Olá meninas!!!!!!!!
Abaixo estou postando algumas modalidades de danças árabes , alguns textos copiei de livros,revistas .
Espero que gostem!
Dança Ghawazee
Ghawazee, para os egípcios, significa ciganas. Assim eram chamadas as dançarinas de Dança do Ventre, no Egito Antigo, que se apresentavam nas ruas, também recebendo o nome de As Dançarinas do Povo.
As ghawazee realizam esta dança de uma maneira toda especial, com trajes bem folclóricos, pintura tribal nos rostos, turbantes e lenços amarrados à cabeça, e músicas tradicionais, com poucos e típicos instrumentos.
Hoje em dia, poucas ciganas tentam ganhar a vida dançando ou dando aulas no Egito, competindo desigualmente com as bailarinas da Dança do Ventre hollywoodiana, apresentada nos maiores hotéis e casas noturnas do Cairo.
No entanto, surge nos Estados Unidos um movimento muito forte, tentando buscar as raízes da dança dessas ghawazee. Grupos como The Ghawazee Troupe, The Fat Chance Belly Dance e The Pink Gipsy Groupe, estão buscando nessa forma de dançar uma nova visão da Dança do Ventre. Associando a Dança Ghawazee à outras danças orientais, formam o que chamam de Tribal Fusion Style.
Dança das Flores
Realizada na época da primavera, quando as camponesas egípcias iam trabalhar na colheita das flores. Para amenizar o trabalho, elas cantavam e dançavam. Mais adiante, tornou-se uma dança comum nas festas populares. Enquanto dança, a bailarina entrega as flores de seu cesto aos espectadores.
As Ghawazee também realizam a mesma dança, também conhecida como Dança do Cesto. Neste caso, a dançarina acrescenta algumas características próprias, como equilibrar o cesto de flores na cabeça, mexer suas saias (rodadas) enquanto dançam, prender uma flor entre os dentes, por exemplo.
Dança dos Lenços
Sua origem parece vir do Norte da África. Ainda encontram-se mulheres executando essa dança na Algéria, Marrocos e Tunísia. Para isso, utiliza-se dois lenços. Basicamente, a dança mantém movimentação básica dos pés e os lenços servem para serem agitados no ar, dando graça e movimento à dança.
Numa variação, usa-se apenas um lenço, compartilhado por ambas as mãos. Enquanto dança, a bailarina usa o lenço num jogo de "esconder e revelar", primeiro deixando visível apenas os olhos, depois o nariz, a boca, e usando-o como uma moldura para mostrar a movimentação de tronco ou quadril.
Guedra
Dança ritual típica dos nômades do Deserto do Saara, aparecendo também na Mauritânia, Marrocos e Egito. Também é conhecida como a Dança da Benção dos Touaregs. É uma dança de transe, de origem religiosa, que tem por finalidade trazer satisfação e alegria plena àqueles que a praticam e/ou a assistem.
Sua base é simples, onde a bailarina executa movimentos com as mãos, para as quatro direções (Norte, Sul, Leste e Oeste), para quatro elementos (céu - acima, terra - abaixo, ar - para trás e água - para baixo) ou simbolizando o tempo (passado - para trás, presente - para o lado e futuro - para frente). Outro movimento básico seria a benção oriental, onde toca-se o estômago, o coração e a cabeça, emanando a energia da dança ao público. Para recuperar a energia dispensada, a dançarina toca-se na direção do ombro, trazendo a vibração da platéia para si.
Inicia-se com o rosto coberto por um véu, que pode ser abandonado no decorrer da dança. Em certo momento, a dançarina começa um balanço de cabeça, para frente e para trás, geralmente brusco, fazendo voar suas tranças. Com grande freqüência, encerra-se a dança no chão.
A roupa típica para dançar a Guedra é o Caftan, acompanhado do Haik, espécie de manto preso à frente do corpo por alfinetes e correntes. Acompanha adornos de cabeça e tranças (reais ou postiças).
A musica usada são cânticos muçulmanos, que podem durar até horas.
Raks Al Senniyya
Raks AL Senniyya, ou a Dança do Chá, tem sua origem no Marrocos. Uma dança tradicional para esses povos, pode ser praticada por pessoas de ambos os sexos.
Executa-se basicamente uma performance para demonstração de equilíbrio e destreza. Os dançarinos geralmente balançam-se ao som da música, com uma bandeja de xícaras de chá apoiada na cabeça.
Fellaha ou Fallahi
Dança originária da região do Alto Egito. Diferente do Tahtib, que tem como característica ser uma dança de povos nômades, a Fellaha ou Fallahi vêm dos Fallahin, fazendeiros egípcios (camponeses). Fallahi significa "criado por um Fallahin". Também o ritmo musical usado para esta dança recebe o nome de Fallahi.
A dança simboliza um encontro, sendo dançada, em geral, por casais (ou um grupo de mulheres e um homem). Conta a história de um rapaz que estava à procura do amor, e acaba encontrando uma jovem. No entanto, seu coração é volúvel. Surpresa com o comportamento dele, ela acaba deixando-o sozinho.
Numa outra forma, pode ser realizada apenas por mulheres, onde elas dançam com jarros. O passo básico da fallahi lembra o pas de valse do ballet clássico.
Choufou El Arbiyya
Dança típica Tunisiana, realizada apenas por mulheres. Nessa dança, elas mostram, com agilidade, suas habilidades de dançarina com batidas pélvicas e de quadris, enquanto mostram seus tornozelos ao público, para demonstrar que não usam o Khul-khaal (espécie de tornozeleira) e que, assim sendo, não são casadas.
Seria quase que uma dança de sedução, de moças solteiras em busca de um namorado. Durante o desenvolver desta, elas fazem mímicas como se estivessem se maquilando, ajeitando o vestido, ajudando umas às outras etc.
Taças
Folclore Egípcio é uma dança muito antiga ligada a dança do castiçal .Pode ser dançada em festas de casamento, aniversários, batizados.Usa-se música lenta .A bailarina exterioriza sua Deusa interior fazendo de seu corpo um veículo sagrado e ofertado .O fogo das velas representa a vida.
Dança Sufi
Apresenta seus dervixes (homens com roupas de saias rodadas muito coloridas que giram, giram,giram durante quarenta minutos seguidos fazendo evoluções impressionantes.
Haggala
Originária da Líbia, no Egito essa dança foi encontrada com maior freqüência em Mersa Matruh.
Quando realizada com autenticidade, a performance é executada por uma mulher totalmente coberta, ao som de cânticos masculinos , chamados keffafeen, acompanhados por palmas.
Tradicionalmente, a dançarina de Haggala deve apresentar-se para quatro homens e, dentre eles, escolher apenas um para o qual terminará sua dança. Ela amarra um lenço nos quadris e, quando escolher seu pretendente, deverá laçá-lo com este. Numa versão mais moderna, grupos de mulheres dançam umas para as outras.
Sule Kule ou Karsilama Cigana
Karsilama ou Karschilama é um ritmo de origem turca. Do ritmo, veio o nome da dança, realizada pelas Cengis, as mulheres ciganas da Turquia. Na dança, ao som das batidas do pandeiro, balançando suas saias rodadas, essas mulheres relembram suas origens, quem elas verdadeiramente são. Na Turquia, é provável que ainda se encontre verdadeiras Cengis dançando o Sule Kule para turistas, assim como as ghawazee egípcias.
Karsilama Urbana
Esta dança é uma combinação da dança folclórica Sule Kule com o Oryantal Danze, como é conhecida a Dança do Ventre na Turquia. Podemos dizer, então, que a Karsilama Urbana nada mais é do que a Dança com Daff-Snuj ( Dança do Pandeiro) que vemos mais comumente. A diferença entre elas seria a escolha musical, pois na Turquia faz-se o uso do karsilama, enquanto a Dança com Daff pode explorar outros ritmos.
Dança Núbia
Antigamente, os núbios representavam a guerra em forma de danças, usando lanças e Apresentavam-se em pares. Durante o decorrer da dança, formavam duas filas, onde homens e mulheres separavam-se, e, ao final, formavam todos um só grupo. Na dança Núbia, as palmas tem um papel de destaque no acompanhamento da música.
Dança da Samaritana ou Dança do Jarro
Era executada em cerimônias presididas pelos faraós à beira do rio Nilo, para pedir ao rio que inundasse as terras em suas margens, possibilitando as plantações e as boas colheitas.
A dança do jarro pode ser, também, uma dança folclórica. Neste caso, a bailarina representa a rotina das beduínas: caminha de sua tenda até o oásis, onde descansa, conversa com as outras mulheres da tribo, refresca-se, busca água em seu jarro e retorna à sua tenda.
Dança da Serpente
A bailarina dançava com uma serpente de metal (muitas vezes de ouro), pois este animal era considerado sagrado e símbolo da sabedoria.
Atualmente, vê-se algumas bailarinas dançando com cobras de verdade, mas isto deve ser visto apenas como show de variedades, já que nem nos primórdios da dança o animal era utilizado. Justamente por ser considerada sagrada, a serpente era apenas representada pelos adornos utilizados pelas bailarinas e pelo movimento do seu corpo.
Dança dos Véus
A dança dos véus é realizada com uma quantidade de véus que varia de acordo com o seu objetivo:
2 véus - dança do corpo e da alma
3 véus - dança do templo
4 véus - dança do palácio
5 véus - dança do escorpião
6 véus - dança do vento
A dança dos sete véus é um dos mais famosos, belos e misteriosos ritos primitivos. Embora muita gente acredite que se trata da mais antiga versão do strip-tease, a dança não tinha um caráter exclusivamente erótico. Não era praticada em ritos de fecundação, mas pelas sacerdotisas dentro dos templos da Deusa Egípcia Ísis. . A sacerdotisa oferecia a dança para a Deusa Isis, que dentro dela existe, e lhe da beleza e força.
Essa dança era realizada em homenagem aos mortos. As sacerdotisas, em seus templos, retiravam não só os véus, mas todos os adereços sobre o seu corpo, para simbolizar a sua entrada ao mundo dos mortos sem apego a bens materiais.
A Dança dos Sete Véus pode ser realizada, também, em homenagem à Deusa Babilônica Ishtar ou Astarte, deusa do amor e da fertilidade. Segundo os babilônios, Tamuz, seu amado teria perdido a vida e levado para o reino de Hades, o submundo, e Ishtar, por amor, resolveu ir também para o reino de Hades. Determinada, Ishtar atravessou os sete portais do submundo, e em cada portal deixou um de seus pertences: um véu ou uma jóia (cada um deles representando um de seus sete atributos: beleza, amor, saúde, fertilidade, poder, magia e o domínio sobre as estações do ano). O véu representaria o o que ocultamos dos outros e de nós mesmos. Ao deixar os véus Ishtar revela sua verdade e consegue unir-se a Tamuz.
Mais tarde passou a simbolizar as sete cores do arco-íris, os sete planetas conhecidos na época (que estão representados na dança como possuidores de qualidades e defeitos que influenciam o temperamento das pessoas) e os sete chacras (pontos energéticos do corpo humano). Com isso, a dança passou a ser realizada por bailarinas, que limitavam-se a retirar os véus. A retirada e o cair de cada véu , significam o abrir dos olhos, o cair da venda, que desperta a consciência da mulher. E a evolução espiritual .
Existe também um outra versão que diz que a Dança dos Sete Véus trata-se de um dança hollywoodiana (Salomé) que foi unida a dança do ventre ganhando fama e se propagando com ela. Entretanto, cabe ressaltar que, falando-se de dança do ventre, não existe verdade e nem tampouco mentira absoluta.
A vestimenta
A bailarina se envolve com os sete véus. Os véus podem ser das seguintes cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, lilás, branco. A vestimenta da dança do ventre , embaixo dos sete véus, deve ser preferencialmente de cor clara, suave.
A retirada de cada um dos véus, presos ao corpo da dançarina, representa a dissolução dos aspectos mais nefastos e a exaltação das qualidades pessoais. O véu vermelho está associado a Marte; sua retirada significa a vitória do amor cósmico e da confiança sobre a agressividade e a paixão; O véu laranja representa Júpiter, que dissolve o impulso dominador e dá vazão ao sentimento de proteção e ajuda ao próximo.
O Sol está ligado à cor amarela, que elimina o orgulho e a vaidade excessiva, trazendo confiança, esperança e alegria; o véu verde vale para Mercúrio, que mostra a divisão e a indecisão sendo vencidas pelo equilíbrio entre os opostos; Vênus é o véu azul-claro, a qual revela que a dificuldade de expressão foi superada, em prol do bom relacionamento com os entes queridos; o lilás, que representa Saturno, mostra a dissolução do excesso de rigor e seriedade, a conquista da consciência plena e o desenvolvimento da percepção sutil.
Finalmente a Lua está associada à cor branca ou ao prateado ( a união de todas as cores ). A queda do último véu mostra a imaginação transformada em pensamento criativo e pureza interior.
A dança
Retira- se cada véu com muita sensualidade, habilidade e naturalidade. Fazendo movimentos ondulatórios, movimentos laterais de cabeça, movimentos rotatórios e ondulatórios com as mãos, movimentos de transe.
A música
Deve ter andamento lento e duração longa (aproximadamente 7 a 8 minutos).
A bailarina deve assumir uma personagem: a sacerdotisa em busca da sua verdade. O despertar de sua consciência, de sua força e poder, dentro do mais perfeito equilíbrio.
Dança do Candelabro ou Shemadam
Dança tradicional apresentada nas maioria dos casamentos egípcios, onde a bailarina conduz o cortejo dos noivos levando um candelabro à cabeça iluminando a caminho do casal de noivos e trazendo a eles felicidade. È uma dança de origem grega.
Para essa dança também são usados longos vestidos largos parecidos com túnicas. O candelabro deve ser específico para a dança, tendo assim o apoio adequado para a dançarina.
Dança da Espada
Provavelmente, a origem da Dança tem a ver com a chegada de guerreiros e guardiões das vitórias de guerra, quando as escravas pegavam as espadas e dançavm como uma espécie de troféu aos vencedores, ao sm dos snujs .Equilibram-se as espadas na perna, no quadril , na cbeça e no busto.As m´´usicas são lentas com ritmos como:Wahda Wo Noss.Temos dois tipo de dança com espad: a folclórca realizada por homens e a clássica realizada por mulheres.O primeiro estilo é folclórico e tem uma conotação de luta, realizada pelo homem mais velho da aldeia que golpeia a espada em 1 prato metal.O segundo estilo realizado pelas mulheres numa versão mais clássica teve sua origem nos Estados Unidos através da famosa bailarina Jamila. Conta-se que um árabe muito rico em sua visita à Califórnia ficou encantado ao ver sua apresentação e a presenteou com uma espada de ouro.Solicitou que a mesma realiza-se uma apresentação a ele envolvendo a espada.Jamila realizou um número muito bonito que mesclava equilíbrio com a espada e diversos movimentos sinuosos e de suspense .Ela realizou um cambrê apoiando a espada no chão de madeira e ao retornar ela ficou presa à madeira , perante os olhos do público o fato estava planejado em sua dança e foi muito aplaudida.Desde então a dança tornou-se um sucesso entre as bailarinas americanas invadindo todo o mundo árabe.
Obs.:
Esta postagem sobre a Dança da Espada eu retirei de uma revista minha que fala sobre a Daça do Ventre:
uma do cantor Tony Mouzayek
Dança com Bastão
Sendo uma das danças mais alegres forte e enigmátcas ,a Dança do Bastão, como é normalmente chamada remonta uma passagem antiga de países como:Egito ,Marrocos etc...
Em regiões interioranas, os pastores tangiam rebanhos com cajados de madeira na mãos.Por muitas vezes ,ao anoiteceracendiam-se fogueiras .(fogueiras como símbolo de iluminação e clareza pois nakele tempo não existia luz elétrica) e acabavam se reunindo com os parentes , esposas e filhas.As mulheres como forma de representação destes pastores começavam a dançar com os cajados de madeira nas mãos.A Dança com bastão possui características singulares :-a sua dança é mais marcada e mais rítmica e - são utilizadas batidas e tremidos de quadril;
Ela é feita de vestidos , ou seja uma roupa mais fechada e originalmente com cinturões e testeiras de moeda.
Não é qualquer música qpode ser dançada a mpusica é típica para esta dança no Ritmo egípcio chamado:SAIDI.
Mellea -Laff
O nome significa lenço enrolado, e se originou no Egito, mais especificamente no subúrbio do Cairo e de Alexandria.
Dançada geralmente com um vestido, um chaddor e um lenço preto. O chaddor geralmente é de crochê, serve para cobrir o rosto e pode ser tirado no decorrer da apresentação.
O vestido, usualmente mais colado ao corpo, deve tampar o umbigo, e pode ser bordado ou não.
O lenço é preto, de tecido grosso e nunca transparente, podendo ser bordado ou não.
A bailarina inicia a dança coberta/ enrolada no lenço preto e durante a apresentação ela o solta para dançar com ele.
A dança com o lenço permite um jogo de “mostra e esconde”. Já que em alguns momentos a bailarina se enrola no lenço e em outros ela o manuseia. Ás vezes ela o enrola no quadril, outrora no tronco, destacando as formas de seu corpo. E às vezes brinca fazendo “gracejos” com as pontas dele.
A bailarina tem que ter habilidade para segurar e movimentar bem o lenço, para acrescentar charme e graça, caso contrário a dança fica poluída e prejudicada.
A dançarina masca chiclete durante a dança (tradicionalmente as egípcias costumam mascar goma de miske), dando um ar de irreverência e brincadeira à dança.
A música é sempre muito alegre e festiva, geralmente nos ritmos malfuf ou falahi.
Por ser uma dança de subúrbio, a sensualidade de uma apresentação deve ser suburbana. Ou seja, a bailarina tem que ser muito charmosa e carismática, ser levemente ousada e exagerar na movimentação, porém sem cair na vulgaridade.
Outra versão do Mellea Laf:
Conta-se que na década de 1930 estas mulheres usavam vestidos curtos e justos para não chocar a religião muçulmana, se enrolavam em grandes lenços pretos ajustando-os ao corpo .Seus maridos pescadores saíam em viagem sem data para voltar .Elas acreditavam que se dançassem para eles na despedida eles ficariam seduzidos e voltariam logo.Mais tarde as profissionais da dança incluíram a dança em seus repertórios.
DABKE
Dabke é uma dança folclórica de muitos países árabes.
Apesar de ser originalmente masculina, hoje em dia pode ser vista sendo dançada por toda a família.
Dançada em grupo, com as pessoas de mãos dadas formando uma roda ou uma meia-lua.
Não há movimentos de braços e ou de quadril. A movimentação se restringe aos pés, que realizam uma variedade de batidas e passos no chão.
Os ritmos mais adequados são o Said e o Malfuf. A música é alegre, e quase sempre acompanhada de derbak e da flauta Mijwiz.
Assim como a música, a dança também é alegre, e quase sempre dançada pelos árabes quando presentes em uma festa.
Comumente vê-se este tipo de celebração no Brasil por ocasião de encontros de árabes em bares, restaurantes ou festas.
Por ser uma dança de fácil execução, é possível aprendê-la durante uma festa e participar da celebração do Dabke.
Outra versão do Dabke:
É uma dança folclórica de celebração tradicional entre os povos árabes .Executada em grupo por uma longa cadeia de dançarinos homens e mulheres que se dão as mãos e se movem em círculo aberto ou ao longo de extensa linha .Os passos cadenciados rígidos e a forte marcação com os pés indicam o papel primordial do homem nesta dança, cuja história está na cadência de seu passo decisivo ao amassar o barro para a construção de sua casa.
Dança Zhar
É uma dança ritualística popular egípcia, onde a bailarina trabalha giros movimentos de cabelos como se estivesse em transe.
Thartib
É uma dança com bastões masculina, aparentando uma luta, ao som de tambores,derbak, tabel, mezhar,deholla,bendir..etc.e guiado através de mizmar (aquela flauta que parece uma cornetinha de madeira ) e o som inebriante do rabeb .É uma dança marcial masculina egípcia realizada com grandes bastões que eram historicamente usados em combate.
Dança com Punhal ou Adaga
(Texto abaixo retirado do livro:Curso Prático de Dança do Ventre Fairuza e Yasmim)
Possui duas origens distintas:
A primeira remonta uma passagem da Turquia, em que as bailarinas usavam o punhal como meio de proteção .
Segnda origem é cigana .Dançava-se com o punhal circundando o fogo e purificando o ambiente.
A dança do punhal é extremamente gestual e simbólica , a bailarina simplesmente fala com o puhal e expressa seus sentimentos com ele.
Ela fala de amor mistério,magia,sexo,morte,etc..
Inicie a dança sempre com véu e depois, ao soltá-lo pegue o punhal e mãos a obra!
Outra versão da Dança com Punhal:
Surgiu nos bordéis da Turquia quando as européias eram escravizadas e levadas aos bordéis (1600-1700).
Época em que os mouros raptavam as mulheres a mando do sultão da Turquia .o punhal era um instrumento de defesa e de comunicação entre a bailarina e a platéia .Representa a morte, a transformação e o sexo.A dança do punhal é uma dança forte portanto a bailarina deverá usar músicas fortes , de preferência instrumental.Para os ciganos é um objeto de proteção contra energias negativas.
Significado de alguns movimentos com o punhal :
Punhal com a ponta para fora da mão : a bailarina está livre .Coma ponta para dentro está escravizada.
Punhal no peito : significa demonstração de amor.
Punhal no meio dos seios com a ponta enfiada no decote :sexo.
Punhal na testa coma ponta para baixo : magia.
Punhal na horizontal da testa :assassino.
Punhal nos dentes: desafio, destreza
Equilibrar o punhal no ventre : destreza
Bater o punhal na bainha : chamado para a dança
Punhal entre as mãos com movimentos sinuosos: Homenagem a alguém da platéia.
Khaliji ou khalige
(texto abaixo retirado do livro Curso Prático de Dança do Ventre)
Provinda da região do Golfo Pérsico , para entender um pouco desta dança, é necessário absorver a cultura árabe e seus costumes e nos transportar-mos mais precisamente para o povo Khalige.
Eram tribos nômades que se enriqueceram através do comércio. Este tipo de dança é comum em casamentos ou festas femininas que os antecedem.
A bailarina Khalige : o vestuário desta bailarina é simplesmente riquíssimo.Ela usa anéis,colares,brincos,gargantilhas,shadôs,luvas,enfim, uma infinidade de adereços feitos de ouro e pedras preciosas.O Vestido e a capa são bordados com fios de ouro.Antes de entrar em cena, as bailarinas se perfumam com incensos e até entram com incensários para dançar.Os cabelos são super valorizados bem -tratados e a pintura nos olhos é extremamente forte.
Esta dança merece um estudo ímpar , devido a sua linguagem corporal , posições, trabalho de coluna e olhar serem diferentes da Dança do Ventre até agora.
Na dança khalige não é comum a posição oriental e existe maneiras de andar dando a impressão que um pé arrasta no outro .Ela é extremamente gestual e expressiva , é interessante, se possível a bailarina conhecer a língua árabe para fazer uma interpretação da música.São poucos os movimentos dos quadris e vale salientar que o ritmo árabe para esta dança chama-se :SOUDI.
Outra Versão da Dança Khalige:
É uma dança folclórica do golfo pérsico, teve origem nos Emirados Árabes dançada no ritmo Soudi .Como nesta dança a bailarina usa um vetido muito largo e longo ricamente bordado os movimentos utilizados são basicamente de cabeça ., cabelos, braços, ombros, pernas e os pés que tem um trabalho muito simples nessa dança.
Dança Beledi ou Baladi
É uma dança egípcia do campo da região rural e também a música quando vai para o palco é chamada de Beledi urbana com roupas com mais brilho .O traje usual é o caftan (espécie de túnica) , ajustado com fendas laterais, também chamado de vestido beledi .Um lenço de cabeça triangular também é comumente usado e alguns lenços na cintura .
A Dança do Pandeiro
(texto retirado do livro Curso prático de Dança do Ventre)
A dança do pandeiro é uma dança alegre , que também remonta uma passagem histórica do povo árabe .Representa a época da colheita farta de frutas .Esta fartura transmite um sentimento de alegria e de romantismo para o povo.A bailarina, ao dançar, demonstra esta alegria em sua dança e baterá levemente com seu pandeiro em algumas partes do corpo .lembre-se sempre no ritmo!
Os principais pontos de batidas do pandeiro são:
Cabeça,
punho,
ombro,
cotovelo,
quadril,
coxa
Giros e shimis são bem-vindos nesta dança!
Obs
Na minha opinião a dança do ventre com pandeiro lembra muito a dança cigana .
A diferença está na vestimenta e também na música porque os movimentos de batidinha com o pandeiro pelo corpo são iguais, outro detalhe também é que as ciganas enfeitam os pandeiros com muitas fitas coloridas e algumas vezes sacodem o pandeiro e a sua saia rodada.
Quem ainda não viu , vale a pena conferir!!!!!!!
Véu Leque
Fonte : Site Central Dança do Ventre
Leque de seda para a dança do ventre, além de mais um elemento, é a marca de uma fusão com a dança tradicional oriental. Não se tem uma definição de onde começou a dança que conhecemos por Fan Veil, ou véu leque, mas há um indício de que sua origem tenha sido na dança oriental coreana e japonesa, Buchaechum (coreana) e a Odori (japonesa).
A dança com o véu leque seria uma combinação da dança oriental com a dança do leque coreana Buchaechum (fan dance). Sendo que foi adaptado um véu de seda pura ao leque para dar ênfase aos movimentos.
O fan véu começou a aparecer na dança do ventre por volta de 2003. Época em que vários grupos de dança chinesa começaram a se apresentar com frequência nos E.U.A, e pode ter influenciado as praticantes da dança do ventre a fazerem essa fusão.
A fusão permite criar algo novo e diferente, como performances mais arrojadas na dança do ventre. Acredita-se que foi assim que os movimentos da dança chinesa se fundiram muito bem com os movimentos da dança do ventre.
Atualmente o Leque com véu de seda é a última moda entre as dançarinas de dança do ventre do mundo todo. A beleza encantadora dele, o efeito que proporciona quando movimentado com destreza e graciosidade é um ponto alto no show.
A dança com os fans (leques) é uma oportunidade para aqueles que querem experimentar a fusão dos movimentos da dança do ventre, com ritmo coreano ou japonês. Quando bem trabalhados, ficam maravilhosos!
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