Sendo explicada por várias lendas e suposições, uma delas diz que é uma dança em homenagem à Deusa Neit, uma Deusa Egípcia Guerreira. Ela simbolizava a destruição dos inimigos e a abertura dos caminhos. Uma outra, diz que na Antigüidade as mulheres roubavam as espadas dos guardiões do rei para dançar, com o intuito de mostrar que a espada era muito mais útil na dança do que parada em suas cinturas ou fazendo mortos e feridos. Dançar com a espada permite equilíbrio e domínio interior das forças densas e agressivas. Uma terceira lenda conta que na época, quando um rei achava que tinha muitos escravos, dava a cada um deles uma espada para equilibrar na cabeça e dançar com ela. Assim, deveriam provar que tinham muitas habilidades. Do contrário, o rei mandaria matá-los. Outra história remete à época de guerra entre turcos e gregos. Os otomanos teriam contratado algumas bailarinas para levarem vinho e dançarem para os soldados inimigos. Quando ficavam embriagados, elas deveriam pegar suas espadas e outras armas para dançar, facilitando o ataque. Uma outra lenda, diz que grupos de beduínos atacavam viajantes que passassem perto de seus territórios, no deserto, durante a noite, para roubar as mercadorias que transportavam. Os mercadores eram mortos e as mulheres beduínas ficavam com suas espadas. Para comemorar a vitória da tribo, elas dançavam exibindo-as como troféus.
O que é certo, porém, é que a bailarina que deseja dançar com a espada, durante a música. Hoje em dia, utilizamos a espada em nossas apresentações, demonstrando equilíbrio e habilidade em conjunto com os movimentos que devem ser realizados graciosamente. Numa performance com a espada precisa demonstrar calma e confiança ao equilibra-la em diversas partes do corpo, pontos de equilíbrio mais comuns: cabeça (realizando giros), queixo, ombro, quadril, coxa, cintura, peito, dorso das mãos e nas pernas com muita suavidade e precisão. Também é considerado um sinal de técnica executar movimentos de solo. É importante também escolher a música certa, que deve transmitir certo mistério. Não é aconselhável dançar um solo de Derbake com a espada, por exemplo. A música deve ser composta inicialmente de momentos lentos e no final acelerar. Um bom ritmo seria o “wahd wo” os momentos de marcações são ideais para se equilibrar a espada.
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