central Dança do Ventre
Leque de seda para a dança do ventre, além de mais um elemento, é a marca de uma fusão com a dança tradicional oriental.  Não se tem uma definição de onde começou a dança que conhecemos por Fan Veil, ou véu leque, mas há um indício de que sua origem tenha sido na dança oriental coreana e japonesa, Buchaechum (coreana) e a Odori (japonesa).
  A dança com o véu leque seria uma combinação da dança oriental com a dança do leque coreana Buchaechum (fan dance). Sendo que foi adaptado um véu de seda pura ao leque para dar ênfase aos movimentos.
O fan véu começou a aparecer na dança do ventre por volta de 2003. Época em que vários grupos de dança chinesa começaram a se apresentar com frequência nos E.U.A, e  pode ter influenciado as praticantes da dança do ventre a fazerem essa fusão.
  A fusão permite criar algo novo e diferente, como performances mais arrojadas na dança do ventre. Acredita-se que foi assim que os movimentos da dança chinesa se fundiram muito bem com os movimentos da dança do ventre.
  Atualmente o Leque com véu de seda é a última moda entre as dançarinas de dança do ventre do mundo todo. A beleza encantadora dele, o efeito que proporciona quando movimentado com destreza e graciosidade é um ponto alto no show.
   A dança com os fans (leques) é uma oportunidade para aqueles que querem experimentar a fusão dos movimentos da dança do ventre, com ritmo coreano ou japonês. Quando bem trabalhados, ficam maravilhosos!

Importância dos Ritmos /Texto de Lulu Sabongi

Vi este artigo no Blog da Lulu enquanto navegava aqui na net gostaria de dividi com tds espero que gostem!Aprendo muito lendo ela é minha inspiração !!
bjs!!

:)




A importância dos Ritmos típicos na estruturação de seu Show.

Como bailarinas, precisamos reconhecer os ritmos básicos que pertencem a dança Oriental e que farão parte inevitavelmente de nossa vida artística.
Treinar sua capacidade auditiva para reconhecer diferenças e poder vivenciá-las dançando é essencial para sua qualidade e comprometimento enquanto expoente de uma arte que tem raízes muito longe de nossa terra.

Não temos que reconhecer dezenas de ritmos diferentes mas sim uma parte deles. Alguns que freqüentemente aparecem e determinam a estrutura de uma apresentação.
Geralmente, uma entrada de dança tradicional envolve uma seqüência mais ou menos previsível, no que se refere ao aparecimento dos ritmos e diferentes momentos da apresentação.
Uma pequena introdução ou música de entrada, que oferece algumas mudanças rítmicas , paradas, e momentos de efeito, como um aperitivo mostrando a habilidade da dançarina. Improvisações melódicas podem ter lugar num segundo momento, trazendo um conteúdo poético a performance, através do takssim.
Um solo percussivo, que exige o máximo no que tange o controle da região do quadril, mostrando a agilidade e capacidade criativa da bailarina. Ao final da apresentação o mais comum é o que chamamos gran finale, uma composição curta e de grande apelo expressivo que finaliza a dança em grande estilo, com acelerações progressivas, culminando num clímax musical.

Baladi, Maqsoum, Masmoudi e Malfouf, são ritmos muitas vezes usados em entradas. Baladi e Maqsoum compartilham o mesmo padrão de acentuação, sendo que o Maqsoum, é usado muitas vezes em sua versão acelerada e começa com um dum, e depois Tek, no lugar do famoso e conhecido Dum Dum, que inicia o Baladi. Há muita controvérsia entre os músicos de diferentes procedências sobre a nomenclatura dos ritmos , portanto nossa preocupação deve se deter na execução dos mesmos no lugar do conhecimento teórico que serve muito mais ao acadêmico do que a nós, bailarinas, que necessitamos da prática mais do que qualquer coisa.
Em conservatórios do mundo árabe, o baladi que conhecemos no Ocidente muitas vezes é chamado de Masmoudi Sughair, ou masmoudi pequeno. O ritmo que aqui no Ocidente chamamos de Masmoudi lá é designado por Masmoudi Kbir, ou Masmoudi Grande. O Malfouf não é relacionado aos ritmos acima, é mais curto e cativante, ainda que seja tocado muito rápido.
Dentro da apresentação temos também o momento mais poético e expressivo que se estabelece através de ritmos mais tranquilos como o Bolero ou Chifttelli, também conhecido como Wahad Kbir. O bolero aparece mais conectado com canções líricas e os outros, como base de fundo para improvisações puras, taqsim, sem um tema melódico fixo. Estes momentos vão solicitar da bailarina agilidades específicas de acordo com sua preparação, para que seu corpo possa manifestar a música de forma harmônica e rica.


Alem do conhecimento dos ritmos que funcionam como a respiração da música, temos que ter o conhecimento e disposição para explorar a parte melódica, que é onde encontramos as nuances diferenciadas, que determinarão humores diferentes, trocas de intenção e temas peculiares dentro da peça musical. Se esta sensibilidade não for acordada, perdemos muito da música, apresentando uma versão empobrecida sobre a mesma.No solo, de percussão, um dos derbakistas, vai providenciar uma base para a improvisação, muitas vezes o próprio Maqsoum, enquanto outro solista, conecta uma série de temperos, ou frases , misturando propositadamente, ritmos e floreados, que podem ser totalmente improvisados ou previamente decididos.
Geralmente qualquer variação é tocada duas ou quatro vezes para oferecer a bailarina uma chance maior de ajuste, especialmente nos casos em que os dois não trabalham juntos e necessitam adaptar-se em cena. Uma boa forma de se preparar para os solos, é ouvir diversos deles, sem ordem específica, para acostumar-se com as variações e ao mesmo tempo estimular sua pronta resposta enquanto bailarina.

O momento final, geralmente é curto e tem progressão natural partindo de uma cadencia moderada e se desenvolvendo até um desenrolar muito mais rápido. Ayoub e Malfouf são os ritmos mais comuns para saída de cena. O que é desenvolvido ao final da peça também pode ter como base o Maqsoum, com outros ritmos sendo tocados em sobreposição para criar o desenrolar da performance.

Nossa preparação deve ser continua e intermitente, com os anos vc vai perceber que conhecimento é uma riqueza, fácil de adquirir, e bem estruturado, impossível de perder.
Podem nos aprisionar fisicamente, mas nossa mente e capacidade sempre abrirão as portas de onde quer que possamos estar com nosso corpo concreto. Asas a imaginação!

Lulu Sabongi-Amooo!!!





Oi gente , pra quem não conhece esta é a Lulu Sabongi uma Bailarina brasileira q eu amooo sou fã!!Um dia vou la em Sampa quero mt conhece-la pessoalmente .Deixo ak o Link do site dela e tb do Blog que sempre acompanho e indico!!

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